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  • Copaíba

    Copaifera officinalis Região nativa: região tropical da América Latina e África Ocidental Tipo: Árvore Altura: de 10 a 40 metros Uso: Medicinal, Cosmético, Combustível, Fotografia A copaíba é uma árvore de grande porte que chegando a até 40 metros de altura e pode viver por até 400 anos. Também conhecida como pau-de-óleo e copaibeira, seu nome vem do termo tupi kupa'iwa que significa "Pau-de-óleo" ou “pau de depósito”, ambos em referência ao óleo extraído de seu caule. HISTÓRIA As árvores são encontradas em todos os trópicos, mas com maior incidência no Brasil, onde 16 espécies têm ampla distribuição. É uma árvore magnífica encontrada em áreas de transição do cerrado para a floresta latifoliar. Esse óleo-resina tem sido utilizado desde a época da chegada dos portugueses ao Brasil na medicina tradicional popular e silvícola para diversas finalidades. O óleo de copaíba com suas propriedades medicinais era utilizado para curar feridas de guerreiros após batalhas pelos índios latino-americanos e, também, para passar no coto umbilical de recém nascido. Dizem que este conhecimento veio da observação de que alguns animais feridos se esfregavam intencionalmente ao tronco das copaíbas para cicatrizar suas feridas. Através destas observações o uso da resina e do óleo de copaíba começou a se popularizar pelos freis jesuítas, viajantes e historiadores que disseminavam essas histórias. A primeira citação sobre o óleo de copaíba, provavelmente foi em 1534, quando Pethus Martins publicou uma carta ao Papa Leão X, que os índios usavam um remedio com o nome de copei. Na mesma época, o jesuíta José Acosta, publicava sobre os benefícios de cura e poder de cicatrização do óleo. Em meados do século XVI, Pero de Magalhães descreveu a eficácia do óleo de copaíba como analgésico e cicatrizante que tornou a planta conhecida em todo o mundo. Em 1648 a planta recebeu sua primeira descrição de aspectos morfológicos, com desenho e, também, recebeu o nome de copaíba, em um trabalho conjunto de MarcGrave e Piso. O primeiro ato regulamentando a extração da árvore foi feito pelo governo imperial em 1818, com o objetivo de minimizar a derrubada que vinha sendo feita de forma desenfreada. A partir deste ato a extração passou a ser permitida apenas pelo governo. Hoje se encontra como um dos mais importantes produtos naturais comercializados, sendo também exportado para Estados Unidos, França, Alemanha e Inglaterra. USO A copaíba (Copaifera sp) fornece o bálsamo ou óleo de copaíba, um líquido transparente e terapêutico, que é a seiva extraída mediante a aplicação de furos no tronco da árvore até atingir o cerne. O óleo da copaíba é, na verdade, um óleo resina, líquido transparente, viscoso e fluido, de sabor amargo com uma cor entre amarelo até marrom claro dourado. Cada árvore é capaz de liberar cerca de 55 litros de oleoresina. A extração do óleo deve ser realizada de forma adequada, para não prejudicar a vida da árvore. Atualmente, muitos fornecedores adotam o cuidado de realizar esta prática de forma sustentável e não agressiva, para evitar o desmatamento e possibilitar a recuperação da árvore para nova retirada de óleo. O óleo é retirado com o auxílio de um trado, que perfura o tronco, sem prejudicar a árvore. A extração do óleo de copaíba deve ser realizada em árvores antigas, com mais de 100 anos, e que possuam galhos secos no topo. Árvores novas não possuem óleo e podem ser gravemente prejudicadas caso sejam perfuradas. Quando o tronco é perfurado, o óleo começa a escorrer através do orifício e é recolhido em um recipiente. Após a coleta, o orifício deve ser vedado, de preferência com argila, para que não ocorram infecções e ataques de insetos à árvore. Somente após a recuperação da árvore, a vedação é retirada e realizada nova colheita do óleo. Por essa razão, é importante o consumo racional e sustentável, buscando-se sempre marcas que tenham cuidados na extração. Conhecida como o antibiótico da mata, é uma das plantas medicinais mais usadas na Amazônia, principalmente para tratar inflamações. A partir da casca é produzida também a tintura. Age como como um agente anti-séptico, desinfetante e antimicrobiano para usos internos e externos em infecções bacterianas. A árvore é usada na restauração de áreas degradadas, pois se adapta bem em vários tipos de solo.atrai aves e mamíferos. Com crescimento rápido e propagação por semente razoavelmente fácil. Utilizada como fonte de madeira por ter uma consistência dura e lisa, é usada na construção civil e naval, assim como em móveis e cercas. Em algumas regiões, o chá da casca é bastante utilizado como anti-inflamatório. Em Belém, a garrafada da casca está sendo utilizada como substituto do óleo de copaíba. A casca entra na composição de todos os lambedores ou xaropes para tosse. Nos Andes do Peru é utilizado para estrangúria, sífilis e catarros. Os principais sesquiterpenos que constituem o óleo-resina de copaíba são: β-cariophileno, α-copaeno, β-bisaboleno, α-trans-bergamotene, entre vários outros. Estes conferem ações antiinflamatória, antibacteriana, antifúngica, antiedêmica, analgésicas, anti-séptica, cicatrizante, antitumoral, antiviral, germicida, expectorante, diurético. Possui ação contra contra o reumatismo, psoríase, hemorragias, moléstias de pele, urticárias, pneumonia, eczema, paralisia, cefaléia, picada de cobra, sífilis, leishmaniose, e também como antitetânico, antiblenorrágico, antileucorréico, cercaricida. Em doses habituais em geral não apresenta efeitos danosos, embora deva ser evitado por grávidas e buscar sua ingestão junto a algum alimento leve. A super dosagem pode provocar náuseas, vômitos, diarreia, cólicas intestinais e Exantema. É ainda, como combustível para clarear a escuridão da noite, substituindo a função do tradicional óleo diesel nas lamparinas. Na indústria, esse óleo pode ser usado para fabricação de vernizes, perfumes, farmacêuticos e até para revelar fotografias. REZA A LENDA Há muito tempo atrás aconteceu um causo que virou a lenda de Curibá e Jaricó Copaíba. Curibá era um homem simples; com um coração muito bom, porém ele não sabia fazer algumas coisas que seus companheiros faziam com facilidade, tipo jogar bola, caçar ou pescar. Quando o grupo saía pra mata, a fim de caçar ou pescar, todos voltavam com suas sacolas cheias de peixes, e o pobre Curibá vinha sempre com as mãos abanando. Por este motivo, todos faziam piadas com o seu nome: “Hey Curibá, vai pescar ou dar banho na minhoca?”... “Curibá é melhor comprar o peixe no mercado para ter o que comer.” E caiam na gargalhada. Um dia, muito triste, Curibá foi pra mata, encostou-se no tronco de uma Copaibeira com muitos galhos, flores, repleta de sementes e ali começou a chorar. Suas lágrimas molharam as sementes e, de repente, de dentro de uma flor da majestosa Copaibeira surgiu um duende. Um homenzinho bem velhinho e simpático, com um chapéu verde-amarelo, uma longa barba fina que ia até o meio de sua barriga e um olhar amigo nos seus olhos. -“Aló, alô, aló! Chamou! Chamou?! Chegou o duende Jaricó! -Vim aqui para saber o motivo de tanta tristeza meu rapaz. Sei que é uma boa pessoa, não maltrata ninguém, ajuda quem precisa, então por qual motivo chora tanto? Curibá contou ao Jaricó o motivo de sua tristeza, das zombarias que faziam com ele, e o duende então lhe disse em tom solene: -Eu, Duende Jaricó Copaíba, vou deixar pra você, todos os dias, oito minhocas mágicas bem aqui neste buraco do tronco da Copaibeira, que vai fazer você pescar quantos peixes quiser. Só exijo uma coisa: leve pra casa só os peixes que precisar, mas se sobrar faça doação pro orfanato! Assim Curibá fez. Todos os dias pescava bastante e fazia o que Jaricó havia pedido. Este belo gesto tornou Curibá uma pessoa muita querida por todos, e as brincadeiras de mau gosto acabaram. Porém, seu cunhado, João Tarrafa, morria de inveja com o sucesso de Curibá. Um dia resolveu segui-lo e descobriu o segredo das minhocas mágicas. Por ser invejoso, resolveu roubá-las. Quando Curibá foi até o buraco da Copaibeira e não encontrou as iscas, ficou desesperado e chamou por Jaricó. Ouviu a voz do duende que dizia de maneira bem forte: -Oh Curibá, mesmo sem iscas corra até o rio e jogue o anzol. Vamos lá rapaz. Tenha Fé! Assim fez. Depois de um tempo sentiu que algo havia mordido o seu anzol. Pensou que fosse um peixe muito grande. Curibá lutou muito até que conseguiu tirá-lo da água e teve uma grande surpresa ao ver que não era um peixe e sim uma grande minhoca com a cara de João Tarrafa, que gritava e pedia pra sair dali. Então Curibá escutou novamente a voz do duende Jaricó: -Curibá, isto é um castigo pro seu cunhado João Tarrafa, pelo que ele te fez. Enquanto não pedir desculpas a você no laguinho do chafariz da praça, ele continuará uma minhoca, nojento e desprezado por todos. Depois disso, Curibá voltou a pescar e dava sempre uma parte do que conseguia para as crianças do orfanato. Seu cunhado, depois de pedir perdão em público por suas maldades, foi perdoado, mas passou a ser apelidado, pelo povo, de João Minhoca. Ainda nos dias de hoje, quando se encontra uma minhoca perto da milagrosa Copaibeira, a pessoa que a encontrou tem muita sorte na pescaria e sai dizendo, bem rimado: - "Bendito peixe, aló, alô, aló. Benditos amigos Curibá e Jaricó. Vou levar um peixe p'ra mamãe, Um p'ro irmãozinho e um p’ra vovó!" CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyta como as Rosas Classe: Magnoliopsida como as Hortências Ordem: Fabales como a Acacia Familia: Fabaceae Gênero: Copaifera Árvore do dossel ou emergente, decídua ou semi-decídua, de médio porte, tolerante à seca e indicadora de vegetação primária e em estágio avançado de regeneração na transição entre restinga e outros tipos vegetacionais da Bahia. Apresenta crescimento lento (cerca de 4 metros em 8 anos) O tronco é cilíndrico, tortuoso e geralmente curto. A copa é densa, globosa e ramificação racemosa. A casca, de coloração avermelhada (jovem) e marrom (adulta), apresenta 17 mm de espessura, sendo que a casca interna, rosada, exala resina de sabor amargo. As folhas são compostas, alternas, paripinadas, com folíolos medindo 4 a 5 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura. A folhagem nova, cor rosa-clara é muito decorativa e importante para identificação. As flores estão dispostas em inflorescência paniculadas, terminais, multiflorais com média de 125 flores. As flores são hermafroditas, branco-esverdeadas a rosadas, medindo 0,5 cm de diâmetro. As pétalas são ausentes e o cálice é formado por quatro sépalas livres. Têm odor intenso, doce e suave desde a abertura, possuem néctar e são efêmeras apresentando senescência a partir do segundo dia. O fruto possui 4 a 5 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura, é uma vagem seca, unispermo, deiscente, estipitado, de coloração vermelha (jovem) e marrom (maduro). A semente tem 10 a 19 mm de comprimento por 7 a 10 mm de largura, apresentando coloração marrom, de formato elipsóide, envolta parcialmente por um arilo alaranjado. As sementes têm, armazenadas no cotilédones reservas amilóides, proteínas e óleos em abundância. Produtos Magna Mater com Copaifera officinalis REFERÊNCIAS https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/copaiba https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000400016&lng=pt&tlng=pt http://www.naturezaonline.com.br/natureza/conteudo/pdf/ http://wibajucm.blogspot.com/2015/07/a-lenda-de-curiba-e-jarico-copaiba.html Monografias impressas pelo Núcleo Espírita Labor, Fé e Amor - Araxá, MG https://naturdata.com/especies-portugal/taxon/0@1-plantae:magnoliophyta:magnoliopsida:fabales:fabaceae/

  • Fases e Lua

    “A Lua enluarada ilumina o pé da estrada” .. A Lua… Satélite natural da Terra que tanto inspira os poetas quanto os sonhadores! Existem muitas teorias sobre como surgiu a Lua, a mais aceita diz sobre um grande impacto que a Terra sofreu onde um pedaço que se soltou virou a Lua. Pesquisas feitas pela Nasa também abrem a hipótese dela ter sido formada da mesma forma e pelos mesmos materiais que a Terra. Mas o certo é que ela está sempre lá no céu, nos acompanhando, mesmo quando não podemos vê-la! Desde crianças sentimos uma atração pela Lua, como um lugar de fantasia que está perto e mesmo assim inalcançável! Onde moram um dragão e um cavaleiro que travam uma luta eterna. Durante anos grandes potências mundiais travaram um corrida por qual seria o primeiro país a pisar na Lua, ela era vista como o grande prêmio a ser alcançado através da conquista da tecnologia necessária para voar no espaço. Em 1969 o EUA transmitiram para as televisões de todo o mundo como um grande espetáculo, a primeira alunissagem (como é chamado o pouso na Lua). As imagens mostravam o astronauta Neil Armstrong dando os primeiros passos sobre a superfície lunar. Até hoje esta viagem é alvo de muitas discussões e polêmicas aumentando ainda mais o fascínio e o mistério que envolve nosso satélite. A lua está a cerca de 384.400 quilômetros de distância da Terra, esta distância muda muito rapidamente, cerca de 75 metros por segundo ou mais de 1000 km em 6 horas, um dos principais motivos para isso acontecer é o fato de sua órbita não ser circular. O modo com a vemos no céu muda a cada ciclo de 7 ou 8 dias, são as fases da Lua. Isso acontece em decorrência da sua posição em relação ao Sol e ao nosso planeta. São quatro fases: nova, quando não a vemos no céu; crescente quando ela parece um sorriso na noite e, como o próprio nome diz, vai crescendo; Cheia, quando está em seu ápice, redonda e brilhante e minguante quando começa a diminuir até sumir voltando a ficar na fase de nova. Existe entre a Lua e a Terra uma força gravitacional que a mantém em órbita, esta força influencia também a gravidade da Terra. A força age de formas diferentes de acordo com sua fase, alterando as marés e influenciando o crescimento das plantas. Há quem diga que ela interfere no crescimento dos cabelos e até no momento do parto. Muitas datas comemorativas são determinadas a partir da fase da Lua, como a Páscoa, por exemplo, que é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre depois do equinócio da Primavera. A Lua era uma ferramenta importante para nossos antepassados marcarem a passagem do tempo, e por muito tempo foi usado o calendário lunar. Cada fase é um ciclo com características diversas e ao fim de 4 fases tudo começa novamente em um ciclo regular. Temos muito a aprender observando suas fases e internalizando seus ciclos. Entender o porquê de se plantar na Lua nova e colher na cheia. Como a maré alta fica ainda mais alta na lua cheia enquanto na nova quase não se nota diferença, tudo são ciclos! O que dizer ainda de seu mais ilustre habitante? Que em sua presença misteriosa nos ensina em silêncio, com sua espada de Luz, que devemos dominar e não matar o dragão. Ótima inspiração para olharmos para nossas luzes e nossas sombras, com coragem e humildade! Já dizia Cecilia Meireles em seu poema Lua Adversa: “Tenho fases, como a lua. Fases de andar escondida, fases de vir para a rua…” E como é você com a Lua e a Lua com você? Já brincou, cantou, dormiu, chorou, nadou, dançou, com ela? REFERÊNCIAS https://socientifica.com.br/qual-a-distancia-entre-a-terra-e-a-lua/ https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/mitos-verdades-sobre-chegada-homem-na-lua.htm https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/redacao/2019/02/04/lua-nasceu-de-materiais-da-terra-sugere-novo-estudo-da-nasa.htm https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/noticia/2014/11/cultivo-biodinamico.html

  • Cabelo Infantil

    Será que o cabelo das crianças são diferentes dos cabelos dos adultos e necessitam de cuidados específicos? A resposta é sim, com certeza! Quem nunca falou ou ouviu alguém contar sobre o fato de que, quando criança, o cabelo era de outra cor, ou era cacheado, ou liso e agora é o contrário? É muito comum que nosso cabelo mude com o passar do tempo e raramente mantemos o mesmo tipo de cabelo com que nascemos. O cabelo de um recém nascido possui estrutura diferente, não possuindo a parte interna chamada de medula que vai se formando à medida que a criança cresce. Também é comum que o primeiro cabelo do bebê caia nos primeiros meses de vida, sendo substituídos por fios chamados terminais que costuma já ser mais próximos de como os fios serão na fase adulta. Isto ocorre até aproximadamente os dois anos de idade. Outra característica comum nos bebês é que, assim como acontece com a cor dos olhos, a cor dos fios tendem a ser mais claros ao nascer já que o organismo ainda está começando a produzir os pigmentos. Estes fatores em conjunto deixam os fios mais finos e sensíveis, por isso requerem cuidados específicos. Os produtos usados devem ser próprios para o uso infantil, pois possuem fórmulas mais suaves e livres de substâncias alergênicas. No caso de crianças até dois anos, não é necessário lavagens frequentes, já que costumam se sujar e suar menos. No entanto é bom observar cada caso, já que existem crianças que têm a característica de suar muito na cabeça ou são mais ativos e acabam colocando a mão de comida, terra, areia na cabeça. Por isso vale ressaltar que lavar os cabelos não é prejudicial, só se devem tomar alguns cuidados como deixar a água morninha, evitar o contato dos produtos com os olhos e boca, além de secar bem com uma toalha macia. Nas crianças acima de dois anos, ainda são necessários cuidados, especialmente na escolha dos produtos evitando artigos de uso em adultos, que podem causar irritações e conter ativos que se acumulam nos fios deixando-os com aspecto pesado e sem brilho. Para estes maiorzinhos já podemos observar o tipo do cabelo e procurar produtos específicos para cachos, crespos, ou lisos, por exemplo. Até atingir a puberdade, quando os fios atingem sua maturidade estrutural e de pigmento, é importante evitar de deixar os pequenos dormirem ou prenderem os cabelos molhados, pois este hábito pode traumatizar os bulbos e favorecer a quebra. O uso do secador também, deve ser evitado, mas se necessário seu uso esporádico, use na temperatura morna ou fria e mantenha uma distância de 30 centímetros do couro cabeludo. O uso de químicas é totalmente desaconselhável, além do fato que a exposição a este tipo de produtos, podem causar irritações, alergias e até queimaduras. Também existe um fator emocional, pois as crianças nesta idade estão formando sua segurança e auto estima e por isso devem ser estimuladas a se aceitarem como são com consciência de suas belezas e livre de julgamentos preconceituosos e ditaduras estéticas. https://revistacrescer.globo.com/VOCE-E-A-MELHOR-MAE/noticia/2015/05/o-cabelo-do-bebe-pode-mudar.html https://www.uol.com.br/universa/conteudo-de-marca/2019/10/02/salon-line-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-cuidados-com-o-cabelo-infantil.htm

  • Sais

    Quem nunca ouviu falar daquele marcante banho de mar que nos lavou a alma? Como já compartilhado na publicação anterior (escalda pés) a utilização do sal para banhos, de banheira ou não, e escalda pés é um meio milenar de limpeza dos campos físicos e energéticos. Muitos de nós aprendemos essa prática com nossas avós, naquele dia em que não se sentiu bem durante a infância, e ela te banhou com um preparo de água morna, sal grosso e alecrim do jardim. Essa prática também é muito indicada para a limpeza dos ambientes, como o chão de nossas casas, organismo vivo que nos acolhe. A associação das ervas e/ou das flores com o sal grosso tem a combinação perfeita para um profundo banho renovador, semelhante àqueles que experimentamos no mar ou na água corrente, como de uma cachoeira. As ervas, tais como alecrim, arruda, são conhecidas como fortes meio de limpeza energética. Já as flores, como Macela, camomila, jasmim, lavanda e rosas, acrescenta com sua sutileza para nos acolher e nutrir. Nesse sentido, a canela complementa a ação com sua capacidade de proteção energética, somado ao doce do açúcar, o qual é indicado para o preenchimento dos campos sutis. Com esse entendimento, é possível escolher sais de banho que se encaixam melhor aos processos que estamos vivenciando e qual nossa intenção ao nos banhar. Por fim, a natureza é intuitiva e nos conecta com aquilo que vibramos e criamos abertura. Por isso é uma valiosa oportunidade a conexão profunda com nossa intenção ao realizar essas prática de cuidado. Nesse momento, é possível fazer uma prece verdadeira e sentir-se conectado consigo mesmo. Também podemos imaginar um grande sol dourado nos banhando, preenchendo cada espaço do nosso corpo: onde a água leva tudo aquilo que não nos pertence mais e o sol nutre e preenche todo o espaço que se abre para o novo que está por vir. Bom ritual e bom banho a todos que se sentirem confortáveis com essa prática! Texto de Vitória Leão

  • Escalda pés

    O bom e velho escalda pés da vovó, quem é que não gosta? É uma prática terapêutica milenar. Existem registros do seu uso que datam de mais de 2000 anos. Os essênios já o utilizavam e podemos encontrar passagens na bíblia como a “Cerimônia do Lava-pés” e no conto de Gibram Kalil Gibram onde Miriam oferece sua bacia de prata para lavar os pés de Jesus. Apesar de hoje esta prática não ser muito usada, esse ato simples, tão utilizado pelos nossos antepassados, de mergulhar os pés em uma bacia é um poderoso método para revigorar e aliviar tensões do dia a dia. Já é comprovado pela ciência que o sal grosso, assim como o bicarbonato de sódio, são condutores de eletricidade. Estudos de Biofísica indicam que 64% do corpo humano é composto por solução salina, essencial para a sobrevivência de nossas células, que dependem dela para as atividades elétricas e magnéticas. A soluções salinas apresentam íons condutores de energia elétrica. Em contato com os pés os íons dispersos induzem a migração dos íons das células do corpo para o meio. Essa migração iônica pode causar então alterações fisiológicas em vários níveis do organismo: celular, tecidual, segmentar e sistêmico. De acordo com a medicina chinesa existem terminações nervosas nos pés que estão associadas aos diversos órgãos do corpo humano. A pressão e o aquecimento desses pontos causam um reflexo imediato no equilíbrio energético de todo o corpo. É por isso que o escalda pés é especialmente indicado para quem pratica corrida ou ficam por longos períodos em pé, pois, cuidando bem dos pés, é possível obter sensações de bem-estar, relaxamento e benefícios para todo o corpo. É indicado para tratar estresse, nervosismo, micoses, dores nas pernas, cansaço, problemas de circulação, calos e até mesmo gripes e resfriados. Melhora a microcirculação e aumenta a oxigenação das células. Tem efeito analgesico aliviando dores musculares e nos ossos. Existem, no mercado, várias opções de sais misturados com ervas para vários fins, mas é possível fazer misturas em casa de acordo com a necessidade. É comum o uso de sal grosso, mas mesmo o fino pode trazer benefícios, também se pode usar o sal amargo (sal epson), o bicarbonato ou outros tipos de sal. Relaxe e aproveite!! https://www.ecycle.com.br/1976-escalda-pes https://aarteverde.wordpress.com/2015/07/20/escalda-pes-historia-e-beneficios/ https://namu.com.br/portal/estetica/maos-e-pes/escalda-pes/

  • Girassol

    Helianthus annuus L. “Talvez você saiba que a peônia pertence a Jeannin, a malva rosa pertence a Quost, mas o girassol é meu.” Vincent van Gogh em carta de 1889 Origem: América do norte e central Altura: até 3 metros Usos: ornamental, alimentício, cosmético, medicinal e terapêutico. Girassol é o nome comum das ervas anuais e vivazes de um gênero Helianthus da família das Asteráceas. Das 67 espécies do gênero, a mais comum é o Helianthus annuus L. São plantas anuais originárias da América do Norte e Central. Caracterizam-se por apresentarem caule grosso e robusto, de coloração esverdeada. Seu nome, muito apropriado, vem da característica que a planta tem de ir girando para o lado que o Sol se move. HISTÓRIA Os girassóis foram um dos alimentos sazonais vitais dos índios do oeste americano que fabricavam farinha com as sementes há 2 ou 3 mil anos atrás. Os índios hopis aprenderam a extrair corantes azuis, pretos e vermelhos das sementes e os utilizavam em ricas pinturas corporais e também para tingir tecidos e cerâmicas. Eles utilizavam as partes fibrosas das folhas e caules para produzir tecidos e cestos. O girassol foi introduzido na Europa durante o século XVI. Pela sua adaptação à Estepe do Sudoeste, o girassol adquiriu popularidade na Rússia desde o princípio do século passado. Este país é hoje o maior produtor e exportador do mundo.A difusão do girassol no Leste Europeu deveu-se à falta de outros óleos e a particularidade de congelar a baixas temperaturas. Dodonaeus a denominou em 1568 como Chrysantemum peruvianum, pois acreditava, erroneamente, que a planta procedia do Peru, mas sua origem, na verdade, é a América do Norte. A sua difusão pela América Central e do Sul é relativamente recente, mas conquistou uma larga área devido a sua alta resistência e fácil adaptabilidade. USO Antigamente a planta era cultivada como ornamental, mas a partir do século passado adquiriu valor comercial. No plano medicinal, os Zunis a utilizavam para as mordidas de serpentes com campainha; os Dakotas a utilizavam para as dores no peito, os Pawnees a integravam nas preparações durante a gravidez para que o bebê fosse sadio; os Cochitis utilizavam o suco fresco das hastes para curar as feridas. No plano alimentar, o girassol era considerado como essencial e pequenos biscoitos eram confeccionados para serem comidos a fim de aliviar instantaneamente o cansaço. As sementes de Girassol contêm de 20 a 25% de proteínas. Essa proteína é relativamente bem equilibrada quanto à sua composição em aminoácidos, e ela é particularmente rica em isoleucina e triptofano, dois aminoácidos essenciais. Ela tem também uma boa presença em metionina e em cisteína, dois aminoácidos deficientes tanto no milho como na soja. As sementes são ricas em óleo contendo pelo menos 30 % e chegando algumas variedades a ter quantidades superiores a 50 %.O óleo refinado é comestível e alguns consideram a sua qualidade equiparável à do azeite de oliva. O óleo de girassol é uma fonte importante do AGE ácido linoleíco e de vitamina E. Pode ser utilizado a frio diretamente sobre os alimentos, em molhos para saladas, maioneses, etc. Entra ainda na composição de numerosas margarinas e cremes, em combinação com outros componentes de mais elevado ponto de fusão. É muito utilizado em artesanato para fazer sabonetes e velas. Com o resíduo sólido que sobra da extração do óleo das sementes é feito ração para a alimentação animal. As sementes cruas são usadas nas misturas destinadas à alimentação das aves e, tostadas, são usadas na culinária na alimentação humana. É utilizado como remédio caseiro para muitas doenças, no combate de doenças de garganta, pele e pulmões e na cicatrização de feridas. Na América do Sul adiciona-se sumo de flores e sementes ao vinho branco para funcionar como remédio contra doenças e eliminar a pedra do rim e da vesícula. As raízes de uma espécie, chamada pataca, são comestíveis e podem ser consumidas cozidas ou assadas. Recentemente tem-se insistido sobre o valor farmacológico das flores e do caule do girassol, que são empregados em forma de tintura alcoólica no combate das febres e no tratamento de feridas. O girassol por ter suas raízes do tipo pivotante, promove reciclagem de nutrientes e após secar deixa uma matéria orgânica rica no solo; as hastes podem originar material para forração acústica e junto com as folhas podem ser ensiladas e promove adubação verde, devido a seu desenvolvimento inicial rápido é considerado um agente protetor de solos contra a erosão e a infestação de invasoras. Por isso é recomendado para rotação de culturas. REZA A LENDA O Girassol está presente na mitologia grega onde se conta que Clítia ou Clície, era uma ninfa que estava apaixonada por Hélio, o Deus do Sol. Quando este a trocou por Leucotéia, Clície começou a enfraquecer. Ela ficava sentada no chão frio, sem comer e sem beber alimentando-se apenas das suas próprias lágrimas. Enquanto o Sol estava no céu, Clície não desviava dele o seu olhar nem por um segundo, mas durante a noite, o seu rosto virava-se para o chão, continuando então a chorar. Com o passar do tempo, os seus pés ganharam raízes e a sua face transformou-se numa flor, e continuou seguindo o sol. A Mitologia grega conta que assim nasceu o primeiro girassol. Ele também aparece em mitologias dos índios brasileiros: A lenda conta que, certa vez em uma tribo, nasceu uma indiazinha com cabelos claros, quase dourados. A tribo ficou agitada com a novidade, pois nunca haviam visto nada parecido. Assim, a menina foi chamada de Ianaã, que significava a deusa do Sol. Todos adoravam Ianaã, os mais fortes e belos guerreiros da tribo e da vizinhança não resistiam aos seus encantos. Porém, ela recusava seus cortejos, dizendo que ainda era muito cedo para assumir um compromisso. Certo dia, a indiazinha estava brincando alegremente e nadando no rio, quando sentiu os raios de sol enviados a ela como se fossem dois grandes braços, acariciando sua pele dourada. Foi o momento em que o Sol tomou conhecimento daquela menininha tão linda e se apaixonou incondicionalmente por ela. Ianaã também amava o Sol e todas as manhãs ela o esperava nascer com muita alegria. Ele aparecia aos poucos e o primeiro sorriso, assim como os raios dourados e morninhos, eram direcionados para ela. Era como se estivesse dizendo: – Bom dia, minha linda flor! Não era só o Sol que gostava da indiazinha, ela era amiga da natureza. Por onde passava, os pássaros voavam e pousavam em seus ombros. Ela os chamava de amiguinhos e os beijava. Tragicamente, um dia a pequena índia ficou triste e adoeceu, quase não saia da choupana. O Sol, apaixonado e sentindo sua falta, fazia tudo para alegrá-la, mas não tinha nenhum resultado. Infelizmente, ela não resistiu e morreu. A mata ficou em silêncio total, o Sol não apareceu e toda a aldeia ficou triste. O povo da tribo se esvaiu em lágrimas e enterraram Ianaã próxima ao rio que ela tanto amava. O Sol derramou muitas lágrimas até que, certo dia, resolveu aparecer na terra onde a índia amada estava sepultada. Após muitos meses, nasceu uma planta verdinha, que cresceu e desabrochou uma linda flor redonda, com pétalas amarelas e o centro formado por sementes escuras. A flor ficava voltada para o Sol desde o amanhecer, até o crepúsculo vespertino. Durante a noite, ela se pendia para baixo, como se tivesse adormecido. No início do novo dia, acordava pronta para adorar o Sol e ser beijada e acariciada por seus raios. As sementes viraram alimento para seus amados amiguinhos. Essa linda flor, recebeu da tribo o nome de girassol. CURIOSIDADE Van Gogh pintou uma série de quadros com girassóis, seu plano era produzir uma dúzia de painéis em azul e amarelo para pendurar na Casa Amarela de seu amigo Paul Gauguin, com quem acabou brigando. Dizem que foi depois desta briga que Van Gogh cortou sua própria orelha. Ele acabou suicidando com um tiro no peito e foi encontrado morto ao lado de uma pilha de pinturas de girassóis. Pouco mais de um século depois, seu quadro “Vaso com Quinze Girassóis” foi vendido por um preço recorde de quase 40 milhões de dólares! CARACTERÍSTICAS Ordem: Asterales como a lobelia Família: Asteraceae como o milefolium e a alcachofra Gênero: Helianthus Espécie: H. annuus As formas mais altas medem até 3 metros. As folhas são alternadas, em forma de coração, ásperas e peludas. O grande capítulo solitário, pode medir quase um metro de diâmetro, tem ligulas amarelas que rodeiam um disco central, flósculos ou flores individuais de cor amarela, vermelha ou purpura, segundo a espécie. O girassol comum, Helianthus annuus, é a espécie mais importante do ponto de vista comercial. A planta não apresenta ramificação e, na extremidade do caule, forma uma grande inflorescência conhecida como capítulo. A altura da planta pode chegar a 180 centímetros e o diâmetro do capítulo a mais de 25 centímetros. Cada capítulo pode conter em média 1.000 flores hermafroditas, isto é, têm os dois sexos na mesma flor. No entanto, na maioria das variedades e dos híbridos de girassol não ocorre a fecundação na mesma planta, porque é auto-incompatível. Produtos Magna Mater com Helianthus annuus REFERÊNCIAS https://paisagismodigital.com/noticias/?id=lenda-do-girassol-uma-historia-de-amor-%7C-paisagismo-digital https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/girassol https://www.wemystic.com.br/lenda-do-girassol-conheca-diferentes-versoes/ LAWS, Bill – 50 Plantas que Mudaram o Rumo da História – Rio de Janeiro - Ed Sextante 2013 http://www.cpra.pr.gov.br/arquivos/File/Girassol.pdf https://nplantas.com/girassol-descricao-botanica/

  • Atividades para o Inverno

    Apesar do inverno no Brasil ser menos rigoroso que nos países de zonas temperadas, o frio ainda está presente. Muitas vezes as baixas temperaturas nos deixa com mais preguiça e a vontade mesmo é de ficar debaixo das cobertas vendo um filminho… Mas existem atividades que podemos fazer dentro de casa e que podem nos ajudar a aquecer e nos entreter! Os dias frios são ótimos para fazer artesanato com lãs, tricô, crochê, tapeçaria...São várias opções. A textura dos novelos é agradável e esquenta. Desenroscar novelos é uma ótima atividade motora, desenvolve a paciência e, enquanto desembola a linha, podemos encontrar soluções que nem imaginávamos para outros problemas! E ainda podemos fazer com as crianças! Se tiver um cantinho livre coloque um tapete ou cobertor no chão e aproveite para se alongar, tire os sapatos e as meias e deixe os dedos respirarem: mexa o pé e os dedos e estique o corpo. Valem algumas posições de yoga que conheça ou mesmo deitar e se espreguiçar e, depois, em pé ou sentado, praticar alongamentos convencionais, esticando os braços e as pernas, rodando vagarosamente o pescoço. Ah! nesse exercício, não se esqueça de deixar a boca relaxada e discretamente aberta, para não forçar a musculatura das cordas vocais! No youtube se encontram vários tutoriais simples. Falando em internet, que tal aproveitar para aprender a cozinhar algo bem gostoso? O forno aceso ajuda a aquecer o ambiente e você pode aproveitar para chamar mais uma vez as crianças! Vale bolo, torta, biscoito… Invista em receitas mais complexas, com recheios e coberturas, ou faça biscoitos com vários formatos divertidos! Ainda no campo virtual, em épocas de isolamento social, pode-se marcar um chá com os amigos via teleconferência! Marque um horário, escolha um canal e abra uma sala de conversa e convide os amigos, aproveite para colocar o papo em dia e dar boas risadas na companhia de amigos e familiares. Mesmo com o isolamento é possível dividir (e multiplicar) o calor humano! No final do dia, nada de telinhas! Um bom livro com a aquele chá gostoso, ouvindo aquela música maravilhosa. E antes de dormir uma boa pedida é um banho quentinho. E se tiver banheira em casa, um bom banho com ervas pode ser revigorante. Não tem a banheira? Sem problema! Basta fazer um chá com as ervas e tomar um bom e velho banho de caneca! Outra boa opção é um escalda pés. Mas essa é uma ideia tão boa, que merece um dia só para ela! Aguarde!"

  • Abhyanga!

    É uma massagem do Ayurveda (sistema milenar de saúde integrativa) literalmente traduzida como oleação das partes. Oleação esta que, quando feita de maneira adequada, utilizando óleos vegetais prensados à frio e com características escolhidas para cada pessoa, favorece o equilíbrio entre os elementos do nosso corpo e os elementos do meio ambiente. Esse equilíbrio por sua vez pacificar os doshas em possível desarmonia e promove a integração com a natureza, através de nossos 05 sentidos. Essa prática de limpeza e nutrição nos ajuda a estabelecer um contato terapêutico com nosso próprio corpo com grande facilidade no dia a dia . Assim, diminuímos a dependência de elementos externos, facilitando a propriocepção e promovendo bem estar físico, emocional e mental. A automassagem é pois, um belo caminho para o autoconhecimento, autocura e manutenção da saúde. “Saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social completo e não meramente a ausência de doenças” OMS – Organização Mundial da Saúde De acordo com o Ayurveda, onde existe harmonia há saúde, se existe desarmonia, há doença. Já imaginou, uma ferramenta que permite trazer mais relaxamento para o seu dia a dia com suas próprias mãos? Ao fazer a auto massagem, aperte e acolha seu corpo, procure pontos tensionais, faça carinho nas partes mais sofridas. Fazendo essa busca diariamente, dificilmente as dores ficarão acumuladas e você evitará enxaquecas tensionais, medos, ansiedades infundadas, desequilíbrios comportamentais, alimentares e relacionais, entre muitos outros benefícios. Para um bom efeito da Abhyanga, usamos sempre óleos vegetais e mornos, medicados com ervas que melhoram a digestibilidade do óleo e trabalham as forças da nossa natureza interna em sintonia com a natureza do nosso entorno. De acordo com o Ayurveda, a pele é uma grande boca. Cuide do que passa por ela, assim como você cuida dos alimentos que ingere. A auto oleação é um banho de nutrição! Escolha um espaço tranquilo, sem movimentação de pessoas, limpo e organizado. Observe a luz do ambiente, quem sabe uma luz de velas? Uma música relaxante é interessante, ou mesmo o silêncio. Cuidando de si como merece, você ficará mais forte para cuidar do mundo à sua volta. Texto de Clarissa Schembri

  • Bebidas para o inverno

    Estamos no inverno. Dias e noites mais frios, oportunos para uma bebida mais quentinha. Uma possibilidade de regozijo em qualquer momento. Uma pausa meditativa. Experiências. o borbulhar da água te chama para a ação presente; o cheiro exalado te inebria; a fumaça te chama para a presença suave; o toque quente da xícara te acolhe; e o paladar te envolve e aquece. Em meio a tamanha inspiração, em um período em que deparamos com tantos convites, muitos deles desafiadores, compartilhamos algumas sugestões que, além de uma pausa mental, são cuidados restauradores também para sua saúde física. Não é possível frequentar os muitos cafés, com suas delícias espalhados pelas cidades? Vamos trazer essas bebidas quentinhas para nossas casas! São várias as opções, desde as mais simples, até bem elaboradas, leves ou bem calóricas, atendendo todos os gostos! As mais tradicionais são as com café, um bom capuccino ou café com creme, mas lembre-se que a cafeína no período da noite pode atrapalhar o sono. Existem várias opções com leite: chocolates quentes, leite com canela e queimadinhas. (e fica uma dica: uma colherinha de amido de milho deixa o chocolate quente mais cremoso) A mistura de especiarias ao leite pode trazer agradáveis surpresas e, para quem preferir, pode-se usar leites vegetais que são mais nutritivos e de fácil digestão. Outro clássico são os chás, simples e rápidos de fazer, aquecem e trazem benefícios para a saúde. Alguns são especialmente recomendados para o inverno como de gengibre, de abacaxi, hortelã ou canela. Chai latte indiano Ingredientes 1 copo de água 3 colheres (sopa) de chá-preto 1 copo de leite ½ gengibre ralado 2 unidades de cardamomo 2 pauzinhos de canela 2 grãos inteiros de pimenta preta 4 colheres (sopa) de mel Quentão de frutas 1/3 de xícara (de chá) de açúcar demerara/cristal/refinado/mascavo 4 unidades de cravo-da-Índia 1 unidade de anis estrelado 1 colher (de sopa) de gengibre ralado 3 rodelas finas (de até 2mm) de limão taiti sem a casca e sem as sementes 2 e 1/2 xícaras (de chá) de água 1/2 xícara (de chá) de abacaxi bem picadinho 1/2 xícara (de chá) de maçã gala (ou fuji) bem picadinhas Chá verde com gengibre 1 xícara (de chá) de água 1 saquinho de chá verde 1 rodela de gengibre 1 pau de canela (pequeno) Gotas de limão E para acompanhar, uma leitura inspiradora, uma música envolvente, um delicioso escalda pés com ervas aromáticas Corpo quente, alma aquecida, coração enternecido!! SImplesmente aquecer.

  • DIA 26 DE JULHO É DIA DA AVÓ

    SHAMPOO DE LAVANDA E VIOLETA (Cabelos Brancos/ Sulfate Free) Indicado para cabelos brancos e grisalhos. Possui propriedades antioxidantes que protegem contra danos causados pela radiação solar e matizantes que reduzem o tom amarelado dos cabelos brancos. Base livre de sulfatos, limpa sem retirar o óleo protetor natural dos fios. Pode ser usado como único shampoo ou alternado com outro, de acordo com a necessidade. Não contém petrolatos, parabenos, corantes ou fragrâncias artificiais. Perfumado com fragrância elaborada com composto de óleos essenciais formulados exclusivamente para a linha capilar Magna Mater.

  • Cúrcuma

    Curcuma longa Família: Zingiberaceae Origem: Ásia Altura:130 a 150 centímetros Uso: ornamental, culinário, cosmético, medicinal A cúrcuma, também conhecida como turmérico, açafrão-da-terra ou açafrão-da- índia, é uma planta herbácea originária da Índia e do sudeste da Ásia, de nome científico Curcuma longa é uma planta herbácea da família do gengibre. Da sua raiz seca e moída se obtém uma especiaria homónima, utilizada como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos. HISTÓRIA A Cúrcuma (Curcuma longa) é originária da Índia e Sudeste Asiático, foi introduzida no Brasil há mais de 3 séculos, sendo amplamente cultivada para finalidade alimentar ou condimentar. Esta planta era utilizada na Índia desde 610 a. C., como corante para lãs, e ao longo da história foi usada também para colorir partes do corpo. É empregada como corante de alimentos em todo o mundo, principalmente como corante natural, como por exemplo, nas margarinas, queijos e temperos, sendo um dos componentes do "curry", usado na gastronomia indiana. Nativa da Ásia, a cúrcuma é cultivada há mais de dois mil anos em países como Índia, China e no Oriente Médio. Imigrantes a espalharam pelo mundo, mas foi nas regiões úmidas e tropicais que ela melhor se adaptou e proliferou. O nome cúrcuma provém do sânscrito kuṅkuma, através do árabe كركم, curcum ou do hebraico כרכֹם carcom. A palavra turmérico, por sua vez, tem seu primeiro registro no século XVI, oriunda do latim terra meritare, ou "terra meritória”. CURIOSIDADE Apesar de receber no Brasil o apelido de açafrão-da-terra, a cúrcuma é diferente do açafrão. São duas plantas, e temperos, completamente diferentes. O açafrão, também chamado de açafrão verdadeiro é uma especiaria extraída do estigma das flores da planta de nome científico Crocus sativus, originária da região do Mediterrâneo, tem um valor muito alto, (sendo considerado o condimento mais caro do mundo!) já que são necessárias 150 mil flores para se obter um quilo de açafrão seco - e os estigmas dessas flores precisam ser extraídos manualmente. REZA A LENDA No Egito, “reza a lenda”, que Cleópatra usava o açafrão em seus banhos como forma de atrair seus amantes. Já Alexandre o Grande, da Macedônia, o usava como anti-inflamatório para tratar suas feridas após inúmeras batalhas na conquista de outros reinos. USO O rizoma (caule de crescimento horizontal, geralmente subterrâneo) da cúrcuma é um dos ingredientes mais importantes do curry e várias outras masalas e compõe a base da culinária indiana e do Oriente Médio. Seu sabor pungente realça e dá cor aos alimentos. Também é usado na perfumaria e em produtos têxteis, como corante natural e também como planta ornamental: sua inflorescência é muito apreciada em arranjos florais pela duração. As folhas do vegetal são aromáticas e podem ser utilizadas na culinária. Elas podem ser empregadas para aromatizar receitas, o seu cheiro é semelhante ao da manga verde - elas servem também como embrulho para pratos como peixes assados e bolinhos de arroz. O prato indiano Patholi ou Kadabu, servido em festividades, utiliza as folhas longas de cúrcuma para embalar uma espécie de pamonha doce de arroz recheada de coco temperado com cardamomo. Rica em Ferro e manganes, a raiz é muito utilizada na medicina alternativa. Os principais componentes responsáveis pelo uso medicinal da planta são a curcumina e seus derivados. Por ser um princípio lipossoluvel, a ingestão da cúrcuma junto co algum alimento que tenha oleoso ou que tenha gordura potencializa sua absorção. Misturar ao leite ou leite de côco pode ser uma boa ideia! Outro potencializador da cúrcuma é a pimenta-preta (mais conhecida como pimenta-do-reino)! A bioperina, princípio ativo da pimenta-preta, potencializa a absorção da cúrcuma em mais de 20 vezes! O uso medicinal da cúrcuma é muito comum na medicina ayurvédica (sistema medicinal característico da Índia Antiga). É bastante conhecida por suas propriedades terapêuticas anti-inflamatória, antioxidante, analgésica e fortalecedora do sistema imunológico. É amplamente estudado para prevenção de diversas condições médicas. Diversos estudos relatam resultados positivos em relação à ação anti-inflamatória e antibacteriana na cúrcuma. As pesquisas revelam efeitos positivos em diversas formas de uso, como extratos, soluções e administração oral e intraperitoneal. A curcumina suprimiu uma grande variedade de micro-organismos em pesquisas in vitro, além de mostrar-se antiparasitária, antiespasmódica e estimular atividades de enzimas responsáveis pela digestão. Existem também experiências in vivo que mostram os potenciais efeitos anti-inflamatórios e antiparasitários da curcumina. De acordo com outra pesquisa, a curcumina também promove a desintoxicação do fígado e estimula a vesícula biliar a produzir bile. Pode ajudar a prevenir aterosclerose (o acúmulo de placas que podem bloquear artérias e levar a ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral), e auxiliar o tratamento de uveíte (uma inflamação da íris do olho). Ajuda a aliviar dores de dente e inchaços, auxilia no tratamento de gengivites e combate a bactéria que causa placa e cáries dentárias. CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Ordem: Zingiberales Família: Zingiberaceae Gênero: Curcuma Rizoma tuberoso, oblongo e palmado, aromática, sabor ardente e amargo REFERÊNCIAS https://www.oficinadeervas.com.br/conteudo/curcuma-muito-mais-que-condimento https://www.escoladebotanica.com.br/post/cúrcuma-uma-especiaria-cheia-de-história https://www.ecycle.com.br/3596-acafrao-curcuma http://www.drifabrini.com/home/a-verdade-sobre-a-curcuma https://olivre.com.br/a-cor-da-saude

  • Ayurveda - Doshas

    Tudo muda o tempo todo! Todos nós sofremos mudanças em cada hora do dia, cada estação do ano, cada etapa da vida! Através da sabedoria ancestral, o Ayurveda, traduzido por alguns como “ciência da vida”, nos apresenta caminhos para o autoconhecimento e melhor percepção do mundo que nos cerca. Assim, conseguimos alcançar o equilíbrio mesmo diante das constantes mudanças da vida: clima, idade, emoções, ou seja, tudo o que está constantemente nos influenciando e que, na correria do dia-a-dia não nos damos conta! A conquista desse equilíbrio dependerá da qualidade das transformações e adaptações que nos permitirmos. Para ajudar no entendimento de como todas essas forças internas e externas atuam em nosso corpo, o Ayurveda utiliza da linguagem dos elementos da natureza que estão no macro e microcosmos: espaço, ar, fogo, água e terra, que combinados formam os doshas Vata, Pitta e Kapha. Da junção do Espaço e do Ar temos o dosha Vata; do fogo e da água temos Pitta; e da água e da terra temos o dosha Kapha. Os doshas físicos, estão em constante movimento representando as forças do nosso organismo. Kapha representa os processos de anabolismo, cria tecidos, lubrifica nosso corpo, nos dá estrutura, cuida e acolhe, como a mãe terra. Pitta representa os processos de metabolismo, o grande fogo da transformação, da digestão e do fazer. É o nosso fogo. E Vata representa os processos de catabolismo, além de fazer toda a comunicação no aspecto intracelular e dos movimentos do criar, são nossos ventos. Quando existe um excesso ou falta de algum dos doshas, pode ocorrer um desequilíbrio que precisamos cuidar para não adoecer. Nos momentos em que estamos com o dosha Vata em desequilíbrio, a tendência é gerar agitação, ansiedade, frio, insônia e falta de chão. É preciso amornar, acalmar e acolher. O dosha Pitta, quando desequilibrado, gera muito calor, intolerancia, dor de cabeça, azia, queimação e ira! É preciso acalmar e refrescar. Já o Kapha, quando em excesso, gera letárgia, peso, preguiça, frio, digestão ruim, podendo chegar à depressão. Ficará muito bem se estimulado, aquecido, com doses de alegria. Precisa do sol! 4 Você consegue perceber se tem momentos do dia que fica mais Vata, Pitta ou Kapha? E no decorrer do ano? Você percebe essa diferença de estado de espírito e presença no decorrer das estações? O que costuma acontecer é que com o distanciamento da auto percepção, temos mais dificuldade em observar como essas forças atuam sobre nós, e acabamos agravando um dosha ou outro. Os excessos podem causar desconfortos, desequilíbrios, doenças, infelicidade e insatisfação. Uma das ferramentas mais conhecidas e eficazes que o Ayurveda nos presenteia, é a Auto Abhyanga (auto oleação). Essa prática consiste em fazer o uso de óleos vegetais medicados com ervas e óleos essenciais para o equilíbrio dos Doshas em desarmonia. TEXTO DE CLARISSA SCHEMBRI Conheça nossa Expreriência Doshas para escolher qual o óleo Dosha para você hoje.

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