top of page
Busca no site

201 itens encontrados para ""

  • Adubos Naturais

    Já conversamos um pouco sobre como preparar a terra e saber se ela está bem equilibrada. Agora vamos compartilhar algumas dicas de como incrementar a terra dos seus vasos ou canteiros! 🌱🙌 Para fazer um enriquecimento de nutrientes da terra temos muitos caminhos. Podemos adquirir em casas de jardinagem húmus, substrato ou esterco, além de vários fertilizantes prontos para todas as finalidades. Estes adubos são muito completos, mas nem sempre indicados para plantas alimentícias, deve-se ficar atento aos rótulos. Uma maneira segura e barata é aproveitar o que já temos em casa, o que traz benefícios econômicos e para o meio ambiente! ☀️ O que consideramos como lixo do dia a dia pode se transformar em excelentes adubos para nossas plantas! A maioria dos resíduos de nossa alimentação são excelentes adubos.Para aproveitar restos de alimentos podemos ter em casa uma composteira ou um minhocário. Ambos possuem tutoriais bem simples na internet ensinando como construí-los ou podem ser comprados prontos. A diferença deles é que o minhocário possui algumas restrições de reaproveitamento, como cascas de cítricos e de cebola, no entanto a presença das minhocas acelera o processo de decomposição. Mas se você ainda não tem nenhum dos dois, não se desanime! Muitas coisas você pode aproveitar mesmo sem passar pela decomposição. 🙌 A borra do café, por exemplo, é muito rica em nitrogênio e pode ser colocada diretamente na terra 1 ou 2 vezes ao mês. Além de servir como adubo, ainda ajuda a manter bichinhos indesejáveis longe! A casca do ovo pode ser triturada no liquidificador (e não se preocupe que não danifica o aparelho, pelo contrário, ajuda até a afiar as lâminas!) e ser misturada a borra de café ou usada sozinha para fornecer cálcio. Uma colherzinha de chá para vasos pequenos é o suficiente. 🌿 As cascas de banana são ricas em potássio e fósforo, essenciais para o crescimento das plantas e ajudam as árvores frutíferas a gerar frutos saudáveis e doces. Ela pode ser picada em pequenos pedaços ou triturada e misturada na terra. As cascas de frutas e legumes em geral podem ser aproveitadas da mesma forma que a casca da banana fornece várias vitaminas e nutrientes essenciais. 🙌🍊 O caroço do abacate é um adubo completo, basta ralar em um ralo comum e guardar em um pote fechado na geladeira e colocar direto na terra duas ou três vezes ao mês. A vasilha de leite ou aquele restinho que acabou azedando é um excelente adubo, rico em cálcio, plantas frutíferas como o tomate adoram! 🙌 O nutriente mais difícil de encontrar é o fósforo, pois as maiores fontes dele são animais. Para repor de maneira adequada você pode optar por comprar farinha de osso. É possível fazer a farinha em casa também, basta assar ou cozinhar ossos de frango e depois triturar, mas rende pouco, por isso vá juntando na geladeira e, sempre que for usar o forno vá colocando os ossos. Este é um adubo que se usa com parcimônia, uma colher de chá por mês em vasos pequenos e duas em vasos maiores é o suficiente. Segue uma receitinha maravilhosa que ajuda muito! 🙌 As plantas ficam lindas e felizes com uma rega semanal com este adubo líquido! Receita de compostagem por fermentação: A fermentação acelera o processo de decomposição ⅔ de xicara de borra de café ½ xicara de farinha de osso ½ xicara de farinha de casca de ovo 1 ½ xicaras de cascas de mexerica e banana triturada. 500ml de água Modo de fazer: Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem por aproximadamente dois minutos. Passe a mistura para uma garrafa pet e complete com água até dar 2 litros. Tampe a garrafa e deixe para fermentar. A fermentação está completa em mais ou menos 1 semana. É necessário abrir a garrafa diariamente para deixar os gases saírem. Após uma semana seu adubo vai estar pronto. Pode ficar guardado por até um mês na geladeira. Este adubo pode ser usado diretamente na terra 1x por semana. Para plantas de folhagem, pode coar e diluir 1/1 com água e colocar em um borrifador e borrifar diretamente nas plantas no final da tarde (evite usar quando o sol estiver batendo nas plantas). 🌿☀️ Vale a pena experimentar! Depois nos conte! 🌱🙌 E tem alguma outra dica para compartilhar com a gente? #horta #hortaurbana #saude #cura #agrotoxicos #agricultura #agriculturafamiliar #agriculturaorganica #comidaemcasa #cultivourbano #cultivosustentavel #cultivoprotegido #compostagem #compostagemurbana #compostagemdomestica #compostar #meioambiente #sustebtabilidade #aduboorganico #biofertilizante #composteiradomestica #ecobag #empreendorismosustentavel #reciclo #reciclagem #semanadomeioambiente

  • Dia da Santa Joana D’arc

    "Tive a sensação de vislumbrar a dimensão do Mundo quando experimentei ver pelos teus olhos" Joana D'Arc Em 1412, na vila de Domrémy, nordeste da França, nasceu Joana D’arc. Filha de Jacques d’Arc e Isabelle Romée, era a caçula de 5 filhos e teve uma educação baseada no catolicismo. Aos 13 anos começou a ouvir vozes que ela atribuía à São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina que lhe diziam que ela tinha a missão de salvar a França. A França enfrentava a Guerra dos 100 anos, conflito que se estendeu por 116 anos e teve início em 1328, quando o então rei francês Carlos IV faleceu sem deixar herdeiros diretos para lhe substituir. Começou então uma disputa entre o rei da Inglaterra Eduardo III e Filipe VI. Eduardo III tinha descendência por via materna com Carlos IV, mas não tinha o apoio da nobreza francesa que temia perder a autonomia e que apoiava e acabou coroando Filipe VI. Este desgaste político acabou abalando a aliança entre França e Escócia, motivando o início da guerra. No ano de 1429, Joana, com 16 anos, partiu com o propósito de cumprir sua missão de salvar a França. Rumou para a cidade de Orleans carregando uma bandeira com os nomes de Jesus, Maria e a imagem do Pai Eterno. Parou na cidade de Vaucouleurs, onde pediu a ajuda de um funcionário, Robert de Baudricourt, para ir até Chinon falar com o rei. Quando relatou sua história foi respondida com sarcasmo e deboche. Mas Joana não desistiu e dia após dia visitou os muros e refez seu pedido. Enquanto tentava seu encontro com o rei, foi, aos poucos, ganhando o apoio popular. Baudricourt acabou aceitando, cedendo a ela um cavalo e alguns militares que a escoltaram pelo caminho. Dizem que foi neste momento que ela resolveu cortar seu até então longo cabelo e passou a se vestir como um homem, encarnando um verdadeiro guerreiro. Ninguém sabe ao certo como uma adolscente, analfabeta, vestida de homem e que dizia conversar com santos conseguiu ser recebida pelo rei e, mais ainda, conseguiu convencê-lo a deixá-la liderar parte do exército real em uma guerra. Muito se especula a respeito e muitas lendas giram em torno deste episódio: dizem que o rei estava vestido como um nobre comum em meio a multidão que a cercava nas ruas e ela conseguiu imediatamente reconhecê-lo, outros dizem que ele é quem reconheceu nela uma luz divina. Certo é que, nem em seu julgamento, Joana quis contar o que de fato houve, dando um ar ainda maior de mistério a esta passagem de sua história. Muitos historiadores vêem este gesto real como um ato de desespero, depois de ver suas tropas serem derrotadas uma atrás da outra.O então rei Carlos VII, achou que era hora de arriscar, além do que Joana era conhecida por ser uma encorajadora que levantava os homens com palavras de incentivo, o que era muito bem vindo naquele momento de desesperança. Seja qual tenha sido o motivo, foi acertado. Joana d’Arc foi responsável por duas importantes vitórias da França em Orleans e em Reims, onde tradicionalmente os monarcas eram coroados e assim o rei Carlos VII pode finalmente ser coroado em 17 de julho de 1429. Existem, neste ponto, também diferentes versões. Muitos dizem que a jovem encabeçou a batalha e estava na linha de frente nos campos da guerra. Alguns historiadores, no entanto, acreditam que isso faz parte da lenda e imagem criada em volta da heroína, que na verdade estava na parte estratégica, traçando os planos e cuidando da retaguarda. Para legitimar a coroação, o rei Carlos VII deveria marchar até Paris, capital da França. Joana e os militares sugeriram uma marcha rápida, mas o rei não aceitou e declarou uma trégua de batalhas para fazer o percurso com toda a pompa. O duque de Borgonha, no entanto, em uma manobra de guerra reforçou a defesa pelo caminho e pegou o exército francês de surpresa que, sem opção, aceitou a rendição sem nem mesmo lutar. O governo real francês iniciou uma campanha de diplomacia, dissolvendo o exército e desistindo da guerra. Joana d’Arc não aceitou bem esta nova situação, acreditando que sua missão não havia sido cumprida. E mesmo sem apoio e suporte do rei, ela continuou a participar de batalhas. Em 23 de maio de 1430, após a cidade de Compiégne ser tomada pelo inimigo ela foi capturada. Dizem que ela havia sido avisada pelos Santos que isto ia acontecer, mas decidiu seguir em luta assim mesmo. Por um valor de 10 mil libras foi vendida ao exército da Inglaterra para ser julgada pela Santa Inquisição. Ao perceber que não havia escapatória ela até teria tentado morrer com honra através do suicidio, mas não teve sucesso e foi levada a julgamento com graves acusações de ordem religiosa. Foi acusada de ser bruxa, herege e idólatra, de enganar o povo e invocar demônios. O fato de usar vestimentas de homens foi usado contra ela e até sua virgindade foi questionada. Considerada culpada de todos os crimes foi condenada à morte na fogueira. No dia 30 de maio de 1431, um poste foi colocado em praça pública, onde ela foi amarrada. Conta-se que segurava uma cruz apertada contra o peito e que quando o fogo foi ateado ela chamou por Jesus e os santos que a acompanhavam. Por seis vezes foi possível ouvi-la dizer o nome de Jesus antes de se calar para sempre. No entanto, apesar de ter morrido como bruxa, em 1456 foi considerada inocente pelo Papa Calisto III e, cinco séculos depois, em 1909, a Igreja deu autorização para que Joana d’Arc fosse beatificada e posteriormente, em 1920, ela foi enfim canonizada pelo Papa Bento XV. Dentro da Umbanda ela está sincretizada como a orixá Obá. Talvez muitos nem saibam que hoje ela é uma santa, mas seu legado de coragem e bravura, assim como sua injusta morte, a transformou em um ícone de sacrifício, uma heroína que persistiu até a morte no que acreditava. Sua força, perseverança e esperança servem de exemplo até os dias de hoje e de inspiração em todos os momentos em que somos desafiados em nossos valores mais profundos https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2018/05/joana-darc-relembre-historia-da-guerreira-e-santa-francesa.html https://santo.cancaonova.com/santo/santa-joana-darc/ https://brasilescola.uol.com.br/historia/joana-d-arc.htm https://www.ebiografia.com/joana_darc/

  • Dia da Mata Atlântica

    No ano de 2020 publicamos uma série de textos sobre os biomas brasileiros durante nosso setembro verde, mês onde fizemos várias publicações com a temática do meio ambiente. No entanto, deixamos a esplendorosa Mata Atlântica para homenagear hoje, 27 de maio, que é seu dia. 🌳🙌 Esta mata percorre uma grande extensão do Brasil passando por 3.429 municípios e 17 estados, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Grande parte dela está ao longo da costa banhada pelo Oceano Atlântico, daí o seu nome. Hoje restam apenas cerca de 12% da mata original, que já teve uma área de 1.110.182 km2. Quando os portugueses chegaram ao Brasil a terra que avistaram era uma vasta e verde floresta de Mata Atlântica! Inclusive o Pau Brasil, árvore de extrema importância econômica para os colonizadores, é uma espécie nativa deste bioma (para saber mais sobre o pau brasil:https://www.magnamater.com.br/post/pau-brasil) que é extremamente importante para a qualidade de vida dos brasileiros. Aproximadamente 70% da população vive no território deste bioma. Ela é responsável pelo equilíbrio hídrico , abrigando um número enorme de nascentes que formam importantes rios e mananciais e abastecem grande parte das regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste. A floresta, também, influencia diretamente o clima destas regiões.🌱 Ela é o berço de muitas espécies da flora e da fauna, sendo uma floresta bastante diversificada, pois, por abranger uma área extensa, varia de acordo com o clima e relevo da região, possuindo áreas úmidas e com grandes árvores e áreas mais secas que se misturam ao cerrado. 🍃 Como foi a área que mais sofreu com a expansão urbana, chegando a ter quase 90% de sua área original destruída, ela possui um grande número de espécies animais que se encontram ameaçadas de extinção. É o caso do mico leão dourado, a jaguatirica, o jacaré do papo amarelo entre muitos outros. Estima-se que 60% dos animais hoje em extinção sejam pertencentes a este bioma. Sete animais já considerados extintos habitavam nesta mata. 🦜🙌 A preservação desta floresta vai muito além de uma preocupação ecológica com os animais e plantas. A destruição acelerada da Mata Atlântica vai trazer consequências irreversíveis para todos os brasileiros, principalmente os das regiões próximas. Miséria, falta de água e alimentos e mudanças climáticas severas são apenas alguns exemplos do que nos espera. Cuidar desta mata exuberante é obrigação de todos! Cobrar que legislações rígidas de proteção sejam criadas e cumpridas, que as áreas de florestas possuam rigorosa fiscalização e, também, que a preservação seja incentivada são ações que podem contribuir com esta preservação. Pequenas ações diárias de cada um de nós também fazem a diferença: evitar o desperdício de água e alimentos, separar de forma adequada o lixo e cuidar para que ele seja encaminhado para os locais corretos de descarte. Não comprar animais silvestres nem visitar os apoiar criações ilegais dos mesmos. O mesmo vale para plantas ornamentais como orquídeas e bromélias! Se cada um de nós fizer um pouquinho e todos juntos nos mobilizarmos em sua preservação, nossos filhos e netos poderão desfrutar de todos os benefícios que esta magnífica mata pode nos proporcionar. 🙌 Que tal criar pequenos (ou grandes) viveiros de mudas nativas e, em andanças por ai, auxiliar na restauração desta linda mata, distribuindo mudas e sementes? Que nossos passos deixem mais do que pegadas, e que nosso legado seja histórias e esperança para o futuro. 🌱 https://terravistabrasil.com.br/especies-em-extincao-na-mata-atlantica/ https://www.bemparana.com.br/noticia/voce-sabe-a-diferenca-entre-amazonia-e-mata-atlantica#.YKUdWahKjcd https://www.ibflorestas.org.br/bioma-mata-atlantica?utm_source=google-ads&utm_medium=cpc&utm_campaign=biomas&keyword=mata%20atlantica&creative=519561022233&gclid=Cj0KCQjw7pKFBhDUARIsAFUoMDa1FVjKNJicz6VzE0VEygw2EZlTehy2FvfWMJa6aM4sRhDWVaexpmgaAp53EALw_wcB

  • Café

    Coffea sp. Origem: Africa Altura: até 4 metros Tipo: Arbusto Uso: comercial, culinário, cosmético e medicinal HISTÓRIA Existem algumas divergências quanto ao local exato de origem do café, mas é certo que ele nasceu em algum lugar da África, provavelmente na região da Etiópia. Os árabes foram os responsáveis por cultivar e utilizar suas frutas para fazer a bebida tão conhecida nos tempos de hoje! Eles comercializavam grãos de café com seu vizinho Sudão. Por volta de 1273, o veneziano Marco Polo viajou para o Oriente, percorrendo a Rota da Seda. Ao retornar introduziu o café no ocidente. Em 1615, os venezianos estavam apresentando a nova bebida à base de cafeína para toda a Europa, competindo com o chocolate espanhol das Américas e o chá provindo da China. Já em 1616 plantadores holandeses também já cultivavam com sucesso os pés de café e, no decorrer do século XVII, remeteram brotos para o oriente, inclusive para Java, Indonésia, que viria a se tornar um dos maiores exportadores de café do mundo. Em 1720 um oficial da Marinha francesa chamado Gabriel Mathiel de Clieu embarcou rumo à Martinica carregando um único pé de café, que protegeu de tempestades, de ataques piratas e até de um passageiro que em um momento de fúria atacou a pequena planta. Durante uma calmaria, sob um sol escaldante, ele dividiu sua pequena porção diária de água com a mudinha que chegou viva e foi plantada cercada por arbustos espinhentos para protegê-la. Esta pequena mudinha deu início a indústria do café da Martinica. Logo as cafeterias se tornaram moda e eram símbolo das sociedades modernas. Thomas Macaulay, prestigiado historiador, descreveu a primeira cafeteria como uma “importante instituição política.” O Caffê Florian da praça de São Marcos, que ficou famoso por ser frequentado por Casanova, foi inaugurado em 1720 e era o único café a aceitar a presença das mulheres. As cafeterias logo se tornaram pontos de encontro de artistas e pessoas influentes. Grandes decisões e negócios foram feitos enquanto se bebia uma xícara de café. A Bolsa de Valores de Londres surgiu no café de Jonathan Miles, também em Lombard Street e a Declaração da Independência foi anunciada pela primeira vez em público no Café Merchant´s de Filadélfia. Entre 1706 e 1718, o café chegou às Américas pelas mãos dos holandeses, que traziam sacos dos grãos da Indonésia. 10 anos depois ele chegava ao Brasil pelas mãos do sargento-mor Francisco de Melo Palheta, que obteve mudas e sementes não se sabe ao certo de que forma, já que os franceses e holandeses mantinham o monopólio e proibiram o comércio de mudas e sementes plantáveis. As primeiras plantações se estabeleceram em Belém do Pará, mas logo se espalharam para os estados do Maranhão, Ceará, Vale do São Francisco, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Mas neste tempo o cultivo da planta não era fácil, os preços oscilavam muito e as mudas eram exigentes quanto aos cuidados. Acabou ficando conhecida como cultura nômade, ou “polvo com mil braços”, como disse Monteiro Lobato no livro “A onda Verde”. As plantações de café estavam sempre precisando de novos solos após exaurir os nutrientes da terra de uma região. No final do século XVIII se iniciou, então, uma nova fase. O café havia chegado à região do Vale do Paraíba no estado de São Paulo e teve início uma nova saga do café no Brasil. Em pouco tempo o estado se tornaria um dos maiores produtores e exportadores de café. O governo colocou apoio aos agricultores e os valores de mercado melhoraram. Novas espécies foram desenvolvidas e as técnicas de plantio, colheita e manufaturação se modernizaram. Em 1920 o Brasil se tornou o maior exportador de café do mundo, esta posição se manteve por muitos anos e ligou de forma definitiva o nome do Brasil à produção de café. USO Existem muitas variedades de cafés com usos diversos, com maior ou menor produtividade, rusticidade e adaptabilidade à determinada região. Os mais utilizados para consumo como bebida são os conhecidos como Arábica (Coffea arabica) e Robusta (Coffea canephora). As sementes de café são ricas em cafeína, ácido cafêico, e polifenóis. Possui propriedades antilipêmica e adelgaçante auxiliando na prevenção de celulites e gorduras localizadas, sendo muito utilizado em cremes e géis preventivos de estrias, celulites e para massagem linfática. Aumenta a circulação sanguínea evitando quadros de insuficiência cardíaca. Alguns estudos demonstram que o ácido clorogênico, presente nos grãos de café, reduz a absorção intestinal dos açúcares (glucose), regulando os níveis de açúcar no sangue. Reduz os acúmulos de gordura no fígado. É usado como estimulante há muito tempo. A cafeína atua no sistema nervoso central, trazendo ânimo e disposição. Melhora a atenção e pode afastar o sono, por isso deve-se evitar o uso no final do dia. Para aqueles que são especialmente sensíveis ou apresentam condições que requerem atenção, existem opções de cafés descafeinados saborosos. Externamente é usada para realçar o brilho dos cabelos escuros, promovendo, também, maciez e sedosidade aos fios. CURIOSIDADE Muitas das espécies de café utilizadas para a bebida só nascem em altitudes acima de 1000 metros. O café mais caro do mundo é o Kopi Luwak, conhecido como Café Civeta. Produzido na região da Indonésia, passa por um processo bastante peculiar: os grãos são ingeridos por um mamífero típico da Indonésia chamado Civeta (daí o nome do café). Durante a digestão os animais liberam enzimas e ácidos que agem sobre o grão que passa por um processo de fermentação ainda no estômago do animal. Os grãos são, posteriormente, catados nas fezes dos bichos. Dizem que este processo dá ao café notas de frutas vermelhas e retira toda a acidez. O quilo deste café pode ser comprado por aproximadamente US$2.880,00!!! REZA A LENDA Quem descobriu a bebida do café foi Kaldi, um pastor de cabras da Etiópia, que estava procurando algumas cabras desgarradas e as encontrou devorando umas frutinhas vermelhas em um arbusto e percebeu que elas estavam mais animadas e felizes. Kaldi resolveu experimentar as frutinhas e se sentiu mais disposto e muito animado! Ele colheu algumas frutinhas e as levou até alguns monges que viviam por ali e estes, então, resolveram experimentar fazer um “chá” com as frutinhas começando, assim, a preparar os primeiros cafés. Mas nem sempre o café foi cercado apenas de glórias! Algumas historietas nos contam um pouco dessa trajetória: O café foi proibido em Meca em 1511, pois se acreditava que estimulava o pensamento radical e a convivência - o governador achou que isso poderia unir sua oposição. Java também teve uma má reputação por seu uso como estimulante - algumas seitas sufis distribuíam uma tigela de café nos funerais para ficar acordado durante as orações. Quando o café chegou à Europa no século 16, os clérigos pressionaram para que fosse banido e rotulado como satânico. Mas o papa Clemente VIII provou, declarou que era delicioso e até brincou que deveria ser batizado. Com a força dessa bênção papal, cafés surgiram rapidamente em toda a Europa. Depois que Murad IV reivindicou o trono otomano em 1623, ele rapidamente proibiu o café e estabeleceu um sistema de penalidades. A punição para a primeira ofensa seria uma surra. Quem fosse pego tomando café pela segunda vez era costurado em uma bolsa de couro e jogado nas águas do Bósforo. A Suécia deu o machado ao café em 1746. O governo também proibiu a “parafernália de café” - com os policiais confiscando copos e pratos. O rei Gustav III até ordenou que assassinos condenados bebessem café enquanto os médicos monitoravam quanto tempo as xícaras de café demoravam para matá-los, o que era ótimo para presidiários e entediante para os médicos. Em 1777, Frederico, o Grande, da Prússia, publicou um manifesto reivindicando a superioridade da cerveja sobre o café. Ele argumentou que o café interferia no consumo de cerveja do país, aparentemente esperando que uma declaração real deixasse os prussianos ansiosos por uma bebida reveladora todas as manhãs. A declaração de Frederick proclamava: “Sua Majestade foi criada com cerveja”, justificando por que ele achava que beber cerveja no desjejum era uma boa ideia. CARACTERÍSTICAS Reino: Plantae Classificação superior: Coffeeae Família: Rubiaceae Classe: Magnoliopsida Ordem: Gentianales como a vinca Caule reto de casca cinzenta e rugosa. Copa cônica com ramos laterais pendentes. Folhas onduladas nos bordos e de coloração verde-acinzentada quando jovens, verde-brilhante posteriormente. Flores brancas aglomeradas ao longo dos ramos, aromáticas e atrativas para as abelhas. Frutos ovóides verdes, passando a vermelho e tornando-se preto de acordo com a fase de maturação. Casca lisa brilhante. Sementes de coloração acinzentada, branco amarelada ou amarelo-esverdeada, envoltas em polpa branca adocicada. Produtos Magna Mater com Café REFERÊNCIAS https://www.graogourmet.com/blog/conheca-os-tipos-de-graos-de-cafe/ https://www.graogourmet.com/blog/conheca-os-cafes-mais-caros-do-mundo https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/historia-do-cafe LAWS, Bill – 50 Plantas que Mudaram o Rumo da História – Rio de Janeiro - Ed Sextante 2013 https://mapric.com.br/pdf/Boletim782_15082016-16h01.pdf https://nationalcoffee.blog/2015/12/15/5-attempts-to-ban-coffee-in-history/

  • Dia mundial das Abelhas

    🐝💛🍯 Num zuni, que zuni Lá vão pro jardim Brincar com a cravina Roçar com o jasmin (Moraes Moreira) As abelhas são animais invertebrados pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Hymenoptera e família Apideae. São milhares de espécies e vivem em grandes colônias que podem ter até 80.000 indivíduos. Elas vivem em sociedades complexas divididas em castas com diferentes funções e regidas pela cooperação. Nenhum indivíduo dá o tom. As abelhas que querem estimular algo, inspiram as outras a cumprir a tarefa com sucesso extraordinário. O notório esmero das abelhas se transformou em um símbolo. A abelha rainha tampouco controla a colônia nesse contexto. Ela garante que haja coesão e não é mais que uma servente com suas próprias tarefas. Essa característica esteve profundamente ancorada na essência da colônia por milhares de anos. Esse é precisamente o motivo pelo qual consideramos as abelhas insetos sociais. Em linguagem popular, são chamados de superorganismos Nesse espírito de cooperação, as abelhas exercem um papel fundamental no meio ambiente, participando das reprodução das plantas e são extremamente importantes para o equilíbrio da flora. 🌿 Há registros da relação delas com o desenvolvimento das sociedade humanas há muito tempo. Existem desenhos rupestres que demonstram um homem colhendo mel. Os hindus há cerca de 6000 a.C, também já faziam uso do mel, assim como os sumérios 5.000 a.C. No antigo Egito há indícios que mostram uma criação de abelhas e também há referências sobre o uso medicinal e nas mumificações de mel e própolis. No Brasil até por volta de 1840 só existiam abelhas nativas, sem ferrão, as meliponas. Os indígenas utilizavam o mel como adoçante natural e já tinham conhecimento do poder energético do mel. 🐝🍯 Os Astecas e os Maias cultivavam colmeias. Para estes, as abelhas eram tão importantes que tinham um deus para proteger suas criações. Em 1839 o padre Antônio Carneiro desembarcou no Brasil trazendo as primeiras colmeias de abelhas portuguesas (Apis mellifera) e, pouco a pouco, a criação de abelhas sem ferrão foi sendo deixada de lado, já que as portuguesas produzem maior quantidade de mel em menor tempo. As abelhas nativas, muito dependentes do ambiente em que vivem, costumam fazer seus ninhos em buracos ocos de troncos de árvores. Elas são de extrema importância para a reprodução da flora nacional, onde muitas plantas e frutas só podem ser polinizadas através destes pequenos insetos. O desconhecimento aliado ao desmatamento fez com que muitas das espécies meliponas entrassem em risco de extinção e hoje sua criação comercial e por lazer é incentivada como uma boa alternativa de reverter este quadro. A criação de abelhas nativas sem ferrão ou abelhas indígenas (meliponicultura) é uma atividade que apresenta bom retorno para os pequenos agricultores e/ou agricultores familiares, pois auxilia na diversificação da renda, por meio da comercialização do mel e derivados, ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente, com a prestação de serviços ambientais, agregando valor à produção. Entre as espécies locais cultivadas encontramos a tiúba, a jandaíra e a uruçu. A jataí, marmelada, mirim-guaçu, mirim-preguiça, iraí e mandaguari também são comuns em meliponários. O manejo das abelhas nativas é mais simples, já que elas não possuem ferrão e, em sua maioria, são dóceis. Apesar de suas produções serem mais baixas, o mel produzido por elas é mais valorizado e possui mercado específico. A Embrapa disponibiliza cursos gratuitos para a criação de pequenas colméias, inclusive com a possibilidade de criá-las em poucos espaços e também voltado para crianças. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/53024322/embrapa-e-abelha-oferecem-curso-online-de-criacao-de-abelhas-sem-ferrao https://www.meliponas.com.br/historia-das-abelhas/ https://ecoa.org.br/6-tipos-de-abelhas-nativas-do-brasil-para-voce-conhecer/?gclid=CjwKCAjw1uiEBhBzEiwAO9B_HdKzJLPFJhifiGqp4QzQn9j-DlQOZt1BWX8wNEu50Ebwbmb8o62OrxoChGkQAvD_BwE https://www.biologianet.com/biodiversidade/abelhas.htm http://www.fewb.org.br/imagens/waldorf100/abelhas_arvores.pdf

  • Dia Internacional Dos Museus

    Museu vem de Musas, entidades da mitologia grega, filhas de Zeus e de Mnemosine, a deusa da memória. Os museus são de grande importância para que possamos conhecer a arte e a cultura de nossa e de outras sociedades. Para esses tempos pandêmicos, você sabia que vários museus estão disponibilizando visitas virtuais? O Museu da Língua Portuguesa é uma ótima opção para se visitar com as crianças. Possui muitas curiosidades e conteúdos educativos! www.museudalinguaportuguesa.org.br/memoria/exposicao-principal/ A Pinacoteca de São Paulo tem uma visita virtual ao seu acervo permanente e conta com recursos como medir as obras para termos uma ideia real de seu formato: www.portal.iteleport.com.br/tour3d/pinacoteca-de-sp-acervo-permanente/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br Na Casa de Portinari, além de suas obras, a exposição conta com artigos pessoais e material de trabalho do artista. www.museucasadeportinari.org.br/TOUR-VIRTUAL/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br Para conhecer um pouco mais da história dos povos originários do Brasil, o Museu India Vanure traz uma exposição riquíssima. Em seu site, além da visita virtual achamos artigos educativos e jogos para fazer com as crianças: www.museuindiavanuire.org.br/tourvirtual/ O Museu da Pessoa é um espaço virtual destinado a guardar relatos de pessoas que queiram compartilhar suas memórias, há relatos lindíssimos e muito emocionantes! acervo.museudapessoa.org/pt/memoria-de-los-brasilenos para conhcer um pouco mais do brasil, com histórias de pessoas e contadas por pessoas comum Se surpreenda com o Museu do Inconsciente centro vivo de estudo, pesquisa e troca constante entre experiência clínica, conhecimentos teóricos de psicologia e psiquiatria, antropologia cultural, história, arte e educação. www.mii.org.br/3artistas Através do aplicativo Google Arts e Culture é possível acessar museus e exposições de todo o mundo, assim como ver obras específicas de acordo com o tema, vale a pena conhecer.

  • Árvores em vaso

    Já falamos aqui sobre plantas que podem ser plantadas em vasos e como preparar a terra para cultivá-las . Hoje vamos levar algumas dicas sobre árvores! O que acha de ter um pequeno pomar em vasos? 🍃🍒 Ao contrário do que muitos acham, é perfeitamente possível ter árvores frutíferas e ornamentais em vasos ou pequenos espaços. Os cuidados com as árvores são parecidos com os de outras plantas, mas algumas dicas podem ajudar: Escolha um lugar com bastante claridade e que bata sol em algum momento do dia, o calor do sol é necessário para a formação e amadurecimento das frutas. As mudas podem ser plantadas em canteiros ou vasos, mas elas precisam ter pelo menos 40 centímetros de profundidade e 10 centímetros a mais de diâmetro que o torrão da muda. Apesar das espécies que podem ser plantadas em vasos serem muitas, dê preferência para árvores de pequeno porte e enxertadas ou clonais (mudas feitas por alporquia ou estaquia). Bons exemplos de árvores que se adaptam bem em vasos: pitangueiras, romanzeiras, amoreiras, jabuticabeira, aceroleira, pêssego e praticamente todas as cítricas como laranja e limão. O vaso ou canteiro precisa ter uma boa drenagem de água, as frutíferas não podem ficar em terra encharcada e devem ser regadas apenas duas ou três vezes por semana. Quando preparar o vaso faça uma camada de brita ou pedras pequenas de mais ou menos ¼ do total do vaso, isto auxiliará na drenagem. As árvores consomem uma quantidade maior de nutrientes, principalmente quando estão frutificando, por isso é importante manter uma rotina de adubação mensal com adubos próprios para o período que a planta está. Futuramente vamos trazer dicas de adubos e defensivos que podem ser feitos em casa e totalmente naturais! 🌳🌸🙌

  • Dia da(o) enfermeira(o)

    Damos os parabéns a todas as enfermeiras (os)

  • Dia da Coragem

    O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem Guimarães Rosa substantivo feminino 1. moral forte perante o perigo, os riscos; bravura, intrepidez. 2. firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difícil. Linda palavra com significado cheio de força. Etimologicamente, do latim coraticum - cor que significa coração e o sufixo aticum que indica ação. Ação do coração… Este coração, que está dentro da coragem, não é o órgão que habita nosso peito e sim os sentimentos e emoções que ele representa. Assim, a coragem seria uma ação dos sentidos, um ato transpassado pela emoção. Somos apresentados, desde pequenos, para uma coragem que está relacionada com a bravura, valentia. Em uma busca rápida pela internet sobre atos de coragem nos deparamos com ações como grandes saltos de paraquedas, mergulhos profundos do oceano… Sem dúvidas são ações ousadas e que sugerem destemor, mas seriam estas as ações que passaram pelo coração? No dia 19 de abril, Ailton Krenak, líder indígena e escritor, no programa de entrevistas Roda Viva, fez uma pergunta intrigante: “se você fosse convidado para uma dança cósmica, você entraria cabisbaixo ou você entraria saltitante?”. É dessa coragem que queremos falar. A coragem necessária em nosso dia a dia para seguirmos com alegria, ainda mais em tempos de tantos desafios. Claro, surfar a maior onda do mundo é um grande desafio, mas não é desse tipo que estamos falando agora e sim de deixar nosso coração agir, de colocar sentimentos e emoções em todas as nossas ações. E haja coragem para isso! Precisamos de coragem para olhar para o significado de coragem! Ler em suas entrelinhas, se entregar de coração à uma ação natural, instintiva e movida pelo amor que há dentro de nós. Nem sempre estamos saltitantes perante a vida, o que também requer esta tal de coragem… Para olharmos para uma dificuldade e dizer “não dou conta disso agora…” ou “eu não tenho que lidar com isso, pois isso não é meu”. Às vezes, quando chegamos na beira de um penhasco, precisamos ter mais coragem para dizer “não tem como continuar” e dar um passo para trás do que seguir em frente...Afinal a coragem é irmã da humildade. E esta irmandade é tão linda e forte que merece um texto só para ela!

  • Pau Brasil

    Paubrasilia echinata Origem: Brasil, na costa do Ceará ao Rio de Janeiro Altura: até 12 metros Tipo: Árvore Uso: Medicinal, prático e ornamental Pau-brasil é o nome genérico que se atribui a várias espécies de árvores do gênero Caesalpinia (atualmente Paubrasilia) presentes na região da Mata Atlântica brasileira. HISTÓRIA O pau-brasil ocupou o centro da história brasileira durante todo o primeiro século da colonização. Naquele tempo a madeira era muito utilizada na construção civil e naval e para trabalhos de torno, pela coloração vermelho-laranja-vivo. Um século antes dos portugueses chegarem, já se falava pela Europa de uma árvore que existia e que começou a ser cultivada na Itália com o nome de Berzino, Bressil ou Brazini. Quando os portugueses chegaram à costa brasileira, encontraram aqui esta mesma árvore ou outra muito semelhante. Os portugueses não encontraram muitas riquezas de imediato que pudessem levar para Portugal, por isso começaram logo com a extração dessa madeira. As árvores eram cortadas em toras e levadas de navio para Portugal e toda a Europa. As que chegavam a Lisboa eram levadas para Amsterdã onde prisioneiros raspavam as toras até se transformarem em pó. Mesmo de qualidade inferior ao pau-de-tinta do Oriente (Caesalpinia sappan L.), o valor do pau-brasil era tão alto para o padrão de comércio da época que nos primeiros cem anos de colonização foram derrubadas 2 milhões de árvores de pau-brasil, mais ou menos 50 por dia. Já por volta de 1558, os indígenas tinham de se afastar aproximadamente 20 Km da costa para encontrar a árvore. Se for imaginado que o pau-brasil era de incidência média nas baixadas costeiras, quatro árvores por hectare, cada uma com 50 cm de diâmetro, em ponto de cortar, foram varridos em 100 anos 6.000 Km2 de Mata Atlântica! François Tourte, em 1775, em Paris, construiu o primeiro arco de violino com madeira de pau brasil. O arco foi considerado perfeito no que diz respeito à extensão e curvatura. O pau-brasil passou a ser considerado uma madeira muito boa para essa finalidade, pois apresentava peso e espessura ideais. O desperdício da madeira era enorme: para a produção de um arco de violino, era exigida a parte mais flexível, sem nó, e cortada no sentido de maior comprimento das fibras, reduzindo o aproveitamento no trabalho artesanal a 15% da tora. Lamarck, em 1789, batizou a árvore com o nome de Caesalpinia echinata em homenagem ao botânico e médico grego do papa Clemente VIII, André Cesalpino. Para os povos nativos a árvore era conhecida por Ibirapitanga, que significa árvore ou madeira vermelha. A exploração do pau-brasil marcou o início da destruição da Mata Atlântica. No século XVIII já era quase impossível encontrar um pau brasil nativo. No século XX, a sociedade brasileira redescobriu o pau-brasil como um símbolo do país e também do desmatamento desmedido, pois estava em perigo de extinção, e algumas iniciativas foram feitas no sentido de reproduzir a planta à partir de sementes e utilizá-la em projetos de recuperação florestal, com algum sucesso. A árvore foi oficialmente declarada em extinção em 2004, e passou a ser protegida por lei, não podendo ser mais cortada. Em 1961, quando Jânio Quadros era Presidente da República, aprovou o Projeto n.3.380/61, que declara o Pau-Brasil árvore nacional e o Ipê Amarelo, a flor nacional. Em dezembro de 1978 o dia 03 de maio foi oficializado como dia Nacional do Pau Brasil com a finalidade de conscientizar a população da necessidade de preservar a árvore que, para atingir sua plenitude, demora cerca de 100 anos. Estima-se que a população desta planta não passe, hoje em dia, de 3% da quantidade existente na época da colonização. Em 2016 o nome científico do pau-brasil mudou de Caesalpinia enchinata para Paubrasilia enchinata. De acordo com os taxonomistas de plantas, o pau-brasil apresenta material genético e traços morfológicos suficientemente diferentes para se tornar um gênero próprio. USO O pau-brasil atualmente continua sendo utilizado na fabricação de arcos de violino. A produção e exploração racional da árvore não é difundida, pois para esse fim é necessário que as árvores tenham pelo menos 30 anos de vida. No entanto existe grande demanda internacional por sua madeira, sendo inclusive normatizada pelo Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas), podendo representar um grande investimento a longo prazo. Tornou-se uma árvore popularmente usada como ornamental e é motivo de orgulho em alguns jardins e campos. Seu uso medicamentoso e terapêutico ainda necessita de muitos estudos e testes, pois a maioria dos espécies se encontram em áreas remotas e de difícil acesso Algumas pesquisas apontam ação antitumoral para alguns tipos específicos de carcinoma. Possuem flavonóides, proantocianidinas condensadas, açúcares redutores e terpenos. Na medicina popular é utilizada como adstringente, agentes curativos, analgésicos orais e tônicos. CURIOSIDADES Durante muito tempo se acreditou que o nome do pau brasil é que deu nome ao país, mas mais recentemente surgiram algumas dúvidas, se não foi o contrário e o Brasil é que deu nome a árvore. Existem evidências de que antigos navegantes celtas já conheciam nossas terras, que eles pensavam ser uma ilha e chamavam de O’Brézail ou Hy Brezail. Existem, inclusive, mapas com esta ilha marcada. Ou seja, já era Brasil antes de Cabral! Por volta de 1700, uma pessoa podia ser condenada à morte por cortar uma árvore de Pau Brasil, mesmo assim, alguns ainda arriscam, devido ao alto valor de negociação das toras. Em 1924, Oswald de Andrade publicou o Manifesto Pau Brasil no jornal Correio da Manhã. Oswald iniciou assim a primeira fase do movimento modernista no Brasil, onde artistas defendiam a nacionalização da arte. CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae como o feijão. Gênero: Paubrasilia Espécie: P. echinata Folhas compostas duplamente pinadas (bipinadas) com 5 a 6 pares de pinas, cada uma com 6 a 10 pares de folíolos, com 1 a 2 cm de comprimento. Seu tronco é áspero e descamante através de placas de forma irregular, deixando mostrar por baixo uma superfície vermelho-alaranjada que contrasta com o restante da casca de cor cinza. Flores muito perfumadas, de cor amarela, que permanecem na planta por menos de uma semana. Frutos são vagens totalmente recobertas por espinhos que se formam logo após a floração e amadurecem deixando cair espontaneamente as sementes em menos de 50 dias. Um kg de sementes contém aproximadamente 3.600 unidades. REFERÊNCAS https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/pau-brasil em 23/04/2021 https://www.hipercultura.com/pau-brasil/ em 23/04/2021 https://www.16snhct.sbhc.org.br/resources/anais/8/1545187936_ARQUIVO_TrabalhoSilviaeThailine-rev.pdf em 26/04/2021 https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3285/2/IVAB%20-%20PROTEGIDO.pdf em 26/04/2021 http://congresso.rebibio.net/congrebio2018/trabalhos/pdf/congrebio2018-et-09-025.pdf em 26/04/2021 https://segredosdomundo.r7.com/pau-brasil/em 26/04/2021 https://pt.wikipedia.org/wiki/Paubrasilia_echinata em 26/04/2021 https://revistapesquisa.fapesp.br/pau-brasil-vira-genero-de-arvore/ em 26/04/2021 SALLES, Ruth. Do Mulungu ao Manacá: conversando sobre a flora do Brasil.1ª edição. São Paulo, SP. Instituto Artesocial. 2016.

  • Equilibrando o sistema imunológico

    IMUNIDADE – Uma questão de Equilíbrio. Podemos identificar na palavra IM.UNIDADE, uma livre referência a estar inteiro, EM UNIDADE. Derivada do latim Immunitas, significa proteção (embora curiosamente também se referisse a isenção de taxas que se oferecia a senadores romanos...) e relacionada a grupos de senhores idosos atenienses da antiga Grécia, que durante a peste, mesmo em contato com doentes, não sucumbiam. Eram designados os ‘immunes’ Um organismo em equilíbrio consegue desenvolver uma saudável relação de si mesmo com os diferentes elementos que o rodeiam de maneira a identificar os limites de dentro para fora e de fora para dentro. A saúde do indivíduo, através do sistema imunológico, diz de sua relação com o mundo. Tudo isso acrescido das diferentes estações do ano que trazem, cada uma a seu termo, condições específicas, seja o clima frio e seco do outono / inverno, quente e chuvoso do verão e os polens da primavera. Grande parte dos adoecimentos observados advém de uma vulnerabilidade decorrentes de elementos objetivos e subjetivos, de deficiências internas ou agressões externas. Incluem desde a constituição genética à fisiologia. Da alimentação ao sono. De experiências anímicas a ritmos de vida. Alimentos industrializados, as sobrecargas, o stress, as cobranças para alto rendimento materialista, padrões de comportamento e beleza. Ainda, o excesso de medicamentos que nos distanciam de nós mesmos, induzindo-nos a ignorar os sinais que nosso corpo desenvolve no caminho de cura. Todos esses elementos estão disponíveis e fazem parte de nossa existência. A maneira com que vamos lidar com eles pode indicar a nossa capacidade de manter um estado saudável, mesmo lidando com adoecimentos. Podemos assim observar alguns cuidados essenciais: . Alimentação saudável – com preferência por alimentos orgânicos, rico em frutas, sementes cereais, legumes e verduras. Em especial o alho, gengibre, cogumelo shitake, vegetais verde escuros, entre outros. . Hidratação farta - incluindo chás e sucos, além da água. Também o Kefir, bebida fermentada probiótica obtida a partir de uma mistura de leveduras e bactérias . Roupas adequadas – que favoreçam um saudável arejamento da pele, evitando tecidos sintéticos. . Atividade física regular – que ativa a circulação e favorece o equilíbrio do nosso organismo de calor . Sono restaurador – buscar atender o número de horas de sono que seu organismo demanda e evitar o uso de celulares e afins no período que antecede o sono . Hábitos de higiene pessoal – que, inclusive inspiram, através do exemplo, às nossas crianças . Cultivar um ambiente equilibrado e harmonioso – evitar excesso de estímulos, desde sons altos ou muitos estímulos visuais, até tensões e cobranças desnecessárias em nossas convivências. . Ritmo – buscando alternar atividades que nos reportem para dentro e fora. Em tempos em que passeios externos estejam limitados, buscar expandir o olhar até horizontes amplos . . Sol - Cuidar para ter satisfatória exposição ao Sol, que, além de garantir nossos níveis de Vitamina D, nos traz a experiência da Luz e Calor que se refletem em nosso interior. Igualmente importante é a nossa relação com a noite, valorizando tanto o céu estrelado quanto o recolhimento que ausência de luz nos convida. Essa experiência com o dia e a noite são fundamentais para nossa vida, tanto em níveis hormonais quanto anímicos, determinantes em nossos ritmos circadianos A tradição indiana ainda nos presenteia com elementos e práticas que podem auxiliar como o Brahmara Mudra – estabelecendo limites saudáveis que traz a experiência sutil que “ com fronteiras saudáveis meu sistema imunológico funciona perfeitamente” Uma grande pergunta é: “O que eu escolho, me nutre ou me consome?” A partir dessa pergunta percebemos a importância do CUIDAR Cuidar de si, do outro e do planeta Quando buscamos nos nutrir com verdades, nos reconhecemos como unidade, onde despertam a confiança, a alegria, a esperança. Não buscamos um equilíbrio estático, a exemplo de uma bolha que nos isola do mundo preservando-nos de elementos que não sejam os conhecidos e que nos dão uma falsa sensação de segurança. Ao contrário, buscamos nos organizar para que estejamos aptos a lidar com experiências que nos desafiam e consequentemente nos enriqueçam fortaleçam, num equilíbrio dinâmico, uma verdadeira dança da Vida! https://updekefir.com.br/ https://www.instagram.com/p/CBau4kOFrwz/ https://www.fcm.unicamp.br/fcm/cipoi/imunologia-celular/overview Mudrás - Para Cura e Transformação - Joseph Le Page e Lilian Aboim http://www.antroposofy.com.br/forum/pandemia-por-coronavirus-aspectos-e-perspectivas/

  • Milho

    Zea mays Origem: Américas Altura: até 3 metros Tipo: cereal anual Uso: Culinário, medicinal, comercial, prático, cosmético O milho (Zea mays) do latim milius.m termo oriundo do numeral mil, como referência ao grande número de grãos na espiga. Planta da família das gramíneas, de caule grosso, com um a três metros de altura, segundo as espécies; HISTÓRIA Os primeiros registros do cultivo do milho são de 7.300 anos atrás e foram encontrados em pequenas ilhas próximas ao litoral do México. Era a alimentação básica de várias civilizações antigas das Américas como os Olmecas, Maias, Astecas e Incas. Era um alimento tão importante que era considerada uma planta sagrada! Após a colonização européia das américas, o milho foi difundido para a Europa e, posteriormente, por todo o mundo. Os indígenas americanos, junto com a seleção natural, transformaram variedades selvagens de milho em plantas cultivaveis. Com a chegada dos portugueses, houve um desenvolvimento das receitas com milho que se desdobraram em uma grande variedade de pratos. Existem vários nomes pelos quais é conhecido o milho, como choclo, jojoto, corn, maíz, elote. Existem, também, uma grande variedade de tipos de milho, aproximadamente 150 espécies, como o duro, o macio, doce e o de pipoca. As espécies variam no formato dos grãos e nas cores, existem milhos de praticamente todas as cores! Através da escolha dos melhores grãos para se plantar os fazendeiros e agricultores auxiliaram na seleção natural, tornando os milhos cada vez mais fortes e com melhores grãos onde quer que fossem cultivados. Pela facilidade e fartura de produção, o milho se tornou um alimento muito necessário para se alimentar a população e as criações de animais como porcos e galinhas. No entanto, a constituição física da espiga representa uma desvantagem natural, pois não facilita que ele se semeie naturalmente. Sendo necessário que alguém, em algum lugar guarde os grãos para plantar no ano seguinte, tornando o milho e o homem interdependentes. No espaço de dois séculos, o grão dourado havia se tornado uma mercadoria comercial extremamente versátil. E se tornou um alimento importante também nos países colonizadores. Um fato interessante é que não é possível fazer um caminho de evolução do milho, pois não foram encontrados genéticos entre o milho cultivado hoje e seus primos silvestres. USO O milho é extremamente versátil, existem mais de 3.500 usos diferentes para os produtos que se extraem do milho. A composição química do grão de milho é muito complexa. É rico em proteínas, fibras e vitaminas principalmente E e do complexo B, que é essencial para o bom humor, sendo muito indicado para dietas como substituto do arroz, macarrão ou pão. É uma fonte saudável de energia, possui carboidratos complexos que são absorvidos lentamente evitando picos de açúcar e faz o corpo gastar calorias para quebrá-lo. O milho é muito nutritivo sendo rico em vitaminas E e do complexo B, que é essencial para o bom humor. Possui grande variedade de minerais e antioxidantes como betacaroteno, luteína e zeaxantina. Melhora a circulação sanguínea e previne doenças do coração. Auxilia na perda de peso, aumenta a sensação de saciedade e a eliminação de gorduras do corpo, suas fibras insolúveis ajudam a diminuir a absorção de gorduras e aumenta a excreção de ácidos biliares. As fibras auxiliam na digestão e equilibram o trato intestinal. Por não conter glúten pode ser consumido por pessoas que possuem a doença celíaca. O milho possui nos estigmas (cabelo de milho) substâncias que o tornam diurético, podendo ser importante no controle da hipertensão. A zea xantina e o betacaroteno e a luteína contribuem para a saúde dos olhos e previnem doenças da mácula. O milho pode ser consumido de muitas formas, in natura ele pode ser assado ou cozido, seco e triturado se transforma em farinha, fubá e também em amido de milho. Existem ainda canjicas, flocos de milho, grits, farelo e o óleo. As receitas com este alimento também são várias: pamonha, mingau, curau, bolos…segue uma receita para você se deliciar Cuscuz de Milho Coloque 300 g de farinha de milho flocada em uma vasilha, coloque sal a gosto e acrescente água aos poucos, até ficar com aparência de areia molhada. Deixe descansar por 10 minutos para hidratar bem. Passe para a cesta da cuscuzeira, não aperte, deixe ficar soltinha. Na parte de baixo coloque água suficiente e leve ao fogo alto. Quando ferver abaixe o fogo e deixe cozinhar por 10 minutos, até ficar macio. Vire, com cuidado, o cuscuz em uma vasilha e desmanche o monte com um garfo. Pegue duas colheres de sopa de manteiga e misture com uma colher da água da cuscuzeira, se necessário aqueça um pouco mais até a manteiga derreter por completo. Regue o cuscuz com esta mistura. E Bom Apetite!! O açúcar do milho começa a se converter em amido no momento da colheita, por isso o ideal é consumi-lo o mais fresco possível. Mas o milho está em nossas vidas em outras partes que talvez nem todos saibam, como na fabricação de fermentos, na produção de etanol, nos carros onde as cabeças dos cilindros, os pneus, líquido do limpa pára-brisas e nas baterias contêm milho em suas composições. Em cosméticos o amido é usado como agente de consistência e como ativo hidratante. A partir do milho também se produz surfactantes e emolientes. Apesar de não haver estudos conclusivos sobre possíveis malefícios do milho transgênico, sempre que possível, dê prioridade para as espécies orgânicas e crioulas. CURIOSIDADE Apesar do nome milho verde, as espigas mais conhecidas são as amarelas, mas existem espigas das mais variadas cores: roxo, vermelho, azul, preto e até uma espécie chamada de arco íris, por conter várias cores em uma só espiga! As plantações de milho devem ficar isoladas de outras plantações de milho de espécies diferentes, pois pode haver cruzamento entre as espécies. Por exemplo, se houver uma plantação de milho de pipoca próxima a uma de milho para consumo em espiga, na mesma espiga pode ter os dois tipos de grãos ou mesmo espigas inteiras de uma ou outra espécie em uma mesma planta. Daquela delícia de Cuscuz, muitos acreditam que o cuscuz é uma comida tipicamente brasileira, mas sua origem, na verdade, é do Oriente Médio. Mas a prática de misturar ao queijo, carne seca e outras coisas foi um incremento brasileiro ao prato. Em cada região do Brasil encontramos adaptações deste prato, no nordeste é comum servi-lo tanto doce, quanto salgado, com leite de coco e coco ralado. Em Minas Gerais é comum recheá-lo com um pedaço de queijo. REZA A LENDA Conta-se que quando os colonizadores espanhóis chegaram nas Américas ouviram dos incas relatos sobre casas que tinham quartos cheios até o teto de riquezas douradas ao qual os espanhóis supuseram se tratar de ouro. Mas quando os espanhóis finalmente encontraram estas casas, a riqueza dourada, tão bem guardada, eram espigas de milho, alimento sagrado e visto como um verdadeiro tesouro! A origem do milho também aparece como lenda de várias culturas: De acordo com os Guaranis, em tempos muito antigos, os índios viviam afastados um dos outros, cada família era responsável pelo seu sustento, caçando e pescando apenas para sua própria família. Haviam, porém, dois índios muito amigos e que saíam para pescar e caçar juntos, repartindo o que conseguiam entre suas famílias. Um dia, quando saíram para pescar, um deles comentou com o outro: -Será que “Nhandeyara, o Grande Espírito, não é capaz de criar um alimento que nascesse na terra e fosse mais fácil de colher? Os frutos só nascem em uma época e a caça e a pesca muitas vezes faltam e são difíceis de apanhar. Naquele dia a pesca não teve resultados e os dois voltaram com seus cestos vazios. No dia seguinte, os dois saíram para caçar e, novamente, não tiveram sucesso e voltaram para suas famílias de mãos vazias. Por toda aquela lua a escassez de alimentos levou os dois guerreiros e suas famílias a fome e a fraqueza. Uma noite enquanto os dois conversavam, apareceu um grande guerreiro envolvido em raios de luz. Aproximou-se dos dois e disse que era um enviado de Nhandeyara, que tinha escutado a conversa e que o mandar para levar até eles o alimento que pediram. Para terem este alimento eles deveriam lutar um com o outro até a morte e o mais fraco deveria ter seu corpo enterrado perto da cabana. Da sepultura nasceria uma planta, que daria frutos suficientes para sustentar todo o tempo as duas famílias e a quantos mais a cultivassem. Os dois então iniciaram a luta e Avaty, um dos caçadores, acabou perdendo a luta e sendo morto pelo amigo que enterrou seu corpo como o guerreiro orientou. O estranho guerreiro luminoso desapareceu então na escuridão da floresta. Durante vários dias o caçador restante muito triste saiu para caçar sozinho, demorando mais e se dedicando mais a tarefa, já que agora tinha duas famílias para sustentar. Nos primeiros dias da primavera, surgiu uma formosa planta de muitas folhas verdes e espigas douradas sobre o túmulo de Avaty. Viu então o caçador que a promessa feita pelo estranho guerreiro havia finalmente sido cumprida e acalmou seu coração compreendendo a grande sabedoria de Nhandeyara, que pode sacrificar um homem de bem para o bem de todas as outras criaturas. Aquela linda planta recebeu o nome de Avaty em homenagem àquele índio sacrificado. Os grãos passaram a ser compartilhados em um gesto de união e amizade, pois todos os índios sabem que a abundância deste precioso alimento provém do sacrifício de um fiel amigo. Lenda dos antigos povos do México: Suas tradições referem que a invenção deste cereal, deu-se depois da inundação diluvial da Antiguidade Americana e que foi efetuada por Quetzalcoatl, ou por seu companheiro Yucateca. Naquela época os deuses, desejando encontrar com que acudir a subsistência dos homens, se puseram em marcha para descobrirem alguma planta. Quetzalcoatl chegou ao fim da estação da chuva na montanha Paxil, situada nos limites ocidentais da Guatemala e do estado de Chiapas. Ali encontrou homens carregados de feixes de milho. Segundo historiadores, seriam formigas, símbolo da indústria e do trabalho, as que teriam levado a Quetzalcoatl ao descobrimento desse cereal tão importante CARACTERÍSTICAS Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Ordem: Poales Familia: Poaceae assim como a grama de jardim Genero: Zea Espécie: Z. Mays A planta do milho pode chegar a uma altura de 2,5 metros. O caule tem aparência de bambu e as juntas estão geralmente a cinquenta centímetros de distância umas das outras. A fixação da raiz é relativamente fraca. A espiga é cilíndrica, e costuma nascer na metade da altura da planta. Os grãos são do tamanho de ervilhas, e estão dispostos em fileiras regulares presas no sabugo, que formam a espiga. Eles têm dimensões, peso e textura variáveis. Cada espiga contém de duzentos a quatrocentos grãos. Dependendo da espécie, os grãos têm cores variadas, podendo ser amarelos, brancos, vermelhos, pretos, azuis ou marrons. O núcleo da semente tem um pericarpo que é utilizado como revestimento. O cabelo do milho serve para ele se reproduzir, eles servem para transportar o pólen que vai fecundar a espiga dando origem aos grãos do milho, que são os frutos. Produtos Magna Mater com Zea mays Produtos Magna Mater com Milho REFERÊNCIAS https://saude.abril.com.br/alimentacao/a-biografia-do-milho-um-alimento-versatil-saudavel-e-negligenciado/ em 15/04/2021 https://saude.abril.com.br/alimentacao/a-biografia-do-milho-um-alimento-versatil-saudavel-e-negligenciado/ em 15/04/2021 https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/milho em 15/04/2021 https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/VA_13_Industrializacao-artigo4.pdf em 15/04/2021 https://www.fiesp.com.br/sindimilho/sobre-o-sindmilho/curiosidades/milho-e-suas-riquezas-historia/ em 15/04/2021 https://www.tuasaude.com/beneficios-do-milho/ em 16/04/2021 https://historiaeculturaguarani.org/os-guardioes-do-milho/ em 16/04/2021 https://pt.wikipedia.org/wiki/Milho em 19/04/2021 LAWS, Bill – 50 Plantas que Mudaram o Rumo da História – Rio de Janeiro - Ed Sextante 2013 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722011000400001 em 16/04/2021

bottom of page
window.addEventListener('load', function() {document.getElementById("SITE_FOOTER").innerHTML+='
Link whatsapp
';});