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201 itens encontrados para ""

  • Violeta

    Origem: Europa, África e Ásia Ocidental Altura: 20 a 25 cm Uso: medicinal, ornamental Uma grande variedade de plantas são conhecidas com o nome de violeta. A Viola odorata é uma delas. Pertencente à família das Violáceas, muitas vezes é confundida com a violeta africana, muito comum como planta ornamental, porém, a violeta odorata possui uma característica marcante que a difere da violeta africana: seu perfume. É também conhecida pelos nomes de violeta perfumada, violeta comum ou violeta de jardim. HISTÓRIA Como dito acima, no Brasil, a violeta mais difundida é a africana que, na verdade, não é uma Viola. Seu nome científico é Saintpaulia ionantha, que pertence à família Gesneriaceae. Acredita-se que seja originário da Europa, mas é encontrada naturalmente na África e Ásia ocidental. Hoje é cultivada em praticamente todo o mundo. Seu habitat natural são os bosques e as zonas sombreadas e úmidas. Os romanos utilizavam suas flores para fabricar vinhos. Também faziam coroas de flores para aliviar dores de cabeça e tonturas. Heliogábalo, imperador romano da Dinastia Severa entre os anos 218 e 222, era um grande amante de violetas. De acordo com historiadores, ele tomava banho com infusão destas flores. Além disso, pétalas de violeta também eram utilizadas para preparar seu prato favorito e serviam, também, para decorar o palácio onde morava. Apesar de pouco conhecida no Brasil, é muito popular na Europa, na Inglaterra é conhecida como Sweet Violet e na França como Violette Odorante, inclusive a cidade de Toulouse, tem como símbolo uma flor violeta, em alusão a esta flor que é muito usada em sua culinária e perfumaria. A violeta era o símbolo da deusa Atenas e foi uma das flores favoritas de Napoleão. USO A Viola odorata possui em sua composição alfa-ionona, beta-ionona, beta-sitosterol, eugenol, acido ferúlico, kaempferol, ácido málico, salicilato de metila, ácido palmítico, quercetina, rutina, escopoletina e vanilina. No século XV era muito cultivada nos mosteiros para uso medicinal e alimentício. Na medicina popular era indicada para uma grande variedade de enfermidades. O chá de suas flores e raízes era usado para combater problemas respiratórios, melhorar a digestão, acalmar desordens de pele e também como auxiliar em processos de ansiedade e insônia. O macerado das flores possui indicação para limpeza dos brônquios e combate inflamações de nariz e garganta, O chá da folha era utilizado como um laxante moderado e também para aliviar irritações e inflamações no peito, pulmão, pele, garganta e língua. Topicamente, são aplicadas compressas ou cataplasmas em cistos na mama e na pele. Também pode ser aplicada na parte de trás do pescoço um pano saturado em chá de viola para aliviar dores de cabeça. Usada em forma de papa em calos e verrugas. Em forma de gargarejo para dores de garganta. Em 1829, um médico alemão chamado M. Staptf começou a estudar o uso da violeta na homeopatia como tratamento para dores de ouvido, sinusites e reumatismos. O aroma desta espécie de Viola se deve à presença de uma classe de substâncias chamadas iononas. Estas substâncias foram isoladas das violetas por Tiemann e Kruger em 1893. Seu perfume doce-amadeirado-floral passou a ser muito cobiçado por perfumistas de todo o mundo. Dentro da perfumaria, são feitos aromas tanto de suas flores quanto de suas folhas que possuem perfume suave porém intenso de grama aparada. Suas flores são comestíveis e muito utilizadas na confeitaria. REZA A LENDA A Violeta é uma flor muito citada em mitologias, lendas e com muitos usos mágicos. Na mitologia grega ela representava o amor de Zeus e Io. Hera, esposa de Zeus, por ciúmes, transforma a sacerdotisa em ovelha e Zeus então cria as violetas como uma forma de dar alegria a sua amada nos pastos. Por isso foi vista como afrodisíaca e também como símbolo de fertilidade. Além disso, em Atenas, a flor era utilizada para adoçar alimentos. Reza a lenda que havia um rei na Inglaterra chamado de Rei Frost (frio, gelado). Em seu reinado sempre frio em um inverno rigoroso durante todo o ano e a população, sem recursos para se aquecer, padecia com o frio excessivo que o rei lhes impunha. Frost, em seu palácio, apreciava a paisagem gelada. Seu coração era gelado como a paisagem, ele não tinha amigos ou familiares e se encontrava sempre em uma grande solidão. Seus súditos não lhe admiravam nem lhe queriam bem. Como rei, chegou um momento em que achou que tinha que arrumar uma esposa para ser sua rainha e lhe dar herdeiros. Como não tinha amigos nem vizinhos de reino que lhe admirasse, precisou enviar um grupo de servos para procurar uma pretendente para ele. Ele pediu que encontrassem uma mulher bonita, mas também carinhosa e paciente, pois até ele sabia que não era fácil lidar consigo mesmo. Os homens andaram por muitos dias sem sucesso, pois nenhuma jovem queria se casar com um rei tão frio. Após andarem muito chegaram a uma vila distante que possuía um clima primaveril, com ruas enfeitadas de flores. Encontraram lá uma jovem, muito tímida, mas também muito bela, humilde, delicada e caridosa.A jovem se chamava Violeta e aceitou se casar com o frio rei. Este, ficou imediatamente apaixonado pela moça. Casaram-se e a ternura de Violeta aqueceu o coração gelado deste homem, que se derreteu como a neve ao calor do sol da primavera. Frost tornou-se outro homem. Seu novo coração sentia pelos seus súditos e ele decidiu que não seria mais inverno durante todo o ano e, quando fosse, seria um inverno ameno e tranquilo de se passar. Frost transformou-se em um homem feliz com a sua Violeta e sua felicidade transbordava em bondade, humildade e delicadeza com o próximo. No entanto, Violeta sentia saudades de sua família e de seu distante povoado, tendo pedido ao marido para lhe permitir visitá-los durante alguns meses por ano. Frost atenderia ao seu pedido, com uma condição: voltaria durante os meses quentes do ano, e sob a forma de uma linda flor. A moça aceitou e, desde então, durante a primavera, floresce como as lindas violetas que conhecemos, retornando como rainha durante o inverno, para o seu marido. CARACTERÍSTICAS Reino: Plantae Ordem: Violales Família: Violaceae Gênero: Viola Folhas arredondadas, levemente serrilhadas e com pecíolo fino, saindo diretamente do estolão. Flores em hastes longas, perfumadas, com cinco pétalas, duas das quais são eretas, nas cores violeta escuro e brancas. Ficam na grande maioria das vezes escondidas pela folhagem. Surgem durante o inverno e primavera. REFERÊNCIAS https://www.floreseflores.com.br/index.php/curiosidades-sobre-flores/historia-das-violetas/ https://www.floreseflores.com.br/index.php/curiosidades-sobre-flores/voce-ja-conhece-a-lenda-da-violeta/ https://monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1468/1/MONOGRAFIA_PlantasFarmaciaSagrado.pdf http://aromaterapiaquantica.blogspot.com/2017/08/oleo-essencial-de-violeta-abs-viola.html Violeta perfumada - Viola odorata - Flores e Folhagens https://www.floresefolhagens.com.br/violeta-perfumada-viola-odorata Fadas Cristais: A linguagem das flores - Violeta Violeta: benefícios e propriedades medicinais - Medicina Natural https://aloucadosperfumes.com/2014/08/20/violeta-viola-odorata/ Produtos Magna Mater com Violeta

  • Boletim de Primavera 2021

    E é chegada a primavera, considerada por muitos a mais bonita das estações! Explosão de cores e aromas que nos inspiram! Mas a primavera também traz outras sensações e desafios… Quer saber mais sobre esta estação? O Boletim Primavera da Magna Mater tem muitas dicas de atividades para crianças, de alimentação, celebração do do dia de Micael e muito mais! Para baixar o boletim completo clique aqui!

  • Promoção Catálogo Rosa Mosqueta

    No dia 16 de agosto lançamos o catálogo de nossa linha de fitocosméticos de Rosa Mosqueta! Uma maneira fácil e prática de conhecer os produtos e encontrar o que precisa! E para comemorar um catálogo tão lindo, esta semana toda a linha está com 15% de desconto! Baixe seu catálogo, conheça os produtos e aproveite para experimentar ou repor o estoque! Baixe aqui

  • Cuidados com os cabelos coloridos

    A cor natural dos cabelos varia em função da quantidade de melanina, pigmento biológico que produzimos naturalmente dentro da raiz dos cabelos, no bulbo piloso. Lá se encontram melanócitos, que são as células que sintetizam os pigmentos de melanina e os colocam dentro dos queratinócitos, que formam os cabelos. É assim que a cor dos cabelos surge. Sejam naturais ou tingidos, os cabelos necessitam de cuidados específicos para manter suas cores bonitas e brilhantes. Existem no mercado produtos próprios para cada tonalidade de fio, que auxiliam na manutenção da cor e intensificam o brilho. Para os cabelos loiros são indicados produtos que contenham extratos vegetais de camomila e macela. As pessoas loiras devem evitar o uso de piscinas com cloro que deixam os fios esverdeados. Os fios loiros aparentam ter menos brilho que os fios escuros, mas isso se deve ao fato de que os fios escuros possuem maior capacidade de refletir a luz que os fios claros, o uso de iluminadores pode auxiliar a melhorar os reflexos claros. Já os fios escuros requerem menos cuidados específicos, pois se mantêm com mais facilidade. Apesar de sua maior capacidade de refletir a luz, o maior cuidado dos cabelos escuros é manter o brilho. O uso de produtos que contenham extratos de nogueira e café e também ricos em vitaminas, auxilia neste processo. Além disso, os cabelos castanhos e pretos devem ser lavados com mais frequência para retirar impurezas acumuladas que deixam os fios opacos. O uso frequente de produtos com proteção solar também é importante, já que as cores escuras absorvem mais o calor do sol e consequentemente, perdem muita umidade e queimam com facilidade. Os fios naturalmente avermelhados são um dos mais raros, menos de 1% da população do mundo possui cabelos ruivos naturais. Os cuidados são bem parecidos com os dos cabelos escuros em relação ao brilho substituindo os produtos por próprios para cabelos ruivos que contenham extratos de henna e mutamba. É a cor que desbota mais facilmente necessitando de lavagens menos frequentes e de maior atenção quanto à proteção solar. A mais nova tendência de cores de cabelo são os brancos, cada vez mais pessoas abandonam o uso de tintas e assumem os grisalhos! Os cabelos grisalhos, assim como os loiros, podem amarelar e, às vezes, até ganhar tons esverdeados. Por isso é importante evitar se expor ao cloro, ao excesso de sol e a produtos que contenham corantes em sua formulação. Para retirar o amarelado existem produtos matificantes, geralmente com algum ativo violeta em sua composição. Os cabelos brancos também costumam ser mais secos, para manter a umidade e evitar o ressecamento prefira produtos sem sulfato e com função hidratante. Manter um cronograma capilar de hidratação, nutrição e reconstrução mantém todos os tipos de cabelos saudáveis e com brilho, os tingidos necessitam de um cronograma com mais etapas de reconstrução para repor a massa proteica perdida com a química. O uso de finalizadores específicos para a cor do seu cabelo enaltece a cor através de efeitos ópticos além de oferecem proteção solar, diminuindo o desbotamento e o ressecamento. O calor, seja de secador, chapinha ou da água do banho, prejudica o brilho e desbota as cores e, por isso, devem ser evitados.Por outro lado o uso de óleos de umectação levemente aquecidos pode dar um brilho incrível! A Magna Mater conta com uma linha especial de shampoos para os cabelos coloridos: SHAMPOO DE HENNA E CANELA – Cabelos vermelhos formula rica em extratos vegetais que realçam a cor vermelha dos cabelos Vegetal/ Sulfate free Fórmula vegetal hidratante possui ativos hidratantes e nutritivos que fortalecem e dão brilho aos fios. Contem fitopigmentos de Henna, canela e hibisco que protegem e realçam a cor dos fios vermelhos. Protege a fibra dos cabelos contra a fotodegradação e danos provenientes da radiação UV. Base livre de sulfatos, limpa sem retirar o óleo protetor natural dos fios. Não contem petrolatos, parabenos, sulfatos, corantes ou fragrâncias artificiais. Perfumado com fragrância elaborada com composto de óleos essenciais formulados exclusivamente para a linha capilar Magna Mater. Principais ativos e suas funções: Vitamina A – forma um filme que reveste o fio favorecendo a retenção hídrica natural. Combate o envelhecimento precoce e promove um aspecto saudável deixando os cabelos mais brilhantes. Manteiga de Karite – previne o ressecamento dos cabelos. É perfeito para proteger os fios das agressões mecânicas e climáticas, inclusive dos raios ultravioleta. Complexo natural de tocóis e Ferulatos provenientes da Oriza sativa, Glycine soja, Elaeis guineensis– Protege o cabelo contra o dano oxidativo causado pela radiação UV, promove manutenção da superfície do cabelo promovendo manutenção das cutículas do cabelo. SHAMPOO NOGUEIRA E CACAU – Cabelos Escuros Vegetal/ Sulfate free Fórmula vegetal hidratante possui ação nutritiva e hidratante que favorece o brilho dos fios. Contém fitopigmentos de nogueira e cacau que conservam e realçam a cor dos fios escuros. Protege a fibra dos cabelos contra a fotodegradação e danos provenientes da radiação UV. Base livre de sulfatos, limpa sem retirar o óleo protetor natural dos fios. Não contém petrolatos, parabenos, sulfatos, corantes ou fragrâncias artificiais. Perfumado com fragrância elaborada com composto de óleos essenciais formulados exclusivamente para a linha capilar Magna Mater. Principais ativos e suas funções: Complexo natural de tocóis e Ferulatos provenientes da Oriza sativa, Glycine soja, Elaeis guineensis– Protege o cabelo contra o dano oxidativo causado pela radiação UV, promove manutenção da superfície do cabelo promovendo manutenção das cutículas do cabelo. Vitamina A – forma um filme que reveste o fio favorecendo a retenção hídrica natural. Combate o envelhecimento precoce e promove um aspecto saudável deixando os cabelos mais brilhantes. Extrato De Café – rico em alcalóides e ácidos orgânicos promove brilho e maciez. Possui leve ação tonalizante para cabelos escuros. Extrato de Nogueira – Fitopigmento natural conserva e realça o tom dos cabelos escuros e reduz o amarelado dos cabelos brancos. SHAMPOO CHAMOMILLA E TRIGO – Cabelos Claros Vegetal/ Sulfate free Fórmula vegetal com proteínas e vitaminas que fortalecem o fio aumentam o brilho e a luminosidade dos cabelos. Contem fitopigmentos de chamomilla, açafrão e macela que conservam e realçam a cor dos fios loiros e dourados. Protege a fibra dos cabelos contra a fotodegradação e danos provenientes da radiação UV. Base livre de sulfatos, limpa sem retirar o óleo protetor natural dos fios. Não contem petrolatos, parabenos, sulfatos, corantes ou fragrâncias artificiais. Perfumado com fragrância elaborada com composto de óleos essenciais formulados exclusivamente para a linha capilar Magna Mater. Principais ativos e suas funções: Complexo natural de tocóis e Ferulatos provenientes da Oriza sativa, Glycine soja, Elaeis guineensis– Protege o cabelo contra o dano oxidativo causado pela radiação UV, promove manutenção da superfície do cabelo promovendo restauração das cutículas do cabelo. Lipoproteinas de Cereais - Lipídeos naturais que recobrem os fios e possui efeito “lubrificante”, conferindo brilho e maciez aos cabelos, impede a perda de água do fio. Colágeno vegetal – derivado da Acacia Senegal, rico em polissacarídeos, aminoácidos e proteínas de alto peso molecular. Forma um filme protetor e altamente hidratante na superfície do fio. Possui ação nutritiva repondo precursores biológicos. Extrato De Curcuma longa (Açafrão) – Rico em carotenóides, beta-caroteno, licopeno e alfa-caroteno. Estimula o crescimento e fortalece a fibra capilar. Possui pigmento natural amarelo que realça os tons dourados e ilumina os fios. Extrato de Chamomila – Rico em óleos essenciais e flavonoides, é amplamente utilizado para iluminar os fios claros. Possui ação emoliente e tonificante.

  • Frevo

    Hoje é o Dia Nacional do Frevo e completando, por enquanto, esta sequência de textos do nosso folclore, aproveitamos o dia para fazer uma merecida homenagem a esta dança típica de Pernambuco. O Frevo teve seu início entre o final do século XIX e o XX, primeiramente era um ritmo de carnaval, influenciado pelo maxixe, polcas, dobrados e marchinhas de carnaval. A partir dos ritmos mais rápidos começou a se definir o frevo. Nesta época era comum que capoeiristas abrissem caminho para as bandas passarem pelas ruas. E assim, movimentos da capoeira foram incorporados e se misturaram a outros passos de danças. O Frevo original não possui letras em suas músicas e possui uma dança complexa composta por mais de 100 passos diferentes. Para se dançar o frevo é necessário muito fôlego e boas articulações! O ritmo é rápido e possui uma mistura de dança e malabarismo, onde os dançarinos usam uma pequena sombrinha colorida que trocam de mão e jogam para cima em um espetáculo lindo de se ver! Dizem que o nome do frevo veio da palavra “frever”, do chão quente do Recife que “frevia” e fazia todo mundo pular! O frevo está diretamente ligado à história do Recife, principalmente na formação das classes populares e dos trabalhadores urbanos de Recife e Olinda. É uma dança tão importante que teve reconhecimento como patrimônio cultural (Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecido pelo Iphan em 2007; e Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, título concedido pela Unesco em 2012). Em Pernambuco se comemora o dia Estadual do frevo no dia 09 de fevereiro, e é celebrado, claro, com muita música e dança! O Frevo é apenas uma das muitas danças folclóricas que temos no Brasil, todas elas são lindas e muito importantes! O intuito deste e dos outros textos sobre o folclore era foi plantar a sementinha da curiosidade. Esperamos que germine as sementes e cresçam abundantes frutos nesta vasta terra fértil do folclore brasileiro! Leia mais em: https://www.napontadope.com/conheca-a-historia-do-frevo-sua-danca-e-vertentes/ https://www.todamateria.com.br/frevo/ https://www.infoescola.com/danca/frevo/#:~:text=O%20Frevo%20surgiu%20em%20Pernambuco,s%C3%B3%20tocado%20por%20uma%20banda.

  • Músicas e Brincadeiras Folclóricas

    As brincadeiras folclóricas são aquelas tradicionais, que se brinca na rua e em grupo. Geralmente tem ligação com músicas e atividades populares. Antigamente elas eram muito comuns, mas com a correria do mundo moderno, com as paredes cercando as brincadeiras e em tempos onde tudo tem luzinhas e barulhinhos ou um joystick, muitas estão se perdendo. Amarelinha, pular elástico, cinco marias… Brincadeiras simples, baratas e tão divertidas! Incentivar, ensinar e até brincar junto é essencial para manter viva essa parte lúdica de nossa cultura. A partir das brincadeiras podemos trabalhar o resgate de nossa própria história e cultura, além de estimular o desenvolvimento cognitivo, a coordenação motora e a socialização das crianças. Que tal relembrar aquelas antigas canções de roda de nossas infâncias? Quem não se lembra do Alecrim Dourado ou ciranda cirandinha? Para ajudar a memória colocamos algumas canções abaixo: Peixe Vivo Como pode o peixo vivo Viver fora da água fria Como pode o peixe vivo Viver fora da água fria Como poderei viver Como poderei viver Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Os pastores desta aldeia Já me fazem zombaria Os pastores desta aldeia Já me fazem zombaria Por me verem assim chorando Por me verem assim chorando Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia A Canoa Virou A canoa virou Por deixá-la virar Foi por causa da Maria Que não soube remar Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Tirava a Maria Do fundo do mar

  • Dia Mundial da Alfabetização

    "Saúde se aprende. Educação é que cura" Hoje é o dia mundial da Alfabetização. Através da leitura podemos conhecer países que nunca fomos, entender outras culturas e aprender sobre quase tudo que quisermos! Mas ler não é um processo simples. E a alfabetização é um aprendizado complexo que exige muito cuidado e carinho. Existem muitas linhas pedagógicas que abordam a alfabetização de diferentes formas. A Pedagogia Waldorf é uma delas. A Pedagogia Waldorf foi criada em 1919 por Rudolf Steiner na Alemanha. Inicialmente foi criada uma escola destinada aos filhos dos funcionários da indústria Waldorf. Hoje em dia está presente em várias partes do mundo e existem mais de 700 escolas. Esta pedagogia como um todo segue o caminho de desenvolvimento trilhado pela humanidade, partindo da observação e da experiência até culminar no pensamento abstrato O ensino das letras nesta pedagogia é feito de forma única, através de imagens e atividades correlacionadas entre o pensar e o fazer, trabalhando com as crianças como um todo, ou seja, a alfabetização não ocorre apenas no pensar, na cabeça e sim através de todo seu corpo. A Magna Mater dispõe em sua loja física de livros da Editora Antroposófica e, se você se interessou em conhecer um pouco mais sobre esta pedagogia ou sobre a antroposofia, sugerimos alguns livros para você: Sobre a Pedagogia Waldorf: Saúde se Aprende, Educação é que Cura. - Elaine Marasca A Arte de Educar - Rudolf Steiner A Prática Pedagógica - Rudolf Steiner Histórias Curativas para Comportamentos Desafiadores - Susan Perrow Filhos felizes na escola - Helena Trevisan A Criança aos 9 anos - Hermann Koepke Os Três Aprendizados da Primeira Infância e a Configuração do Destino - Rudolf Steiner Criança Querida - Renate Keller Desvendando o Crescimento - Bernard Livegoed Para conhecer mais da Antroposofia: Noções Básicas da Antroposofia - Rudolf Lanz Fundamentos da Agricultura Biodinâmica - Rudolf Steiner Filosofia da Liberdade - Rudolf Steiner Evangelho Segundo João - Rudolf Steiner

  • Ucuuba

    Região Nativa: Amazônia Tipo: árvore Altura: até 30 metros Uso: terapêutico, medicinal, cosmético, artesanato e construção civil. UCUUBA Árvore que tem seu nome originado da língua indígena que significa ucu (graxa) e yba (árvore), cresce em regiões alagadas pelas marés ou em várzeas, é encontrada em toda a Amazônia na região das ilhas, zona guajarina, Amapá e afluentes do Amazonas. HISTORIA Virola surinamensis (Rol. exRottb.) Warb., conhecida popularmente como mucuíra, ucuúba (do baixio ou do igapó) e virola, ocorre amplamente distribuída nos neotrópicos, desde a Costa Rica até o norte do Brasil, predominantemente em florestas alagadas (matas de igapó, matas de várzea, margem de rios e igarapés), associadas aos domínios fitogeográficos Amazônia, Caatinga e, possivelmente, Cerrado; no Brasil, a espécie foi registrada majoritariamente nos estados inseridos dentro do contexto da bacia amazônica, com registros efetuados também nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. É considerada uma árvore de grande valor econômico, tanto para as indústrias madeireiras e farmacêuticas, como para populações ribeirinhas e indígenas, que utilizam os amplos recursos oferecidos por esta árvore. Mesmo sendo muito abundante ao longo de sua distribuição (especialmente na bacia do Rio Negro), a exploração exagerada em 5 anos resultou em reduções populacionais de até 90%, com algumas extinções locais reportadas. Por isso a espécie foi considerada Vulnerável em relação ao seu risco de extinção. Vem sendo historicamente utilizada por índios e ribeirinhos no combate à malária. A semente da ucuúba possui um alto rendimento verificado quanto à produção de biodiesel, apesar de ainda carecer de estudos mais aprofundados para se poder estabelecer se, de fato, é viável a produção de biocombustível em larga escala. A importância da exploração desta espécie é tanta que em determinadas regiões chega a representar 50% da renda de ribeirinhos em algumas áreas de sua ocorrência USO Sua madeira é leve e fácil de trabalhar, tendo muitos usos domésticos e comerciais. Sendo usada desde confecção de móveis e miolos de portas até palitos de fósforos. A cinza da madeira é apropriada para o fabrico de sabão. O uso na medicina popular e indigena é amplo. A decocção das cascas da árvore é usada como medicamento para úlceras, assepsia e cicatrização de feridas, erisipelas, cólicas e dispepsias e doenças reumáticas. Da casca, também é extraído um tipo de alcalóide alucinógeno, usado em rituais religiosos em tribos indígenas. A seiva, cozida junto com o camapú (outra espécie de planta típica da Amazônia), é utilizada no tratamento de hemorróidas, aftas e anginas. Diluída em água é usada em banhos de assento contra doenças venéreas. As folhas são indicadas contra cólicas abdominais, dispepsias, inflamações internas, febre e problemas do fígado. Também são usadas pelos índios como repelente do mosquito da malária. A semente possui uma amêndoa composta de 65% a 76% de gordura, de grande valor comercial, de onde se extrai a manteiga de ucuuba amplamente usada na indústria de cosméticos, perfumaria e confeitaria. A manteiga de ucuúba é dura e amarelada e é muito indicada para a fabricação de sabão e sabonete devido ao seu alto índice de saponificação. Também possui ação anti-inflamatória, cicatrizante e antisséptica. É empregada como medicamento contra reumatismo e gota. Uma árvore adulta pode produzir entre 30 a 50 kg de sementes por ano e seu rendimento em óleo pode chegar a até 50% por quilo de semente seca. O óleo é usado comumente na fabricação de velas e como combustível para iluminação de lamparinas, que na queima exala um aroma agradável. CURIOSIDADE A ucuuba tem sido utilizada, com sucesso, em testes de fitorremediação com plantas (processo que utiliza plantas como agentes de purificação de ambientes contaminados ou poluídos pelo depósito de substâncias inorgânicas). A ucuuba se mostrou tolerante à altas concentrações de cádmio (usado em produtos eletrônicos) no solo. O cádmio tem se mostrado um problema com seu alto descarte em lixões e aterros e por não sumir sozinho. Por isso a ucuúba se mostrou muito importante para recuperação destas áreas, já que possui alta propriedade de absorção deste metal no solo. CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyte Classe: Magnoliopsida como o Hamamellis Ordem: Magnoliales como a Magnólia Familia: Myristicaceae Genero: Virola Arvore de até 30m de altura e pouco mais de 1m de diâmetro de tronco, copa pequena, pouco ramificada; quase horizontal, casca castanho-amarelada com partes acinzentadas, e esbranquiçadas, lisa, ligeiramente enrugada e estriada no sentido vertical, um pouco quebradiça; ramos densamente foliosos. Folhas: arredondada, obtusa ou aguda na base curto-pecioladas; lâmina foliar coriácea, estreitamente oblonga, de margem um tanto paralela, de 10-25cm de compr., 2-5cm de larg.; Nervura mediana plana ou ligeiramente imersa na página superior, saliente na página inferior; 16-30 nervuras secundárias por lado, planas ou ligeiramente impressas na página superior, bem elevadas na inferior, sub-horizontais, arqueadas, soldando-se a pouca distância da margem, vênulas obscuras ou ligeiramente impressas em ambas as superfícies Flores: Inflorescência masculina largamente paniculada, um tanto densa, livremente ramificada, pedúnculo ligeiramente achatado, pontas dos pendúnculos distalmente engrossadas; flores dispostas em grupos terminais de 5-20, pedicetos delgados; lobos oblongos, obtusos, muitas vezes espansamente petulido-punctato e as vezes com veias distintas; coluna do filamento delgada, 3 anteras, soldadas até o ápice, obtusas; inflorescência feminina 2-8cm de comp. na antese, 3-6 flores por grupo, pedicelos curtos, brácteas como nas inflorescencias masculinas; ovário subgloboso, densamente puberulento, estilete grosso, estigma brilhante, profundamente partido, inflorescências frutíferas essencialmente glabras por inteiro, 6-11 em de comprimento, frutos maduros 3·8 por inflorescência, pedicelados (pedicelos grossos, 3-7mm de comprimento), coriáceos, elipsóides ou subglobosos, 13-21mm de compr., 11-18mm de largura, deiscentes, muitas vezes apiculados no ápice, curtamente estipitados na base, ligeira ou distintamente carenados, pericarpo 1-2mm de espessura, tegumento externo fino, frágil e de cor beje escura, interno enegrecido marcado de uma rede de fibras vermelhas achatadas, albume esbranquiçado, ruminado. Leia mais em: http://blog.sabaoeglicerina.com.br/2018/05/manteiga-de-ucuuba/ http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Virola%20surinamensis http://www.plantasonya.com.br/arvores-e-palmeiras/conhecendo-a-ucuuba-virola-surinamensis.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Manteiga_de_ucu%C3%BAba https://www.todafruta.com.br/ucuuba/ http://www.scielo.br/pdf/aa/v2n2/1809-4392-aa-2-2-0029.pdf https://www.todafruta.com.br/ucuuba/ https://www.scielo.br/j/aa/a/C7rQ4GQ7hm7DSYdBhmDWvkr/?lang=pt&format=pdf#:~:text=Warb.).&text=%22Ucuuba%22%20%C3%A9%20uma%20denomina%C3%A7%C3%A3o%20tupi,%22%20(%C3%A1rvore%2C%20planta). https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1039757/1/ComTec273.pdf https://portalamazonia.com/sustentabilidade/ameacada-de-extincao-ucuuba-demonstra-tolerancia-ao-metal-pesado-cadmio

  • Seres Folclóricos

    Como já citamos nos textos anteriores, o folclore brasileiro é riquíssimo e varia muito dependendo da região. E com os seres mitológicos não poderia ser diferente! Dependendo do lugar, o mesmo personagem possui histórias, características e nomes diferentes, é o caso, por exemplo, do Curupira, que pode ter o nome de Caipora, em alguns lugares. Em outros, estes dois seres são diferentes e coexistem. Ou seja, é difícil dizer onde termina uma história e onde outra começa! Muitos seres são famosos por todo o Brasil, como o próprio Curupira, o Saci e a Iara. Eles possuem belas histórias que vale a pena conhecer em detalhes. Mas temos outros seres, menos famosos e igualmente interessantes como vamos citar abaixo, alguns dos que conhecemos. Na região sul do país é frequente escutar histórias sobre o Boitatá, que aparece em várias culturas com versões bem diferentes. Mas na versão sulista, ele é uma grande cobra luminosa que defende as matas das pessoas que ameaçam atear fogo. O Boitatá, às vezes, é confundido com a Boiúna, outra cobra mística, desta vez vinda da região amazônica. A Boiúna é famosa por derrubar canoas e afundar barcos. Desta região, temos o Mapinguari, ser monstruoso que assusta as pessoas pela floresta. Alguns acreditam que sua origem é tão antiga, que, possivelmente, o mito nasceu do encontro dos homens primitivos com as últimas preguiças gigantes. A Pisadeira é uma mulher que tira o sono de muita gente! Lenda comum na região sudeste, diz de uma mulher que pisa em nossa barriga enquanto dormimos, nos tirando os movimentos e causando pesadelos terríveis! O Negrinho do Pastoreio tem matriz africana e é cheia de significado social e político. Retratando como era a vida de muitas crianças escravas, conta o triste fim de um menino que, após ser castigado por seu senhor, se junta a Nossa Senhora. A lenda ganhou viés religioso e muitos tropeiros e boiadeiros, ainda, mantêm o costume de acender velas pelo Negrinho. No Centro Oeste temos a Mãe de Ouro, protetora de jazidas de ouro. É uma bela mulher, que se alumia durante a noite, distraindo os homens para que eles não encontrem as minas de ouro que ela protege. O famoso homem do saco ganha o nome de Papa-Figo no nordeste, onde todo menino e menina tem medo de ser levado pelo velho rabugento. Nesta região também é famosa a Cumadre Fulozinha, uma linda mulher protetora das matas ou, em outras ocasiões, uma velha bruxa. Em algumas regiões ela é usada para dar medo às crianças, com a história de que criança malcriada é levada por ela para ajudar a proteger as matas. E com certeza não para por aí! Tem a lenda do Cavalinho Branco, do Quibungo, do Teiú-Aguá, da Mula sem Cabeça, do Pé de Garrafa… E você? Conhece alguma lenda que faltou na nossa lista?

  • Festas Populares

    As festas populares são importantes manifestações culturais que ajudam a entender a história e a identidade de um lugar. Fazem parte do repertório do folclore (para saber mais sobre o folclore acesse nosso blog aqui) e são ricas e divertidas oportunidades de conhecermos melhor nossa própria trajetória cultural. O Brasil tem um calendário recheado de festas incrivelmente lindas e cheias de significados. Falar das festas no Brasil é um grande desafio, pois com seu tamanho monumental e sua enorme diversidade cultural, são muitas e variadas as festas! Por isso vamos trazer um pouco do calendário que conhecemos, mas acreditamos que deva haver muito mais celebrações ao longo do país do que colocaremos aqui. Conhece outras festas? Participe da construção deste conhecimento, deixe nos comentários! Janeiro é um mês de muitas festas, temos a virada do ano, com rituais diferentes em cada região. No dia 06 há a Folia de Reis, ou Reisado, onde um grupo de tocadores percorrem a cidade, indo de casa em casa visitar os presépios, em uma alusão aos 3 Reis Magos. Ainda em janeiro, na segunda quinta feira, acontece a lavagem da escadaria da igreja do Bonfim. A procissão começa na Igreja da Conceição da Praia, com uma multidão vestida de branco, que caminha por 7 quilômetros até a Igreja do Senhor do Bonfim, onde Baianas lavam com água de cheiro as escadarias em homenagem a Oxalá. No dia 20 é dia de São Sebastião, que costuma ser comemorado com procissão e levantamento do mastro. Em alguns lugares, há uma encenação da guerra entre mouros e cristãos com apresentações de cavalhadas e marujadas. Fevereiro ou março temos o carnaval, que vai muito além do famoso desfile de escolas do Rio de Janeiro e São Paulo. Recife tem um lindíssimo carnaval de rua com grupos de frevo e Maracatu. Na segunda-feira de carnaval, no pátio do Terço, ocorre a Noite dos Tambores Silenciosos. Onde ocorre um desfile de vários grupos de Maracatu e no final se apagam todas as luzes e tambores se silenciam para a oração em yorubá , realizada pelo Rei e Rainha do Maracatu. Depois de 40 dias do carnaval, temos a Semana Santa com seus lindos tapetes de serragem por onde passam as procissões da via sacra. Uma importante representação da prisão de Cristo é a Procissão do Fogaréu que ocorre na cidade de Goiás na quinta feira Santa. Durante a procissão a cidade apaga suas luzes e cerca de 40 homens vestidos com fantasias típicas, descalços e segurando tochas saem às ruas representando os soldados romanos. O cortejo continua com representações da prisão de Cristo. Na última semana de junho ocorre o festival de folclore em Parintins, onde ocorre a famosa festa do Boi-Bumba. Durante a festa, dois grandes grupos, o Garantido e o Caprichoso, se apresentam em um duelo no Bumbódromo, espécie de sambódromo em formato de cabeça de boi. As apresentações misturam elementos indígenas, mitos locais e tradições. Durante todo mês de Junho e, às vezes, até em Julho, temos as tradicionais festas juninas: São João, São José, Santo Antônio e São Marçal. Existem comemorações em praticamente todo Brasil, mas são especialmente marcantes na região Nordeste, principalmente na cidade de Campina Grande na Paraíba, conhecido como o maior São João do Brasil. A Semana Farroupilha ocorre de 7 a 20 de setembro, período em que os gaúchos reservam para comemorar as tradições regionais e homenagear os líderes da Revolução Farroupilha. Os festejos movimentam toda a cidade e a população se veste a caráter. Ainda em setembro, no dia 27, acontece a festa de Cosme e Damião, com muitos doces e brincadeiras! O dia é festejado em quase todo Brasil, mas especialmente na região nordeste. Em várias regiões do Brasil, são feitas festas em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O dia dela é comemorado no dia 12, mas como todos querem comemorar, assim como as festas de Nossa Senhora do Rosário, existe um calendário próprio com datas específicas para as festas em cada região. As festas do Rosário acontecem, geralmente, no período de julho a setembro. Ambas as comemorações contém manifestações cheias de sincretismo religioso, com muitas apresentações de grupos tradicionais como os Catopês, Marujos e Caboclos. Em dezembro temos o natal, apesar de estarmos acostumados aquela ceia tradicional baseada na cultura europeia, muitas regiões do Brasil apresentam folguedos tipicamente nacionais para saudar o nascimento de Cristo. Como podemos ver, nosso folclore é realmente muito rico e diversificado! E vocês lembraram por aí de alguma festa que não está em nosso calendário? Tem alguma observação ou lembrança especial sobre alguma das festas que citamos? Conte para nós nos comentários e vamos compartilhar informações enriquecendo nosso conhecimento sobre nossa própria cultura!

  • Dicas para o Inverno

    O inverno está em seu último mês, mas ainda pode ter momentos de frio intenso antes da primavera chegar! A baixa temperatura tende a nos deixar mais suscetíveis a gripes, resfriados, infecções de garganta e ouvido e também problemas de pele, principalmente nas regiões em que o frio chega acompanhando a estação de seca. Nas regiões tropicais, como no Brasil, o inverno não é tão rigoroso como no hemisfério norte, mas ainda assim requer alguns cuidados importantes: - MANTENHA OS AMBIENTES AREJADOS – por causa do frio, muitas vezes temos a tendência de fechar as portas e janelas na expectativa de aquecer o ambiente, com isso a circulação do ar fica limitada favorecendo a proliferação de ácaros, fungos e bactérias. Sempre que possível deixe uma fresta aberta nas janelas, principalmente agora, em tempos de pandemia. - MANTENHA-SE HIDRATADO – O calor nos estimula a beber mais água e durante a estação mais fria as vezes descuidamos da hidratação, o que se reflete em nossa pele que tende a ficar mais ressecada, assim como as mucosas da boca e do nariz. Beber bastante água é fundamental, mantendo a hidratação de dentro para fora. O uso de soro fisiológico para limpeza das narinas e dos olhos também pode ajudar muito. Um cuidado mais específico, que ajuda muito, é o uso da Lota, um higienizador nasal, espécie de pequeno bule , onde colocamos soro fisiológico, de preferência morno, e usamos o bico para verter o líquido nas narinas. É interessante que não seja feito antes de se deitar, o que poderia provocar um retorno do líquido para os seios nasais. - FAÇA USO DE HIDRATANTES E ÓLEOS VEGETAIS – Como já citado, o inverno costuma deixar nossa pele mais seca. O uso de um bom creme ou óleo pode ajudar muito na hidratação e emoliência, melhorando a aparência ressecada e trazendo tônus. Dê preferência a óleos vegetais e loções hidratantes com ativos naturais, evitando o excesso de produtos químicos e petrolatos que podem causar alergias e irritações. - CUIDADO COM AS MUDANÇAS BRUSCAS DE TEMPERATURA – Atenção às mudanças de temperatura, ao sair de um local aquecido proteja suas vias áreas com um paninho ou com as próprias mãos evitando o choque térmico, isto protegerá seu sistema respiratório evitando infecções e viroses. Atualmente, o uso da máscara já cumpre bem esta função. Cuidado também com as extremidades, muitas vezes nos aquecemos, mas esquecemos das mãos e, principalmente, dos pés. Mantenha-os aquecidos com meias e luvas e tenha cuidado redobrado ao levantar a noite e de manhã, quando saímos com o corpo quente de baixo das cobertas para não pisar no chão frio. - ALIMENTE-SE BEM - No frio nossa fome aumenta e acabamos dando preferência a comidas mais gordurosas e quentes, deixando de lado alimentos frescos como frutas e verduras. A falta destes alimentos é prejudicial para nossa saúde, refletindo também em nossa pele, cabelo e no funcionamento dos intestinos. Invista em cereais, sopas e legumes e tente incluir frutas e vegetais crus pelo menos em uma das refeições. Uma boa opção são as castanhas e frutas secas.

  • Dia do Folclore

    O termo folclore provém de folk-lore, na língua inglesa folk significa "gente" ou "povo" e lore significa "conhecimento", passando a ter o significado de conhecimento tradicional de um povo. O termo foi usado pela primeira vez em uma carta enviada pelo arqueólogo Ambrose Merton à revista londrina “The Atheneum” e foi publicada em 22 de agosto de 1845. Em comemoração instituiu-se mundialmente o Dia do Folclore em 22 de agosto. Durante muito tempo o folclore, assim como outras formas de conhecimento popular enquanto polar ao conhecimento científico, foi considerado como um conteúdo com menos valor e até menos verdadeiro. Com o passar do tempo e com muita pesquisa, começou-se a perceber o valor da tradição oral e muitos pesquisadores passaram a estudar as origens de histórias e costumes, se deparando com uma corrente sem fim de saberes, essencial para compreender a sociedade e o pensamento moderno. Hoje é considerado um importante instrumento de educação, como um bem imaterial, inclusive sendo protegido pela UNESCO. Como percebemos, o folclore é uma manifestação cultural de origem popular que representa a identidade social de uma comunidade. É um conhecimento abrangente que passa de geração para geração oralmente e, por isso, muitas vezes tem várias versões e não se sabe ao certo onde e como teve seu início. O folclore é essencial para que se conheça as raízes das sociedades, de onde vem nossos costumes e tradições. Em um país do tamanho do Brasil, o folclore se torna bastante variado de acordo com as características físicas, sociais e culturais de cada região. Um fator bastante influente no folclore brasileiro é a mistura de elementos africanos e indígenas. Apesar de sua grande importância cultural e histórica, muitos desconhecem o folclore nacional e até o de sua região. Em tempos modernos onde a informação corre desenfreada pelas redes sociais e pela internet, a tradição oral perde a voz e a vez. Principalmente entre os mais novos, que perderam o costume de sentar para ouvir as histórias, as músicas e lendas contadas pelos mais velhos. Às vezes pode parecer que o folclore é um assunto antigo e entediante, mas esta é uma impressão errônea , pois ele é surpreendente, divertido e dinâmico com muitas maneiras de o vivenciarmos. O Brasil tem histórias riquíssimas e lindas em seu repertório que vão muito além do, dos nossos já conhecidos, Saci Pererê e da Mula sem cabeça. Histórias como do Cavalinho Branco, do Negrinho do Pastoreio e outras que trazem elementos fundamentais de nossas raízes e que tocam em assuntos relevantes de nossa história e da construção de nosso país e nossa identidade. Muitas músicas que conhecemos são de origem folclórica, como Marinheiro sô, Peixe Vivo, O Cravo e a Rosa, Pombinha Branca e muitas outras. As danças também são lindas e cheias de histórias, temos o samba de roda da Bahia, o frevo de Recife, o cateretê e a quadrilha relacionados à vida no campo. Com tanta informação e história um texto só é pouco para trazer um pedacinho que seja deste enorme e maravilhoso área de conhecimento. E é por isso que vamos trazer uma série de textos com recortes deste cenário ao longo das próximas semanas. E com um folclore tão rico e diversificado, gostaríamos muito de saber de vocês quais seres lendários e histórias vocês conhecem? E quais músicas e danças te encantam? Conte para a gente e vamos aumentar nosso repertório de folclore!

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