top of page
Busca no site

201 itens encontrados para ""

  • Carqueja

    Baccharis trimera ​ Região Nativa: América do Sul Altura: até 1,2 metros Tipo: subarbusto Uso: Medicinal, culinário, terapêutico. CARQUEJA ​ O gênero Baccharis, incluído na tribo Astereae da família Asteraceae, é constituído por cerca de 500 espécies. Uma das mais importantes é Baccharis trimera, também denominada Baccharis genistelloides, com grande utilização na medicina tradicional e na produção de fitoterápicos. HISTÓRIA Originária da América do Sul, Andes Peruanos , ocorre espontaneamente em quase todo o país, crescendo abundantemente em quase todos os tipos de solos. Como planta de clima tropical e subtropical desenvolve em terrenos úmidos expostos ao sol,  mas de natureza muito resistente, adapta-se facilmente a terrenos agrestes, áridos e pedregosos. Reproduz por sementes ou estacas. ​ A origem do nome Baccharis vem do grego ‘Bakkharis’ antigo nome para algumas plantas arbustivas. Trimera vem do grego trimeres que quer dizer trímero, por causa dos ramos divididos em três. ​ Esta planta é amplamente utilizada no Brasil na medicina caseira, hábito este herdado de nossos indígenas que há séculos já faziam uso da mesma para o tratamento de várias doenças. A carqueja é muito rústica e de fácil cultivo, além de interessante no paisagismo pelo seu aspecto particular. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados, onde forma pequenas moitas arredondadas e compactas. USO A carqueja é uma planta medicinal muito conhecida e utilizada no Brasil. Normalmente se utiliza toda a planta ou as folhas e flores. Exerce ação benéfica sobre o fígado, pois é rico em flavonoides, em especial a hispidulina, que possui ação hepatoprotetora e antioxidante. Tem ainda presença de óleos essenciais, lacnonas diterpênicas, saponina, polifenóis entre outros componentes Auxilia no bom funcionamento dos intestinos e combate diarreias e verminoses. É usada no tratamento de doenças digestivas em geral como gastrite e má digestão.  Além disso, a carqueja exerce ação diurética e depurativa, purificando e eliminando toxinas, utilizada em distúrbios dos rins e bexiga e no combate à gota e ao reumatismo. Possui ação hipoglicemiante e tônica. Sendo usada no controle da diabetes e em dietas para emagrecimento. Também foi evidenciada atividade antimicrobiana, inseticida. Tem ação antiparasitária contra o Shistosoma mansoni e seu hospedeiro Biomphalaria glabrata responsáveis pela esquistossomose além de inibir o crescimento do Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas Nas anginas e inflamações da garganta pode-se fazer gargarejos com chá de carqueja, obtendo-se bons resultados no alívio da dor. Aconselhado contra fraqueza orgânica e má disposição, falta de capacidade física e raciocínio lento, sendo também utilizado como coadjuvante nos quadros de epilepsia Considerada um revigorante das funções genitais além de aliviar os fogachos da menopausa, se tomado após as refeições. ​ Deve ser evitado na gravidez e lactação e usado com atenção quando em associação a hipotensores. ​ Na pele e anexos, age como tônico para o couro cabeludo, auxiliar no tratamento de dermatite seborreica (caspa). Auxiliar nos tratamentos de psoríase, como cicatrizante em úlceras cutâneas e no vitiligo, em função de sua ação inibidora da tirosinase, que atua na produção de melanina.. ​ Uso culinário: Usado como substituto do lúpulo na cervejaria caseira, serve também para aromatizar licores e refrigerantes. Ótima para água do chimarrão. ​ ​ ​ REZA A LENDA ​ Seu uso mágico está relacionado aos orixás Oxossi e Oxoguiã (Oxalá jovem), de natureza masculina e pertencendo ao elemento ar. Considerada planta de grande poder, suas raras folhas são utilizadas em banhos, especialmente para melhorar a sorte. Na medicina popular é indicado para os ansiosos, apreensivos e temerosos, combatendo a superproteção, a preocupação excessiva e a opressão. Na Argentina, a população rural, lhe atribui o poder de combater a impotência masculina e a esterilidade feminina. Outra crença diz que a infusão dessa planta faz as cabras conceberem mais rapidamente. CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida como o gerânio Ordem: Asterales como a Lobelia Família: Asteraceae como o Milfolhas Gênero: Baccharis Espécie: B. trimera ​ Sub arbusto ereto, perene ramificado, de altura variável, podendo atingir até 120 cm de altura; ramos sem folhas, trialados, com alas membranáceas ou coriáceas, interrompidas alternadamente e de coloração verde clara; folhas bastante reduzidas e ovais; Inflorescências do tipo capitular, com flores masculinas e femininas, amarelas e organizadas em capítulos terminais; fruto do tipo aquênio, linear e glabro e com papilho. REFERÊNCIAS http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722013000200017 https://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=51 https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/carqueja https://www.achetudoeregiao.com.br/animais/carqueja.htm https://jb.utad.pt/ordem/Asterales Monografias impressas pelo Núcleo Espírita Labor, Fé e Amor - Araxá, MG -

  • Vetiver

    Chrysopogon zizanioides ​ Região nativa India Tipo Touceiras de capim Altura até 2m Uso Perfumaria, construção, culinário, comercial ​ ​ VETIVER O capim Vetiver pertencente à família Poaceae (antigo Gramineae) e foi classificado inicialmente como uma das espécies do gênero Vetiveria, ficando então conhecido como Vetiveria zizanioides, porém recentemente foi reclassificado como Chrysopogon zizanioide, gênero com mais de 40 espécies identificadas. Existem 12 espécies registradas, como o Chrysopogon nigrita, que dá um óleo essencial parecido com o Nagarmotha. ​ ​ ​ HISTÓRIA ​ A Vetiveria zizanioides é encontrada em quase toda região pantropical do planeta. A origem do Vetiver é ainda desconhecida, segundo alguns autores é proveniente das regiões pantanosas do subcontinente indiano (Vietnã, Sri Lanka e Sul da Índia). Atualmente é cultivado em mais de 100 países e sua popularidade vem crescendo rapidamente. Tem sido utilizado para diversas finalidades como aromatizantes, perfumes finos, planta medicinal e protetores do solo. ​ Na Índia é cultivada há séculos e seu óleo essencial foi um ingrediente de perfumes antigos onde era conhecido como ”o óleo da tranquilidade”. Foi também um ingrediente comum de pó de incenso na Índia e no Sri Lanka, onde é chamado de Almas Imortais. Tem sido muito apreciada pelas suas qualidades de fixador, e ainda é frequentemente usado para estabilizar outros óleos mais voláteis ou delicados em perfumes. Vetiver tem uma longa e rica história, na Índia tem sido usado para fazer cortinas necessárias para afastar o calor intenso, são polvilhadas com água para emitirem o cheiro refrescante do vetiver. Em Java a raiz tem sido usada há séculos em tapetes de tecelagem e cabanas thatching. Nos mercados mundiais a demanda pelo óleo de vetiver tem aumentado principalmente devido ao seu odor único e é utilizado nas indústrias de perfumaria e cosméticos em geral. Esse óleo é único, pois não pode ser substituído por nenhum óleo reconstituído nem por aromas sintéticos devido ao seu aroma agradável e sua taxa lenta de evaporação. Hoje, vetiver é um ingrediente extremamente importante nos perfumes masculinos, é a base do Majmua, famoso perfume indiano e é o ingrediente principal em cerca de 36% de todos os perfumes ocidentais (por exemplo, Caleche, Chanel No. 5, Dioressence, Parure, Ópio) e 20% nas fragrâncias masculinas. USO O óleo essencial de Vetiver é viscoso e pesado, e tem aroma forte e marcante. Na Aromaterapia é indicado para quem busca mais firmeza, mais estrutura. É excelente para amenizar dores, principalmente nos joelhos, juntas e coluna, assim como para auxiliar no tratamento de problemas de circulação nos membros inferiores. Tem efeito anti-inflamatório e refrescante que proporciona alívio acalmando a pele quando aplicado topicamente, muito utilizado em queimaduras solares, insolação e problemas causados por excesso de vento e falta de umidade. É também benéfico para aliviar a inflamação do sistema nervoso e do aparelho circulatório. Pode ser usado para trabalhar a energia do chackra básico, que é o centro energético responsável pela nossa estrutura, a nossa base, e fica localizado na altura dos nossos genitais. Nas questões emocionais, o Vetiver impulsiona energia, força e movimento. Tem efeitos afrodisíacos sendo especialmente recomendados para aumentar a libido e contra distúrbios sexuais como impotência e desejo sexual hipoativo, estimulando partes do cérebro responsáveis pelo desejo sexual. Na indústria cosmética, faz parte de cremes para tratar a pele e prevenir o envelhecimento precoce devido a seu efeito antioxidante e ajuda a conter inflamações e rachaduras cutâneas. Além disso, o óleo de vetiver ajuda também no combate a caspa. Sua propriedade cicatrizante promove a regeneração da pele e do tecido, rejuvenesce e remove manchas escuras ou sinais de acne e varíola. É também usado para tratar estrias e rachaduras nos pés. Possui propriedades antissépticas e é eficaz no combate a bactéria em feridas, incentiva o crescimento de novos tecidos e protege áreas infectadas de micróbios nocivos. Também é costume fazer pequenos molhos de raízes de vetiver que são depositados junto com tecidos de linho para afugentar os ácaros e perfumar as roupas Sua composição química complexa, aliada ao seu odor e sua alta solubilidade em álcool, fazem dele um recurso exclusivo para perfumaria que nenhum substituto sintético conseguiu, ainda, alcançar. Além de suas aplicações diretas de perfumaria, o óleo de vetiver, em sua forma diluída é usado extensivamente em loções pós-barba, freshners ar e águas perfumadas de banho, bem como xaropes aromatizantes, sorvetes, cosméticos e preservação de alimentos, é usado em bebidas frias, e para suavizar gostos fortes. As folhas do capim vetiver podem servir para criar tapetes e para cobrir telhados, por causa da sua forte resistência à água das chuvas. As raízes da espécie servem para fazer telas, tecidos mais grossos, leques e outros artefatos bastantes resistentes e fortes a qualquer tipo de impacto. Tem efeito inseticida e foi usado como repelente pelos mercadores e emigrantes pela vasta região da India ate a Indonesia. È uma erva mágica para os agricultores, tida como uma planta enfermeira: usadas para contornar canteiros e em encostas evitam a erosão do solo com suas raízes longas, elas, ainda, ajudam a reter a umidade buscando água fundo. É uma erva que suaviza a poluição, pois suas raízes desintoxicam o solo e a água pelo seu grande potencial de absorção e a tolerância a metais pesados. São muito ativas com um grande potencial de absorção de nitrogênio, fósforo e nitratos. ​ REZA A LENDA A raiz Vetiver é usada na magia popular pela sua capacidade de proporcionar segurança e aumentar os recursos financeiros. Um ritual destinado a promover a segurança pessoal é feito inalando o óleo essencial de Vetiver enquanto se visualiza o corpo como sendo selado de energias negativas. CARACTERÍSTICAS – Nome Científico: Vetiveria zizanioides – Nomes Populares: vetiver, capim-vetiver, capim-de-cheiro, grama-cheirosa, grama-das-índias, falso-pachuli, raiz-de-cheiro ​ Reino: Plantae, Divisão: Magnoliophyta, Classe: Liliopsida, como a banana e a tulipa Ordem: Poales, como o junco Família: Poaceae (ant. Gramineae),como o milho e o trigo Subfamília: Panicoideae, Tribo: Andropogoneae, Gênero: Vetiveria, Espécie: Vetiveria zizanioides (L.) Nash., Sinonímia: Chrysopogon zizanioides (L.) Roberty ​ Erva perene de 1,50 a 2,20 m de altura, cespitosa, colmos fortes, achatados, verde-claro-brilhantes com perfilhação abundante. Raízes numerosas, pardo-escuras e aromáticas. As folhas são estreitas, longas e rijas, com as extremidades dobradas. Flores em panícula terminal de coloração castanho-arroxeada de 20 a 30 cm de comprimento. REFERÊNCIAS http://www.operfumistico.com.br/2011/05/vetiver.html http://flores.culturamix.com/flores/naturais/capim-vetiver-tudo-sobre-a-especie-vetiveria-zizanioides https://naturehelps.me/pt-pt/oleo/oleo-essencial-vetiver-descricao-beneficios-usos http://perfumesoriginais.com.br/blog/notas-de-vetiver/ http://www.ppmac.org/?q=content/vetiver https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/981190/1/39capimvetiver1.pdf https://www.fragrantica.com.br/novidades/O-Maravilhoso-Vetiver-Entrevista-com-Pierre-Benard-379.html

  • Calêndula

    Calendula officinalis ​ Família: Asteraceae. Origem: Europa Meridional Tipo: Herbácea Altura: 30 a 60 cm Uso: Terapêutico, medicinal, cosmético e culinário ​ ​ Calendula officinalis, popularmente conhecida como calêndula, é uma planta perene herbácea que cresce em quase todas as partes do mundo. Na natureza, esta planta cresce em solos argilosos e arenosos. Na parte norte da Índia cresce como uma erva daninha. ​ HISTÓRIA Várias origens são mencionadas para a calêndula, como Egito, Europa central, leste e sul, Ilhas Canárias e Região Mediterrânea. Atualmente, é considerada planta cosmopolita cultivada em várias partes do mundo, tendo sido trazida e disseminada ao Brasil nos meados do século XVIII. É uma das primeiras flores cultivadas conhecidas. Em países europeus é cultivada  desde o século 12. Na Grécia antiga suas pétalas foram utilizadas principalmente para fins de decoração. Os Árabes e Indianos, já conheciam as atividades corantes e medicinais da calêndula desde a antiguidade, sendo posteriormente cultivada pelos Gregos, que a utilizavam em seus festejos e até faziam grinaldas para seus heróis, assim como fazem na Índia até os dias de hoje, para coroar suas divindades. Em latim – kalendulae- representa o primeiro dia do calendário romano. Os romanos a denominavam de "solsequium", que significa seguidora do sol, pois além da intensa coloração amarela, ela costuma abrir suas flores com a presença do sol e fechar no entardecer. Suas pétalas secas foram utilizadas para substituir o açafrão como condimento. Foi muito utilizada durante as guerras (civil norte americana e primeira mundial) como anti-inflamatória e antisséptica em feridas. ​ USO A calêndula é uma das plantas mais versáteis e popular pelos seus usos terapêuticos e cosméticos. Possui efeito cicatrizante e ação antisséptica sendo indicada para inflamações, acnes, bolhas e queimaduras solares É também muito aplicada em problemas digestivos, como disbiose intestinal e gastrite. As flores contém óleo volátil e um composto amargo que tem propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e efeito calmante. São usadas em forma de cataplasma ou em cremes para curar feridas e picadas de inseto. O Extrato Glicólico ou óleo pode ser incorporado em cosméticos como shampoos, cremes, sabonetes, loções e óvulos. Na pele, a calêndula é usada como hidratante e nutritiva por ser ricas em flavonoides e carotenoides, além de proteínas e vitamina C.  O banho local é usado para tratar hemorroidas. Nos cabelos, é indicada para a manutenção da saúde dos fios e da coloração loura, dada por seus pigmentos também usados no tingimento de tecidos e fios naturais. As pétalas de flores e folhas desta planta são comestíveis. Um corante amarelo é produzido a partir de pétalas e pode ser usado como um substituto do açafrão. As pétalas são adicionadas em sopas, arroz, cremes, sobremesas lácteas, omeletes e biscoitos para aromatizar e colorir. Também são adicionadas em saladas como enfeite. REZA A LENDA Lindas referencias são relacionadas com a Calêndula Popularmente é conhecida como a Erva do Perdão, é citada como ótima para pessoas rancorosas, que têm dificuldade de perdoar, que estão sempre acumulando mágoas, que se acham injustiçadas ou tratadas com pouco caso por todos; para quem tem constante mau humor, e vê a vida de forma linear, sem criatividade para sair dos problemas, também para quem quer esquecer traumas ou lembranças infantis que incomodam cuja raiva explosiva que age como um corrosivo, provoca lesões no corpo físico, etérico, mental e emocional. Resgata o amor da luz solar – arquétipo paterno – reencaminhando a energia destrutiva para retecer e recriar o que o indivíduo destrói. Os antigos egípcios acreditavam que possuía propriedades de rejuvenescimento. Os hindus utilizavam-na para decorar altares. Uma das lendas que a envolvem diz que a menina que pisar descalça em suas pétalas, começará a entender a linguagem dos pássaros. Seus poderes também são invocados em sonhos premonitórios. Uma guirlanda de calêndulas na porta de entrada da casa espanta qualquer mal. Outra crença popular sobre a calêndula é de que se não abrirem suas flores até 7 horas, pode aguardar chuva. Os feiticeiros espanhóis aconselhavam usar um talismã de calêndula colhida quando o sol estivesse entrando no signo de virgem, embrulhadas junto com um dente de lobo e folhas de louro para proteger de todos os perigos. Na idade média os curandeiros aconselhavam as mulheres noivas, a cozinhar uma poção de calêndula, misturando mel e vinho branco, esfregavam o corpo com esta mistura acreditando que os futuros maridos lhes apareceriam em sonhos. CARACTERÍSTICAS Nome botanico: Calendula officinalis Nomes Populares: Calêndula, Malmequer, Maravilha-do-jardim Classe: EUASTERÍDEAS II Ordem: Asterales como as Gerberas Família: Asteraceae como o Dente de Leão. Subfamília ASTEROIDEAE Tribo CALENDULEAE Gênero Calendula Espécie : C officinalis Ciclo de Vida: Anual ​ Raízes: fasciculadas, ligeiramente amareladas e cilíndricas Caule: anguloso, curto e sólido, ereto ou prostrado, pubescente; Folhas: ligeiramente denteadas, alternas, lanceoladas, com pelos glandulares em ambas as faces; as inferiores são espatuladas, obtusas ou agudas no ápice, com 10-20 cm de comprimento e 1-4 cm de largura; as superiores são oblongas a lanceoladas e mucronadas no ápice, com 4-7 cm de comprimento; brácteas involucrais com 7-15 cm de comprimento, revestidas de longos pelos glandulares; Inflorescências: capítulos no ápice dos caules, de 3-7 cm de diâmetro, com flores de cores heterogêneas, podendo variar do amarelo ao alaranjado; as flores centrais são tubuladas e estéreis, já as periféricas são liguladas e férteis; apresentam frutos secos tipo aquênio, estreitamente oblongos e curvos ​ REFERÊNCIAS http://www.cotianet.com.br/eco/herb/calend.html https://revistas.ufpr.br/academica/article/viewFile/30013/19400 http://findmeacure.com/2006/10/14/calendula/ https://www.greenme.com.br/usos-beneficios/3722-calendula-propriedades-usos https://www.jardineiro.net/plantas/calendula-calendula-officinalis.html https://www.portalsaofrancisco.com.br/bem-estar/calendula http://despertarfeminino.com.br/principal/index.php/2017/02/02/menina-do-dedo-verde-calendula/ http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/fitoterapia/publicacoes/calendula2.pdf BORNHAUSEN L. Rosy. As Ervas do Sitio.7ª edição. São Paulo, BEI comunicação 1998. TESKE Magrid; TRENTINI AnnyMargaly M. Herbarium: Compêndio de Fitoterapia. 3ª Edição. Curitiba: Herbarium 1995. m 1995.

  • Romã

    Punica granatum Origem: Originário da região da Europa e Ásia. Altura: ate 5 metros Tipo: arvoreta Uso: culinário, ornamental, medicinal ​ A importância da romã é milenar, ela aparece nos textos bíblicos e os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo, pois acredita-se que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora. ​ ​ HISTÓRIA ​ Nativa da Pérsia, foi domesticada no Iran ao redor de 2.000 anos antes de Cristo. tendo sido levada para o mediterrâneo, provavelmente, pelos fenícios, onde se tornou popular e seu fruto foi descrito como possuidor de importantes propriedades medicinais. No Mediterrâneo, tornou-se, há muito, uma fruta de algum interesse. ​ Daí foi distribuída para outros países da Ásia às Américas. ​ Nos textos do antigo Egito encontra-se mencionada sob o nome de «schedech-it» uma espécie de limonada que se obtinha da polpa da romã, um pouco ácida e refrescante. No Pentateuco com frequência é relatado como os hebreus, durante a sua peregrinação pelo deserto, dirigidos por Moisés, sentiram falta das romãs e das uvas do Egito. No templo de Salomão a romã foi usada como motivo decorativo.  ​ Já Hipócrates (460-377 A.C) empregava o suco das romãs como estomacal nos enfermos e febricitantes. Também é antigo o uso dietético e terapêutico da romã. ​ 0 cultivo da romã deve ter sido introduzido na Península ibérica pelos árabes, em 711. A cidade de Granada, fundada pelos mouros no século X, tirou o nome precisamente da romã (em espanhol «granada»), que também faz parte do seu brasão de armas. ​ Do inglês, o termo “pomegranate”, deriva do latim, sendo constituído de dois termos: “pomum” que significa maçã e “granatus”, com sementes. ​ Do hebraico, a palavra “rimon” (romã), significa “sino”. Em Roma, a fruta era chamada de “mala granata” ou “mala romana”, que significavam, respectivamente, “fruto de grãos” ou “fruto romano”. Do espanhol, a palavra “granada” significa romã. Chegou ao Brasil com os portugueses. Segundo o sociólogo Carlos Alberto Dória, 48, estudioso da cultura da alimentação, para os povos antigos, como os gregos, os romanos e os persas, havia a concepção de que a romã era a ponte entre a mortalidade e a imortalidade. "O homem apaixonado que comia a romã se tornaria imortal. Já um deus que a consumia se transformaria em um mortal", diz. ​ ​ USO ​ É uma das espécies cultivadas desde os mais antigos tempos e empregadas em usos domésticos. De longa data se conhece a atividade das cascas do caule e da raiz desta planta contra vermes chatos, diarreia crônica e disenteria amebiana. ​ O fruto pode ser consumido ao natural, ou como sucos, geleias ou vinho chamado grenadine. Também pode ser usado como tinturas mães, extratos secos ou pó da planta. ​ A romã é um fruto rico em flavonóides, sendo por isso um excelente antioxidante. É pouco calórico e rica em fósforo, potássio e fibras. Ela é rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, que dão uma cor avermelhada ao suco. É um dos alimentos mais ricos em manganês, e em vitamina B2 (riboflavina). ​ O suco, a polpa e a casca da romã são portadoras de propriedades que podem promover a redução do colesterol, retardam o envelhecimento. ​ Possui propriedades antioxidantes, hipoglicemiante, redutora de colesterol, atividade antivirótica, anti-helmíntica, antifúngica, antibacteriana, preventiva de câncer, reparação de feridas e com atividade estrogênica. ​ É rica em taninos, tendo um papel importante como cicatrizante. O chá das folhas é usado nas irritações dos olhos. Possui atividade microbiana, anti-inflamatória e tem ação antiviral. É indicada para gargarejos em casos de amigdalites bacterianas, faringites virais e inflamação das gengivas. ​ Estudos recentes indicam o uso da casca do fruto para tratamento de inflamações na boca e na garganta, e do líquido envolto nas sementes contra catarata. Externamente na forma de bochechos e gargarejos é usada contra gengivites e faringites e, em banhos contra afecções vaginais e leucorréias. ​ Como a casca contém 30% de tanino, pode ser usada para curtir couro. Tem propriedades terapêuticas e é usada na medicina popular. ​ Sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romãzeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade “Nana” (Mini-romazeira) é a mais apropriada para esta utilização. ​ ​ REZA A LENDA ​ Na mitologia grega a romã aparece relacionada a história de Perséfone que após ser raptada pelo seu tio Hades, o deus do submundo, ela recusou qualquer alimento enquanto esteve no reino dos mortos. Isso porque a lei dos infernos admitia o jejum e quem sucumbisse à fome não retornaria ao mundo dos imortais. Entretanto, ao saber de sua libertação, acaba comendo três sementes de romã, associada nesse caso, ao pecado. Esse fato foi essencial para garantir seu retorno ao inferno e ao amante, por três meses a cada ano, os quais simbolizam a estação do inverno. Na Roma Antiga, jovens recém-casados usavam coroas de ramos de romãzeira. Na Ásia, a romã está associada aos órgãos genitais femininos, e por isso, é o símbolo de desejo e da sexualidade feminina. Na Índia as mulheres tomavam o suco de romã a fim de assegurar a fertilidade e combater a esterilidade. Dizem que cada romã possui 613 sementes e este número seria igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora. CARACTERÍSTICAS Reino: Plantae Filo: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales Familia: Lythraceae Genero: Punica Especie: P. granatum Arbusto ramoso ou arvoreta que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. A romãzeira se adapta desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As folhas são simples, cartáceas, dispostas em grupos de 2 ou 3, de 4 a 8 cm de comprimeto. As flores da romazeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a “Legrellei”, constituídas de corola e um cálice esverdeado, duro e coriáceo. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro. O seu interior é composto de muitas sementes, cobertas por um tegumento espesso, polposo de cor rósea ou avermelhado, de sabor ácido e doce. É esta polpa que envolve as sementes a parte comestível do fruto. esverdeado, duro e coriáceo.  ​ Frutos do tipo baga, globóides, medindo até 12 cm, com numerosas sementes envolvidas por  um arilo róseo, cheio de um líquido adocicado. REFÊRENCIAS https://www.dicionariodesimbolos.com.br/roma/ https://www1.folha.uol.com.br/fsp/agrofolh/fa29129803.htm https://www.jardineiro.net/plantas/romazeira-punica-granatum.html Voltar para o HERBÁRIO

  • Arroz

    Oryza sativa L. Região nativa: Ásia Tipo: Gramínea produtora de grãos (Cereal) Altura: de 0,6m a 2 m Uso: Comestível, comercial, cosmético O Arroz está presente na meditação com os dias da semana, proposto por Rudolf Steiner Dia da semana: Segunda-Feira Planeta: Lua (anjos) Nota: Si Cor: Lilás Metal: Prata Cereal: Arroz Reflexão do dia: A fala. O ARROZ O Arroz, assim como o milho e a aveia, é um cereal. Dentre eles, o Arroz é o cereal do extremo oriente. Necessita de Luz e Calor para seu crescimento e a água, elemento vital, o protege de um endurecimento excessivo. 🍚 HISTÓRIA Originário do extremo oriente, sudoeste asiático, foi cultivado primeiramente na região do vale do Rio Yangtzé na China. Começou a alastrar para o Ocidente no século IV a.C. com os expedicionários macedônios de Alexandre o Grande, que, regressando do Oriente, trouxeram para a Grécia e a Sicília. Mais tarde, a partir do século VIII d.C., os invasores árabes trouxeram essa planta para a Andaluzia e o Sul de Portugal. A expansão europeia fez o arroz atravessar o Oceano Atlântico, com os portugueses que o trouxeram ao Brasil, os espanhóis para a América do Sul e Central e os ingleses, para os Estados Unidos. De planta asiática, na sua origem, o arroz transformou-se, assim, em patrimônio mundial, sendo cultivado em todos os continentes, com exceção da Antártica. ☀️ USO Mais da metade do mundo, hoje, tem no arroz sua base alimentar. Muitas pessoas contam com apenas uma única tigela de arroz, que é ingerido com tanta devoção, que sugere que não é apenas a substância que alimenta o ser humano. O grão de arroz é uma semente de cor clara, que contém de 7 a 8% de proteínas que, ao contrário dos outros cereais, não se localiza apenas na película, mas em todo o grão, permeando o amido oferecendo alto valor nutritivo e fácil digestão. Não tem glúten. Pela profunda ligação da Raiz com a água, através da sua ingestão, os fluidos do organismo são postos em movimento e o excesso de líquidos é eliminado. 🍃 O arroz é uma fonte de substâncias emolientes e protetoras para a pele. Seu grão micronizado produz um pó ultra fino rico em silício orgânico. Excelente absorvedor da oleosidade confere toque sedoso e seco a pele, não obstrui os poros e mantém a pele hidratada, já que retém a umidade. Com propriedades hidratantes, emolientes e reestruturantes que ajudam a melhorar o aspecto da pele, o arroz oferece antioxidantes naturais, ácido ferúlico e ésteres que abrandam o envelhecimento prematuro e danos causados pelo sol. ☀️ Da casca do arroz se produz um óleo com altos índices de compostos antioxidantes e rico em oryzanol e tocoferóis (vitamina E). Tem um alto poder de hidratação, podendo ser usado diretamente na pele, inclusive as oleosas, por ser uma substância facilmente absorvida. Serve como um renovador de células, melhora a elasticidade, aumenta a regeneração natural da pele e minimiza linhas de expressão e rugas e tem poder anti-inflamatório. REZA A LENDA Conta uma lenda que Java Shiva, Deus dos Javaneses, conhecido também em regiões da India, era chamado de Batara Guru. Batara Guru viajava pelo mundo apreciando coisas belas. Um dia resolveu criar o máximo da beleza, criou, então, uma moça linda e batizou-a de Retna Dumila que significava “joia fulgurante”. Mas aconteceu que o próprio Batara Guru se apaixonou perdidamente por Retna Dumila e queria, de qualquer jeito, fazê-la sua esposa. A linda moça, no entanto, sempre o mandava embora. Batara Guru pediu ajuda aos deuses superiores e estes ordenaram a Retna Dumila que se casasse com Batara Guru. Ela finalmente aceitou, mas impôs uma condição: Batara Guru deveria criar um alimento que pudesse se comer diariamente com prazer e sem enjoar. Batara Guru inventou os mais variados tipos de comida, mas após algum tempo todos se tornaram enjoativos. Desesperado, Batar Guru enviou um mensageiro, Kala Kumarang, a terra atrás de tal alimento. Kala Kumarang procurou em todos os cantos da terra e do mar e um dia se encontrou com Dewi Sri, a mulher do Deus Vishnu. Dewi Sri era uma mulher esplendorosa e Kala Kumarang foi tomado por uma indomável paixão. Dewi Sri para escapar das investidas de Kala Kumarang transformou-o em um porco selvagem. Batara Guru esperou em vão por seu mensageiro e acabou ficando impaciente e tentou se aproximar a força de Retna Dumila e ela, que não tolerava tal amor, preferiu a morte. Cheio de culpa, Batara Guru enterrou a amada. Após 14 dias e 14 noites , saíram do túmulo plantas iluminadas e raras que olho algum havia visto. Batara Guru anunciou que nesta planta estava a alma de sua querida. Esta planta recebeu o nome de “padi” – arroz. Batara Guru distribuiu as sementes entre os homens para que eles as plantassem e se alimentassem de seus frutos. Dewi Sri que continuou sendo perseguida pelo porco selvagem, pediu aos deuses que retirassem sua vida, os deuses atenderam seu pedido. Da mesma forma, em seu túmulo, 14 dias e 14 noites após seu sepultamento, apareceram iguais plantas. Shiva ordenou que elas fossem plantadas na beira do rio. A planta do túmulo de Retma Dumila deveria ser plantada em terra seca.. Dewi Sri é honrada como a deusa do arroz na Ásia. DESCRIÇÃO BOTÂNICA CLASSE: Liliopsida (Monocotiledônea) , como os lírios ORDEM: Poales ,como o Cipreste e as Bromélias FAMÍLIA: Gramíneas, como os Capins e o Bambu GÊNERO: Oryza , como O. barthii, O. glaberrima, O. latifolia, O. longistaminata, O.punctata, O. rufipogon CICLO: Anual DESENVOLVIMENTO: Leva de 90 a 260 dias para crescer e produz sementes 30 dias após florescer, com os grãos formando muitos flósculos (pequeninas flores) agrupados no alto de sua haste. PORTE: até 2 metros de altura Raiz: Apresenta uma raiz que se origina no primórdio do embrião (seminal), seguida por uma ou duas raízes seminais secundárias, que persistem apenas por um curto período de tempo após a germinação e são logo substituídas pelas raízes adventícias. Estas são produzidas a partir de nós inferiores dos caules jovens. São fibrosas, possuem muitas ramificações e pelos radiculares. Folha: a folha primária, difere das demais por ser cilíndrica e não apresentar lâmina. A segunda folha e as demais são dispostas de forma alternada no colmo e surgem a partir de gemas situadas nos nós. A partir do colmo principal originam-se de 8 a 14 folhas. A última folha a surgir em cada colmo denomina-se folha-bandeira, geralmente mais curva e mais larga. Caule: é composto por um colmo (caule em que nós e entrenós são bem visíveis) oco principal e um número variável de colmos primários e secundários. Entre outras características, a cor dos nós e entrenós, é importante para caracterizar a variedade do arroz Flores - Inflorescência do tipo panícula (que é um cacho de cachos), de cor verde. Localiza-se sobre o último entrenó do caule, de onde surgem as espiguetas, de 20 a 24 cm, formadas por dois pares de brácteas (folhas modificadas) ou glumas. No par superior contêm no seu interior a flor propriamente dita, composta por um pistilo e seis estames. O pistilo contém um óvulo. Frutos - ovoides simples, geralmente composto de uma única semente. Cada espigueta produz de 70 a 90 grãos. Assim, temos de 1000 a 3000 grãos por cada grão semeado REFERÊNCIAS . BURKHARD, G.K. - Novos Caminos de Alimentação - Ed Antroposofica Vol.2 . LAWS, Bill – 50 Plantas que Mudaram o Rumo da História – Rio de Janeiro - Ed Sextante 2013 Arroz: Benefícios, Origem, propriedades, história, calorias e hidratos de carbono http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/arroz/arvore/CONT000fe75wint02wx5eo07qw4xeclygdut.html em 28/03 de 2017 . http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67/2612-oleo-vegetal-arroz-que-e-para-serve-onde-comprar-puro-uso-hidratacao-corpo-cabelo-pele-massagem-saude-beneficios-propriedades-creme-fazer-sabao-risco-contaminacao-quimica-nociva-parabenos-extracao-descarte.html em 28/03/2017 . https://www.facebook.com/EditoraAntroposofica/posts/639016209442012 Produtos Magna Mater com Arroz

  • Algodoeiro

    Gossypyum herbaceum L / G. hirsutum L. “Sementes de algodão  agora são de vento  as minhas mãos" Nenpuku Sato HISTÓRIA O algodão é conhecido do homem desde tempos muito antigos. Primeiras referências históricas ao algodão estão no Código de Manu, do século VII a.C., considerado a legislação mais antiga da Índia, mas existem registros de que os Incas e outras civilizações antigas já utilizavam o algodão por volta de 4.500 a.C. Escritos antigos apontavam que a principal região de cultura estava localizada na Índia, e que o algodão já era considerado produto de primeira necessidade no Egito, Sudão e toda a Ásia Menor. Acredita-se que a produção de algodão se espalhou do Paquistão para a China, Japão e Coreia. Como mercadoria, foi difundido na Europa levado pelos Árabes, alcançando a Península Ibérica em meados do século X. No entanto, quando no século XVI os Europeus chegaram à América, o algodão já vinha sendo transformado em tecido desde há muito pelas civilizações antigas da América Central. Também no Brasil, diversas tribos indígenas já dominavam seu plantio e colhiam, fiavam, teciam e tingiam peças feitas de suas fibras desde antes da chegada dos portugueses. Além da utilização das fibras na confecção de redes e cobertores, existem registros de que partes da planta eram utilizadas na alimentação e as folhas como medicamento para cura de feridas devido a suas propriedades antiinflamatórias e protetoras. USO Suas folhas podem ser utilizadas para chás medicinais. Das sementes se produz o óleo e outros extratos, como o glicólico e o alcoólico (Tintura mãe), que têm propriedades cosméticas e medicinais. As sementes são largamente utilizadas como estimulantes da produção de leite no período de amamentação. De cor dourada a amarelo avermelhado e sabor suave, o óleo de algodão é rico em vitamina E, F e fonte de Ômegas 3 e 6, além de possuir uma combinação de ácidos graxos saturados e insaturados como o ácido linoleico. Os extratos vegetais extraídos da semente do algodoeiro são ricos em betaína, fitosterol, ácido salicílico (traços), ácidos graxos, amido, tanino e matérias resinosas. Na pele tem ação emoliente, hidratante, antiinflamatória e hidrófila. Previne o ressecamento, a desidratação e a descamação da pele. Combate os radicais livres e previne o envelhecimento precoce. REZA A LENDA Uma das lendas mais conhecidas entre os índios do Nordeste conta que, em épocas bastante remotas, as tribos daquela região brasileira viviam de forma muito primitiva: dormiam em cavernas ou no alto das árvores; alimentavam-se da caça, da pesca e da coleta de frutos e ainda desconheciam totalmente a arte de fiar e tecer. Mas o deus Tupã ficou com pena dessas criaturas, que viviam como os animais da floresta, e uma noite, quando o chefe Sacaibu descansava com a sua tribo junto a um despenhadeiro, o grande deus surgiu diante dele e lhe deu um punhado de sementes, dizendo-lhe para plantá-las ali mesmo, na borda do precipício. Tupã recomendou também a Sacaibu que ficasse naquele lugar com sua gente até que as plantas crescessem e se transformassem em árvores. E eles assim o fizeram; e enquanto esperavam, começaram a construir a primeira aldeia da tribo. Nas horas de descanso, ficavam admirando a densa floresta e os riachos do vale que avistavam do alto do penhasco e imaginavam um jeito de chegar até lá, onde a caça e a pesca deveriam ser abundantes. Com o passar do tempo, as plantinhas tornaram-se arbustos frondosos, cobertos de flores que logo se abriram, mostrando macios tufos brancos. Orientados por Sacaibu, os índios colheram os tufos brancos, desfiaram-nos e teceram seus fios para fazer cordas longas e resistentes com as quais puderam descer até o vale. Quando chegaram lá em baixo, descobriram que naquelas terras viviam uma tribo muito adiantada e bem organizada. Pacíficos e amistosos, os moradores do vale subiram até o alto do penhasco a fim de ensinar à tribo de Sacaibu a cultivar a terra, erguer grandes malocas, domesticar os animais selvagens e fazer belos tecidos. Foi assim que, segundo a lenda, nasceram as primeiras plantações de algodão e o seu aproveitamento econômico, para o bem da humanidade. REFERÊNCIAS \http://estrelasfamintas.blogspot.com.br/2011/04/lenda-do-algodao.html http://www.mapric.com.br/anexos/boletim361_23082007_172903.pdf http://w3.ufsm.br/nppce/disciplinas/algodao.pdf http://www.ufrgs.br/spmb2012/Trabalhos/3430_1342037568_resumo_simposio_plantas_manu_2012.pdf http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/ALGODOEIRO.pdf

  • Eucalípto

    Região Nativa: Principalmente Austrália Tipo: de arbusto baixo a árvore alta Altura: de 10 a 60 metros Uso: comercial, construção civil, cosmético, terapêutico, medicinal “Remamos e remamos sobre a água tão azul Como uma pena flutuávamos ao longo Em uma canoa de eucalipto.” (Canção folclórica tradicional australiana) O eucalipto possui mais que 500 espécies conhecidas, com árvores de pequeno porte até grandes árvores, estando entre as mais altas. Nativo da Tasmânia , Austrália, onde uma das espécies também é chamada de “árvore de resina azul”, já se espalhou para quase todas as regiões tropicais e subtropicais da Terra. Devido a seu crescimento rápido é usado amplamente no reflorestamento e na produção de celulose. Na Austrália são essenciais para a áreas de conservação onde os coalas vivem. HISTÓRIA Mais de 700 espécies de eucalipto cresciam em torno da costa da Austrália quando os primeiros colonizadores chegaram. Durante o primeiro século de colonização, as florestas de Eucalipto foram sistematicamente derrubadas para abrir pastos para o gado e as ovelhas. Mas a bordo do navio inglês do Capitão James Cook estava o colecionador de plantas Joseph Banks que, junto com o botânico sueco Daniel Carlsson Solander desceram na costa, em 1770, para estudar e apreciar a flora local. Banks ficou impressionado com as árvores altas e graciosas, com a casca prateada descamando e suas folhas com aroma peculiar. Mas foi o Horticultor francês Charles Louis L’Héritier de Brutelle (1746 – 1800) quem deu a espécie o nome Eucalyptus obliqua. O nome eucalipto significa “bem coberto”, em referência a como a árvore protege suas flores. Dois séculos depois, as poucas plantas coletadas na Austrália haviam se espalhado por toda área tropical do planeta. Hoje, as florestas de eucaliptos representam 40% de todas as plantações de florestas tropicais do globo. Não há uma data exata da introdução do eucalipto no Brasil. Existem relatos de que os primeiros exemplares foram plantados nas áreas pertencentes ao Jardim Botânico e Museu Nacional do Rio de Janeiro, nos anos de 1825 e 1868; no Município de Amparo, SP, entre 1861 e 1863; e no Rio Grande do Sul, em 1868. Os primeiros estudos científicos no Brasil com o eucalipto foram iniciados em 1904, pelo Eng. Agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, no Horto Florestal de Rio Claro, SP, pertencente à ex-Companhia Paulista de Estradas de Ferro. O crescimento da área reflorestada no País foi marcante a partir da promulgação da Lei de Incentivos Fiscais, ocorrida em 1966. Estima-se que, atualmente, existam no Brasil, aproximadamente 5 milhões de hectares de florestas plantadas de eucalipto. O Eucalipto tem grande importância comercial na economia brasileira. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores, são 5,5 milhões de hectares plantados com este gênero, com uma produtividade média de 39 m³/ha/ano. A produtividade, contudo, depende de diversos fatores, como o local de plantio, os tratos culturais e os insumos disponibilizados. O plantio ostensivo de áreas de eucalipto requerem cuidados pois nenhuma monocultura abriga uma biodiversidade como nas florestas naturais. De forma geral, espécies de eucalipto têm sido preferencialmente utilizadas devido ao seu rápido crescimento, capacidade de adaptação às diversas regiões ecológicas e pelo potencial econômico, tendo em vista a utilização diversificada de sua madeira. Os germoplasmas mais utilizados no momento, em função das características de suas madeiras e importância econômica, são: Eucalyptus grandis,  E. saligna,  E. urophylla, E. dunni, E. benthamii, Corymbia citriodora (ex-Eucalyptus citriodora) híbridos de E. grandis x E. urophylla e outros híbridos interespecíficos. ​ ​ USO Essa planta tem sido utilizada há muito tempo. Auxilia em problemas respiratórios, diabetes, doenças reumáticas e problemas de pele. Também é utilizado para a limpeza da pele e desinfetar e perfumar ambientes. As folhas são destiladas a vapor para extrair o óleo, que é um líquido incolor com um aroma forte, doce e amadeirado. Contém 1,8-cineole, também conhecido como eucaliptol. As folhas também contêm flavonóides e taninos. Os flavonoides são compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias encontrados em vários vegetais que juntos aos taninos podem ajudar reduzir inflamações. As resinas na casca produzem ácidos quinotânicos usados em dentifrícios e xaropes para garganta. O óleo que vem do eucalipto é usado em antissépticos, perfumes em cosméticos, aromatizantes, assim como em preparações dentárias e em solventes industriais. Seu uso em medicina é antigo, e seu óleo essencial, um remédio extremamente eficaz e versátil. Um dos melhores óleos antissépticos e agente antiviral, expectorante e estimulante do sistema respiratório, é sobejamente conhecido pelo seu efeito em resfriados e catarro, sendo indicado para asma, bronquites, resfriados, tosse, febre, gripes, má circulação, diabetes, sinusites, doenças infecciosas e urinárias, herpes labial, reumatismo e dores musculares, parasitas intestinais e até em mordidas de cobras. Balsâmico, equilibra as energias, e é frequentemente usado em saunas para purificar o ar. As duas espécies de Eucalipto mais comumente usadas para extração de óleo essencial são o Eucalipto globulus e o Eucalipto citriodora. O óleo essencial de Eucalipto globulus agrega em sua composição alto teor de cineol, constituinte que lhe confere fortes atuações expectorantes e o aroma característico do eucalipto, sendo comumente empregado em saunas para purificar o ar. O óleo essencial de Eucaliptus citriodora distingue-se por possuir maior teor de citronelal em sua composição, que lhe confere o aroma característico deste constituinte. Esta variedade de óleo essencial de eucalipto não possui a propriedade de expectoração, mas tem uma boa ação repelente, sendo muito eficaz para repelir mosquitos e pernilongos. CURIOSIDADE O coala, animal nativo das florestas australianas, depende do eucalipto para sobreviver. Ele consome ate 1kg de suas folhas a cada noite e, em função do baixo teor de nutrientes, demanda 20 h de sono diário, CARACTERÍSTICAS Nome: Eucalipto Classe: Magnoliopsida como a Melancia. Ordem: Myrtales como a Romã Familia: Myrtaceae como a Pitanga Genero: Mirtaceas/ Corymbia/ Angophora Da família das Mirtáceas, árvore perene de grandes folhas, que pode atingir até 60 metros de altura. As folhas se apresentam de dois tipos, sendo que nos ramos jovens são opostas, ovaladas e pontudas e nos ramos mais velhos são falciformes, com duas faces diferentes. As flores nascem na base do pecíolo. O fruto é uma cápsula angulosa, acompanhado de cálice persistente e contém várias sementes, algumas férteis e outras estéreis. Reproduz-se por sementes, de preferência em regiões de clima temperado quente, adaptando-se bem a diversos tipos de solos, ricos em sais minerais. As folhas de uma planta devem ser coletadas na época das estações mais frias. REFERÊNCIAS https://www.portalsaofrancisco.com.br/bem-estar/eucalipto https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/eucalipto/Abertura.html https://www.ibflorestas.org.br/os-mitos-e-verdades-do-eucalipto https://www.emporiolaszlo.com.br/ https://www.ecycle.com.br/7421-eucalipto http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v11n2/a05v11n2.pdf

  • Trigo

    Triticum sp ​ Região nativa Sudoeste da Ásia Altura até 1,5 metros  Uso Cosmético, culinário, comercial, medicinal Triticum em latim, trigo em português, é um cereal (como o arroz e o trigo) que sempre fez parte da alimentação das civilizações desde a Antiguidade.  “”Os Cereais (Ceres = Demetria, deusa grega, das plantas que brotam e do amor maternal), formam  grupo que merece um olhar especial, pois são seres que se concentram em formar-se como alimento para os animais e para o homem!  As Gramíneas expressam sua força horizontal pelos prados por onde de espalham formando verdadeiros tapetes verdes que se tornam dourados quando maduros enquanto suas raízes permeiam a terra (suas raízes podem chegar a 2 km!) Também expressam seu impulso vertical através das hastes com alto teor de silício, como raios de luz condensados. Diferente das outras gramíneas, que tem suas sementes dispersas ao vento, nos cereais, elas se mantêm reunidas, tal qual uma coroa Real. Com a maturação das sementes, que é portadora de toda a luz condensada, sua ligação com a terra se afrouxa pela a atrofia das raízes, estando os grãos, prontos para serem colhidos. Perfeita síntese de carboidratos, através da transformação do açucar em amido, o grão  apresenta três elementos principais: O germe - Que representa o verdadeiro fruto, a semente, portador de proteína e gordura A parte farinácea - Onde se encontram os carboidratos, expressão da força de assimilação das folhas e principal elemento de nossa alimentação A película - Trazendo as forças da raiz, através de sete invólucros ricos em minerais, vitaminas e proteínas” (...) Cereal e Homem - uma comunidade" - Werner Kollath HISTÓRIA O trigo é originário da antiga Mesopotâmia, mais especificamente na região da Síria, Jordânia, Turquia e Iraque, segundo os artigos de arqueologia. Nesta época, o homem ainda era nômade e os cereais eram encontrados espontâneios na natureza. O homem cultiva o trigo (Triticum vulgare), há pelo menos 6.000 anos e para tirar a farinha triturava os grãos entre pedras rústicas. Durante as escavações arqueológicas, foram encontrados grãos de trigo nos jazigos de múmias do Egito, nas ruínas das habitações lacustres da Suíça e nos tijolos da pirâmide de Dashur, cuja construção data de mais de três mil anos antes de Cristo. Ainda segundo relatos da Bíblia dos cristãos, filósofos que viveram em 300 a.C. já escreviam sobre tipos de trigo no Egito. O trigo era plantado na China muito tempo antes do nascimento de Cristo. Os cientistas acham que o trigo foi cultivado pela primeira vez, entre os rios Tigre e Eufrates, na antiga Mesopotânea (atual Iraque). Em 1948, o cientista norte-americano Robert Braindwood descobriu sementes de trigo no Iraque que datam de aproximadamente 6700 a.C. Os dois tipos de trigo encontrados por Braindwood são muito semelhantes, em diversos aspectos, ao trigo cultivado atualmente. Em Roma, o trigo era o cereal nobre, preferido pelos ricos, enquanto os pobres e os escravos tinham que contentar-se com a cevada. Da região mediterrânea, o grão foi levado para o resto da Europa e, na Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia foi gradualmente substittuindo outros cereais usados na alimentação. O uso do pão branco, de massa fermentada, é atribuído, em primeiro lugar, aos egípcios, 20 a 30 séculos antes de Cristo. Com o passar dos tempos, aperfeiçoou-se a técnica de fabricação, controlando-se melhor a fermentação e diversificando formas, tipos e sabores, além da adição de outros ingredientes como ovos, leite, cereais diversos, dentre outros. O trigo é cultivado em todo mundo, sendo o segundo maior plantio entre os cereais e uma das principais bases da alimentação de humanos e animais. O trigo deve ter sido uma das primeiras culturas tentadas pelos portugueses no Brasil. A história do trigo no Brasil teve início em 1534, quando as naus de Martim Afonso de Sousa trouxeram as primeiras sementes para serem lançadas às terras da Capitania de São Vicente, de onde foi difundida por todas as capitanias, invadindo até a Ilha de Marajó, cujas plantações se tornaram, mais tarde, famosas. Os trigais brasileiros se anteciparam aos norte-americanos, argentinos e uruguaios, pois o Brasil foi o primeiro país americano a exportar trigo, graças a lavouras em São Paulo, Rio Grande do Sul e outras regiões, antes do aparecimento de uma praga, a ferrugem. Entre 1840 e 1850, embora a ferrugem já estivesse arruinando os trigais brasileiros, existiam ainda culturas no município pernambucano de Bonito, a 480 m de altitude; em Viçosa, Alagoas; na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, entre outros. Eram culturas pioneiras que mostravam a possibilidade do Brasil produzir trigo não só nas regiões Sul e Leste, bem como no Nordeste e no Centro-Oeste, desde que se corrigisse a latitude com a altitude. Mas, por volta do primeiro quarto do século passado, e devido à ferrugem que se abateu sobre os trigais brasileiros, começou a decadência de nossa triticultura na sua primeira fase. Os imigrantes europeus sempre contribuíram para a difusão da cultura do trigo. Porém não havia a preocupação em introduzir variedades resistentes às diversas ferrugens e capazes de se aclimatarem no Brasil. Assim, aos anos de êxito seguiram-se os de fracasso. Em 1924, foi contratado o geneticista sueco Iwar Beckman, que realizou as primeiras hibridações de trigo no Brasil, destacando-se a que ficou conhecida como “Fronteira”, resistente à ferrugem amarela, que dizimou os trigais do Rio Grande do Sul, sendo de melhor rendimento que outras variedades então disponíveis. Cruzando “Fronteira” com “Mentana”, este trazido por Gayer da Itália, Beckman obteve o trigo “Frontana”, que entra para a história como o primeiro resultado espetacular da pesquisa no Brasil. Deflagrada a Revolução de 1930 no País, uma das primeiras preocupações do Governo recém-instalado foi conceder incentivos financeiros à produção de trigo, visando ao aumento da produtividade. Porém o esforço governamental só veio a encontrar ressonância após a 2a. Guerra Mundial, com a adoção da política de substituição de importações. Até 1990 não havia qualquer classificação das variedades recomendadas no Brasil, quanto à aptidão de suas farinhas para a panificação. O projeto de Mapeamento dos Trigos Brasileiros, patrocinado, no primeiro ano, pelos Grupos Santista e J.Macêdo e, nos seguintes pela própria ABITRIGO, possibilitou estabelecer esta classificação. A espetacular melhoria na competitividade do trigo nacional não esgotou o problema de qualidade, ainda há um longo caminho a ser trilhado no esforço de elevação da qualidade dos trigos brasileiros. CURIOSIDADE No dia 10 de novembro se comemora o Dia do Trigo. Os trigos primitivos tinham espigas muito frágeis, que quebravam com facilidade quando maduros. As sementes eram aderidas às pontas florais. Foram necessários muitos anos de seleção natural e artificial para chegar aos tipos de trigo agora conhecidos. REZA A LENDA A origem do precioso grão mistura-se com as lendas de quase todas as religiões: os egípcios atribuíam o seu aparecimento à deusa Isis; os fenícios a Dagon; os hindus a Brama; os árabes a São Miguel; os cristãos a Deus. “Num dia de outono, triste e frio, saiu um homem a semear. Levando no braço esquerdo o saco de grãos, caminhava lentamente. A cada passo lançava um dos grãos — belo trigo, sadio e redondo — e os grãos caíam, rolavam e se escondiam na terra negra e arejada. Aconteceu que um grão de trigo se achou de repente sozinho, entre dois torrões de terra preta e úmida. E o grãozinho ficou muito, muito triste. Tudo estava escuro e úmido, e a escuridão e a umidade aumentavam cada vez mais, pois o nevoeiro se transformara numa chuvinha enfadonha, ao aproximar-se a noite. Dava à gente vontade de se entregar ao desespero. E foi o que fez o grãozinho de trigo. Começou a esquadrinhar a memória, procurando lembrar-se dos bons tempos que haviam ficado para trás. Pensou nos dias em que ele se elevava numa esbelta espiga, acariciado pelo sol, embalado ao vento, sentindo-se tão bem como uma criança nos braços da mãe. Todo o enorme trigal verde-acinzentado estava cheio de altivas espigas, e lá em cima, no céu azul, resplandecia o sol, e as cotovias cantavam desde o romper do dia até o anoitecer. E quando o sol se punha, não ficava tudo frio e úmido como agora, mas um suave orvalho descia, como uma onda refrescante, sobre o grão aquecido pelo sol. E uma grande lua, toda de ouro, brilhava docemente sobre as plantações que amadureciam. Era o bom tempo! Mas chegara o dia terrível em que a foice sibilou pelos campos, e com um som roufenho abriu caminho através das espigas. Depois dela vieram os segadores com seus ancinhos, e as espigas foram amarradas em feixes e amontoadas nas carroças. O trigal se assemelhava agora a um campo de batalha, do qual continuamente as ambulâncias retiravam os mortos e feridos. E chegara ainda o dia mais terrível em que, para a debulha, o mangual dançou sobre o grão dourado, estendido na eira, batendo-o sem piedade, com o furor de um soldado que luta às cegas. Dispersaram-se as espigas — estas pequenas famílias de grãos reunidos desde a mais tenra infância — e os grãos isolados voaram cada um para o seu lado. No saco de grãos, em todo caso, ainda se encontravam em sociedade. Mas agora era o abandono completo, a triste solidão, a destruição certa. No dia seguinte a grade passou sobre o campo, e nosso grão de trigo se viu em trevas ainda mais espessas, com terra por cima dele, terra por baixo, terra por todos os lados. E a umidade continuou. O grãozinho se sentiu bem doente. Compreendeu que qualquer coisa se quebrava e fermentava dentro dele. Por toda parte a água o encharcava, e não havia um só cantinho seco em suas entranhas. Parecia estar à morte. Enviou então um último pensamento, uma última saudade cheia de melancolia, ao tempo ensolarado de sua vida, e murmurou esta queixa: — Oh! Por que fui eu criado, se devia terminar de maneira tão horrível? Teria sido muito melhor para mim se jamais tivesse conhecido a luz do sol. Então, a este pobre ser abandonado fez-se ouvir uma voz, uma voz que parecia vir do interior da terra: — Não tenhas medo, não perecerás. Abandona-te com confiança e de bom grado, e eu te prometo uma vida melhor. Morre, pois é esta a minha vontade, e tu viverás. — Quem sois vós que me falais? — perguntou o grão de trigo, enquanto o invadia um grande sentimento de respeito, pois a voz parecia falar a toda a terra, e mesmo ao universo inteiro. — Eu sou aquele que te criou, e que agora te quer criar de novo. Então o pobre grão de trigo, que morria, abandonou-se à vontade de seu Criador, e não mais se preocupou consigo. Numa manhã de primavera, um rebentozinho verde enfiou a cabeça para fora da terra úmida. O sol brilhava. Da terra aquecida se desprendia um calor gostoso. E lá em cima, no ar azulado, cantava um bando incalculável de cotovias. O grão de trigo — pois quem mais poderia ser aquele rebento verde? — olhou ao derredor, com grande alvoroço. Tinha de fato voltado à vida. Tornava a ver o sol e a ouvir cantar as cotovias. E não estava só, pois em todo o campo via outros brotinhos verdes, um exército inteiro, e neles reconheceu seus irmãos e suas irmãs. Então a jovem planta se sentiu tão cheia de alegria de viver, que lhe pareceu um dever de gratidão elevar-se até o céu e acariciá-lo com suas folhas. E era como se a mesma alegria reconhecida tivesse dado asas às cotovias que se elevavam nos ares. Seu canto se tornava mais claro e mais puro, à medida que subiam. E uma voz, que desta vez não vinha de dentro da terra, mas do alto, disse: — Se o grão de trigo não morrer depois de lançado à terra, nada produzirá. Mas se morrer, produzirá muito fruto. (G. Delcuve SJ e A. de Marneffe SJ, "Testemunhas de Cristo" - Companhia Editora Nacional, SP, 1951) USO O trigo é um cereal da família das gramíneas (ver), do gênero Triticum, que compreende cerca de 24 espécies, das quais as mais extensivamente cultivadas são T. aestivum e T. durum. É o cereal mais importante na alimentação humana, nas regiões de clima temperado. O trigo é útil ao homem através de seus derivados imediatos farinhas (branca e integral) e triguilho. Com as farinhas prepara-se diversos tipos de pão, macarrão, talharim, capeletes e ravioles, carne de trigo (glúten), café de trigo, canjicas, bolos, esfilhas, massas (para tortas, empadas, pastéis), panquecas, pizzas e outras. Com o triguilho prepara-se quibes, torta de quibe, tabule, outros. As mudanças na composição do trigo são muitas devido às diferenças entre as condições de solo e de clima das diversas regiões onde o grão é plantado, sendo difícil manter o padrão da farinha de um ano para o outro. Para a fabricação de pão e de outros produtos fermentados, a farinha de trigo deve possuir consistência dura, já que se faz necessário o uso de uma farinha mais forte. O grão de trigo é dividido em três partes: a casca (pericarpo), que constitui de 14% a 18% do peso do grão; a semente (endosperma) que contém cerca de 80% a 83% e é a parte utilizada para produção da farinha de trigo; e o gérmen, que é o embrião de uma nova planta constituindo cerca de 2,5% a 3% do grão de trigo. Durante a moagem do grão para se obter a farinha de trigo, o gérmen é retirado devido ao teor de gordura que tornaria a farinha rançosa. Porém, esse resíduo não é desperdiçado. O gérmen é a parte mais rica em nutrientes, e por se deteriorar rapidamente após ser destacado do grão, a melhor maneira de aproveitar esses nutrientes é por meio da produção do óleo de gérmen de trigo. O óleo obtido contém grandes quantidades de vitamina E, K, potássio, sais minerais e gorduras insaturadas. Eles atuam como antioxidantes e, por esta razão, o óleo de gérmen de trigo é muito empregado na indústria cosmética em fórmulas de xampus, cremes hidratantes, condicionadores de cabelos, para fazer sabão e sabonetes e para outros usos. O óleo de gérmem de trigo ajuda a melhorar significativamente a aparência da pele, revertendo danos causados por queimaduras ou pelo sol e servindo como um ótimo protetor solar natural para o corpo. Também evitam erupções e acnes e melhoram o aspecto visual da pele. E auxiliam no tratamento de psoríase, eczema e dermatite, tanto em adultos quanto em crianças, diminuindo as cicatrizes. As propriedades do óleo de gérmen de trigo também podem ser aplicadas nos cabelos. O óleo ajuda a melhorar a aparência dos cabelos secos, elimina o frizz e fecha as cutículas de cabelos danificados. Mas a ação não para por aqui, o óleo de gérmen de trigo ajuda no crescimento capilar e previne quedas do mesmo. O trigo, assim como o malte, a cevada, a aveia e o centeio, possui o glúten em sua composição. Desta forma, não deve ser consumido por portadores da doença celíaca, já que a mesma traz como consequência ao organismo (caso consumido estes alimentos), uma atrofia nas mucosas do intestino delgado, prejudicando o organismo e a absorção de diversos nutrientes. CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida como a Banana Ordem: Poales como o abacaxi Familia: Poaceae como a Aveia Genero Triticum L. O pé de trigo é verde-brilhante e pode crescer até 1,5 m de altura. A planta tem duas formações de raízes: as primárias ou temporárias, que são as primeiras a nascer e geralmente não apresentam muitas ramificações; e as permanentes, que surgem depois, nos primeiros nós dos colmos, ramificando-se e aprofundando-se muito no solo. Os colmos são, em geral, eretos e formados de nós e entrenós. As folhas são alternadas, longas e delgadas. As flores, em inflorescência do tipo espiga, surgem na extremidade do colmo e ficam presas a um eixo principal chamado raque. Cada espiga tem, em média, cinco flores e é protegida por invólucros que, em algumas variedades de trigo, formam prolongamentos na forma de barba (praganas). A fecundação ocorre quando o pólen de uma flor, transportado pelo vento, é depositado nos pistilos. Após a fecundação, os ovários do trigo dilatam-se e surgem os grãos. Uma planta saudável produz em média 15 grãos de trigo. O Grão de Trigo mede de 3 a 6 mm de comprimento. Divide-se em três partes principais: o germe, o pericarpo e o endosperma. O germe é a parte de onde nascerá a nova planta, sendo formado de proteínas, vitaminas e gordura constituindo cerca de 2,5% a 3% do grão de trigo, . O pericarpo que constitui de 14% a 18% do peso, é composto de várias camadas que protegem a semente e é usado principalmente na fabricação de alimentos para animais. O endosperma de 80% a 83%  e é formado sobretudo de amido e é a parte de onde se retira a farinha. O endosperma contém uma proteína denominada glúten, que tem a propriedade de dilatar-se em contato com o fermento, possibilitando o crescimento do pão. . REFERÊNCIAS https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/trigo https://mapric.com.br/pdf/Boletim803_15082016-16h36.pdf https://www.ecycle.com.br/2641-oleo-de-germen-de-trigo https://naturdata.com/especies-portugal/taxon/1@2-plantae:magnoliophyta:liliopsida:poales:poaceae/

  • Cravo

    CRAVO Syzygium aromaticum ​ ​ Região Nativa: Indonésia Tipo: Arbóreo Altura: 12 a 15 metros Uso: Culinário, comercial, terapêutico e medicinal ​ ​ O cravo-da-índia (Syzygiumaromaticum) é uma árvore tropical sempre-verde, ou seja, que mantém as folhas o ano inteiro. Os botões de suas flores, quando secos, são usados como especiaria, para fins medicinais e em cosméticos. ​ HISTÓRIA O Cravo-da-índia era uma das especiarias mais cobiçadas que vinham do Oriente em caravanas de camelos, cruzando desertos. É a flor da árvore conhecida como craveiro, originária das Ilhas Molucas, na Indonésia, onde cresce de forma espontânea. sua utilização como condimento na culinária é feita a mais de dois mil anos. No ocidente é registrado seu uso desde a época dos romanos. Da China é que veio a primeira indicação do uso do cravo-da-índia como condimento, remédio e elemento básico para elaboração de perfumes especiais e incensos aromáticos. Na China, era então conhecida por "tinghiang" e na dinastia Han (206 a.C. - 220 d.C.) seus frutos foram levados para a corte do imperador por enviados da Ilha de Java. Conta-se que os próprios javaneses mantinham um pequeno fruto na boca para melhorar o hálito, antes de ir falar pessoalmente com o imperador. Durante a Idade Média, os cravos eram utilizados na Europa para preservar, temperar e decorar alimentos. Durante muito tempo, o cravo foi considerado raro e tinha grande valor no mercado. Os responsáveis por seu descobrimento e origem, além do valor no comércio foram os portugueses na época das embarcações. No século XVI, um quilo de cravo-da-Índia tinha o mesmo valor de sete gramas de ouro. No início do século XVII, os holandeses, que então dominavam a Indonésia, eliminaram o cravo de todas as ilhas, exceto as ilhas de Amboina e Ternate, no arquipélago das Molucas. Seu objetivo era criar escassez e manter os preços elevados — assim como outras especiarias, o cravo era muito valioso naquela época; quanto menos cravo houvesse, mais os holandeses poderiam cobrar por ele. Porém, na segunda metade do século XVIII, os franceses levaram o cravo das Índias Orientais para ser plantado em outras partes do mundo, acabando com o monopólio holandês. A primeira pessoa a fazer uma descrição completa do cravo-da-índia foi um botânico alemão chamado Everard Rumphius que dizia: "é a mais bela, a mais elegante e a mais preciosa de todas as árvores". Na culinária da Idade Média, o cravo-da-índia era usado como aromatizante para conservas e como adorno para pratos selecionados. Na época do reinado de Ricardo II, era ingrediente do Hippocras, um vinho quente tomado costumeiramente pelos nobres. Hoje em dia, a especiaria é cultivada em diversas regiões do mundo como as ilhas de Madagascar e Granada. A ilha de Zanzibar, que faz parte da Tanzânia, é o maior produtor mundial de cravo. Aqui no Brasil, é cultivado na Bahia. Conhecidos como “girofleiros” as árvores chegam até 15 metros de altura e são consideradas adultas antes dos 20 anos. Suas folhas são pequenas, e as flores começam a crescer quando a árvore completa cinco anos. Elas podem dar frutos por mais de meio século. Uma árvore pode produzir até 34 quilos de cravo por ano. Os botões são colhidos à mão no final do verão e no inverno e depois são secados ao sol. REZA A LENDA Uma senhora árvore muito respeitada pela população das Ilhas Molucas que não acende, perto dela, nem fogueiras, nem tochas, nem velas, evitam o barulho à noite que pode perturbá-la. Na verdade, esta árvore é tratada com o mesmo respeito e cuidado devido à uma mulher grávida. Uma mãe. Os homens, quando passam por ela, a cumprimentam tirando o chapéu da cabeça. Todas essas precauções acontecem, principalmente na época de floração do craveiro. Dizem os locais que é para que a árvore não se assuste com ruídos, fogo ou outros e deixe cair suas flores perdendo-se no solo, e assim, perdendo-se também uma farta colheita que, em tempos imemoriais, lhes trouxe riqueza. USO O nome científico antigo do cravo-da-índia, Eugenia caryophyllata Thunb., deriva da palavra grega "karyophyllon" que significa "folha-noz". Encontrado na forma inteira, moído, em pó e no formato de óleo essencial, o cravo é muito versátil, podendo ser usado como tempero, ingrediente de bolos e biscoitos; bebidas, em cosméticos e como remédio. Além do seu sabor doce e aromático, o cravo-da-índia e o óleo essencial feito a partir dele são conhecidos pelos seus benefícios medicinais, com efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, antifúngicos, bactericidas, afrodisíaco, entre outros. Como alimento, o cravo-da-índia fornece fibras, vitaminas e minerais. Além disso é rico em antioxidantes que reduzem o estresse, podendo diminuir o risco de desenvolvimento de doenças crônicas. No Brasil, o craveiro da Índia é cultivado no sul do estado da Bahia, sombreando cacaueiros e, alguns estudos já existem para o aproveitamento das folhas que caem quando da colheita dos botões florais, para a extração de eugenol, o principal óleo essencial desta planta. Na produção de cravo-da-índia a folha é um resíduo que até agora não tinha nenhum uso, porém, sua riqueza em óleos essenciais a torna interessante para a indústria farmacêutica nas áreas de cosméticas e produtos odontológicos. Um estudo feito em tubo de ensaio descobriu que o eugenol impede o dano oxidativo causado pelos radicais livres, de forma  cinco vezes mais efetiva do que a vitamina E, outro potente antioxidante. Outro estudo realizado com animais mostrou que o eugenol ajudou a reverter os sinais de cirrose hepática ou cicatrizes no fígado. Apesar disso, sua utilização requer extremo cuidado por pessoas que tenham afecções hepáticas. O eugenol é um anestésico seguro e efetivo, que não irrita a mucosa e é facilmente decomposto no meio ambiente.O gel feito a partir de botões do cravo possui atividade anestésica semelhante à benzocaína, sendo uma alternativa a este anestésico em odontologia. Por via oral, diminuiu significativamente o edema, de modo comparável ao de outros anti-inflamatórios. Além do eugenol, o cravo-da-índia contém vitamina C que também tem ação antioxidante e ajuda a neutralizar os radicais livres. Incluir cravo na dieta, juntamente com outros alimentos ricos em antioxidantes pode ajudar a melhorar a saúde como um todo. Os compostos encontrados no cravo podem ajudar a manter o açúcar no sangue sob controle. Descobriu-se que o cravo aumenta a captação de açúcar do sangue para as células, aumentando a secreção de insulina e melhorando a função das células que a produzem. O cravo-da-índia também tem propriedades antimicrobianas, o que significa que ele pode ajudar a impedir o crescimento de microrganismos como bactérias. Os óleos essenciais penetram nos tecidos mais rapidamente do que a água, o que aumenta seu potencial de ação. Análises mostraram que o óleo essencial de cravo tem ação contra fungos isolados de micoses como Candida albicans, Trichophyton mentagrophytes, Saccharomyces cerevisiae e Aspergillus niger. Ele pode ser usado topicamente para curar infecções fúngicas como otite externa e em inaladores ou vaporizadores para doenças como aspergilose, uma grave doença pulmonar  que também pode ocorrer de forma ocasional causada por A. niger. Em vários estudos, o óleo essencial de cravo apresentou atividade contra insetos de várias espécies, incluindo o mosquito da dengue e outras espécies de pernilongo; além de outras pragas como o Sitophilus zeamais (besouro que ataca plantações de milho), o moleque da bananeira, o piolho humano, ácaros que causam a sarna, cupins entre outros. O cravo-da-índia é um condimento versátil que pode ser usado tanto em pratos doces como em pratos salgados. É normalmente empregado no preparo de caldos, ensopados, doces, pudins, bolos, tortas de maçã, pães, vinhos e ponches quentes e licores. O eugenol, presente no óleo essencial, tem ação bactericida, o que o torna útil para preservar e prolongar a validade de compotas e conservas. Em alguns países, costuma-se introduzi-lo juntamente com dentes de alho dentro de pernis e presuntos. Na Europa, é muito usado para condimentar carnes e salames. Já no Brasil, o cravo-da-índia é usado mesmo para pratos doces, hábito adquirido da nossa colonização portuguesa. Usado em loções e vaporizações para limpeza da pele do rosto, em produtos de higiene bucal para fazer assepsia e promover um hálito agradável, em banhos de imersão aromáticos e águas perfumadas. É também eficaz no combate à acne. O óleo pode ser usado para massagear músculos doloridos, para suavizar estrias e é eficaz no tratamento de unhas quebradiças, rachadas ou fracas e de calosidades. Usado na elaboração de pomadas para remoção de verrugas. Ainda na forma de pomadas e cremes, alivia a coceira e o inchaço das picadas de inseto.É também utilizado em xampus e loções capilares que limpam e auxiliam o crescimento dos fios. Cuidados e Contra-indicações: A classificação tóxica do cravo é III , e um teste de toque na pele é exigido. Seu componente tóxico é o eugenol. Se usado puro sobre a pele pode provocar ardência, vermelhidão ou irritação.  O Cravo-da-Índia pode causar irritação em algumas pessoas, evite o cravo como óleo terapêutico se tiver um fígado comprometido. O uso desse óleo é desaconselhável durante toda a gestação (externamente, somente após o primeiro trimestre). e em crianças, salvo sob orientação médica. Evite o uso simultâneo com homeopáticos. O eugenol é tóxico em quantidades elevadas e a ingestão excessiva de cravo pode causar danos no fígado, especialmente em crianças. O óleo essencial não deve ser aplicado diretamente sob a pele a não ser com acompanhamento de um especialista. CARACTERÍSTICAS Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida como a Buxinha Ordem: Myrtales como o Brinco de Princesa Família: Myrtaceae como o Eucalipto Gênero: Syzigium Espécie: S. Aromaticum  O cravo-da-índia é uma planta de porte arbóreo, de ciclo perene e que atinge cerca de 12 a 15 metros de altura. A copa é bem verde, de formato piramidal. As folhas são semelhantes às do louro, ovais, opostas e de coloração verde brilhante, com numerosas glândulas de óleo visíveis contra a luz. As flores são pequenas, branco-amareladas, agrupadas em cachos terminais. O fruto é do tipo baga e de formato alongado, suculentos, vermelhos e comestíveis. Aroma forte e penetrante. REFERÊNCIAS https://escola.britannica.com.br/artigo/cravo-da-%C3%ADndia/574460 https://www.greenme.com.br/usos-beneficios/2839-cravo-da-india-historia-usos-e-beneficios/ http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A20cravoindia.htm https://www.ecycle.com.br/6572-cravo http://qmc.ufsc.br/organica/exp10/eugenol.html

  • Cenoura

    CENOURA Daucus carota L. Nomes Populares: Cenoura, Cenoira, Cenoura-selvagem Origem: Ásia, Europa Altura: 0.6 a 0.9 metros Uso: culinário, cosmético, nutricional ​ A cenoura é uma planta hortense da família dos Umbelíferos, que apresenta raiz comestível. É o legume mais consumido em todo o mundo e muito fácil de cultivar ​ ​ HISTÓRIA ​ Sua origem é um mistério até para os historiadores. Mas, acredita-se que sua origem tenha sido proveniente de países da Ásia Central – Afeganistão, Rússia e Índia, mas já foram encontrados vestígios de sementes de cenoura em habitações pré-históricas na Suíça. É cultivada há mais de dois mil anos, como um alimento importante na Europa e na Ásia. ​ Nos seus primórdios apresentava uma cor púrpura, branca ou amarela. ​ A cenoura laranja que consumimos atualmente foi desenvolvida no século XVII na Holanda. Ainda assim, as outras variedades continuam a existir atualmente. ​ Desde o ano 500 antes de Cristo, quando foram registradas as suas primeiras sementes, a cenoura era cozida em ensopados para curar doentes. ​ Chegou na península ibérica trazida pelos mouros, como os romanos chamavam os povos islâmicos do noroeste da África que dominaram a região onde hoje ficam Espanha e Portugal entre o século VIII e o século XV. Veio a ser conhecida no restante da Europa apenas no século X. ​ É conhecida cientificamente como Daucus carota, um nome que pode ser rastreado até aos romanos antigos do século III. ​ A cenoura herdou seu nome de uma expressão do latim, carota, que teve origem em outra expressão grega: καρωτόνor (karōton) que veio do Proto-Indo-Europeu e significa raiz-chifre. Já no século XIII ela era cultivada em países vizinhos à China, provavelmente na Índia ou Irã, quando de lá, foi levada pra China. Os chineses consideravam os habitantes destes países como bárbaros, em mandarim: 胡(Hú). E como esta planta foi apresentada como um rabanete 萝卜(Luóbo), acabou ficando conhecida na China como 胡萝卜(Húluóbo) – Rabanete Bárbaro. Atualmente a China é a maior produtora de cenoura do mundo, seguida por Rússia e EUA. ​ ​ ​ USO ​ As cenouras podem ser consumidas in natura ou cozidas, raladas ou fatiadas em saladas frescas. ​ Podem ser processadas para a produção de sucos, tortas ou misturadas com iogurte. Também são apreciadas cozidas em ensopados, suflês e outros pratos salgados. A sua melhor característica parece ser o seu elevado teor em caroteno, a provitamina A, ao passo que a vitamina A já formada figura em pequena quantidade. É também abundante o seu teor em fatores do grupo da vitamina B. Só em doses reduzidas é que figura a vitamina C. Quanto a minerais e a oligoelementos, quase sempre na forma dos seus respectivos sais, provou-se a presença de (cálcio, magnésio, potássio, sódio, fósforo, manganês, ferro, cobre e zinco)  magnésio, ferro, cálcio, potássio, fósforo, cobre, manganês, zinco, sódio, salientando-se pela sua quantidade os sais de potássio e de fósforo. Os sais minerais, como Fósforo, Cloro, Potássio, Cálcio e Sódio, auxiliam na regulagem e no bom equilíbrio do organismo, e vitaminas do Complexo B ajudam a regular o sistema nervoso e o aparelho digestivo. Por ser rica em vitamina C ajuda a aumentar nossas defesas do corpo contra infecções. Contem óleos essenciais e pectina (a mesma função da maçã, que fomenta a formação de gelatina). Na medicina popular dão-se cenouras como remédio em suco cru, para casos de cegueira noturna e num grande número de outros transtornos oculares, como também na gravidez e na amamentação, transtornos na pele, má formação das unhas, cabelo opaco, quebradiço ou seco, dificuldade na menstruação, assim como dores no peito, insônia, depressão, catarros crônicos do nariz e dos seios, perda de olfato, defesa insuficiente contra as infecções na mucosa das vias respiratórias (bronquite) e, finalmente, transtornos gastrointestinais e hepáticos, tendência para a formação de cálculos e funcionamento excessivo da tireoide. O suco de cenouras auxilia a regular a secreção de sucos gástricos e ajuda a combater a diarréia e desperta o apetite. ​ As cenouras contêm uma variedade de antioxidantes e poliacetilenos que, juntos, fornecem um escudo protetor ao coração. Estudos têm demonstrado que o consumo de alimentos ricos em carotenoides reduz o risco de doença cardíaca. Além de ser extremamente rico em betacaroteno, as cenouras também contêm alfa-caroteno e luteína. O consumo de cenouras protege seu coração dos danos oxidativos, formação de placa e elevação do colesterol ruim. Como dito anteriormente, as cenouras contêm quantidades abundantes de vitamina A que auxilia o fígado a liberar as toxinas do corpo. Ela reduz a acumulação de bílis e gordura no fígado. A fibra solúvel, por outro lado, limpa o cólon, facilitando a eliminação de resíduos. O betacaroteno, encontrado nas cenouras, é um nutriente muito favorável à pele, é convertido em vitamina A dentro do corpo. Ajuda na reparação dos tecidos da pele e fornece uma proteção contra os raios duros do sol. Os antioxidantes e carotenoides protegem e condicionam a pele aumentando sua imunidade contra o sol e curar as queimaduras solares. Na verdade, o consumo de suco de cenoura no verão atua como um protetor solar natural. No entanto, lembre-se de não consumir cenouras em excesso, pois elas podem transformar temporariamente sua pele em cor laranja. ​ Para uso externo, ativos a base de cenoura trazem grandes benefícios para a pele, sua ação deve-se principalmente à provitamina A, rapidamente absorvida pela pele, causando modificações da calcemia e eusinofilia como fenômenos gerais; localmente determina aumento dos processos oxi-redutores cutâneo, principalmente na captação de radicais livres, além de uma leve acidificação do pH superficial da pele. O óleo de cenoura pode ser extraído por meio do processo de prensagem a frio de sua raiz, o que garante a não degradação de seus compostos. Outros processos, como a extração em solventes e aquecimento, possibilitam também a sua obtenção, porém não garantem a não degradação de diversos nutrientes e vitaminas no processo. O óleo de cenoura é composto por vitaminas, ácidos graxos, antioxidantes e outras substâncias com propriedades benéficas para o organismo. Ele pode ser usado externamente e apresenta efeito antioxidante, anti-idade, anti-inflamatório, hidratante e cicatrizante. CURIOSIDADE Existem mais de 100 variedades diferentes de cenouras. Habitualmente associamos com a cor laranja, mas de fato, existem outras variedades de cenouras com muitas outras colorações, entre o branco, amarelo ou roxo, com a última a ser a cor da variedade origina. Variam também em tamanho, podendo ser tão pequenas quanto 5 cm e tão grandes quanto 90 cm, e variando de 1 a mais de 5 cm de diâmetro. Você sabia que é possível conservar cenouras durante um ano? Basta congelá-las: primeiro, ferva-a durante cinco minutos, em seguida, coloque-a em uma vasilha com gelo e água. Seque e em seguida a insira em um saco plástico sem ar. REZA A LENDA "Chegará o dia em que uma simples cenoura, observada com frescor, desencadeará uma revolução." Paul Cezanne “Se plantarmos uma cenoura a cada dia do ano, ela terá 365 desempenhos distintos. Todo organismo vivo depende de luz, do sol e também da lua. Assim, há épocas e determinadas horas do dia ou da noite melhores para plantar ou para colher” Michel Straub Um dia uma moça queixou-se com sua mãe, sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que, assim que um problema estava resolvido, um outro surgia. Então, sua mãe levou-a até a cozinha. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver. Em uma delas, colocou cenouras, em outra, ovos e, na última, pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ela estaria fazendo. Minutos depois, ela apagou o fogo. Pegou as cenouras, os ovos e o café, colocando-os em recipientes separados. Virou-se para a filha e perguntou: - Querida, o que você está vendo? - Cenouras, ovos e café - ela respondeu. Ela a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Ela, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ela lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao sentir seu aroma delicioso e então perguntou: - O que isto significa, mãe? - Cada um destes - a cenoura, o ovo e o café - enfrentou a mesma adversidade, a água fervendo, mas cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura, outrora crua e rígida, amolecera e se tornara frágil, os ovos, antes frágeis, mesmo com sua casca protegendo o líquido interior, tornaram-se firmes e mais resistentes. Já o pó de café é incomparável: depois que o coloquei na água fervente, ele mudou a própria água. Após profundo silêncio, a mãe prosseguiu: - Qual deles é você? Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é a cenoura, o ovo ou o pó de café? Você é como a cenoura, parecendo firme e forte, mas, com a dor e a adversidade, murcha e se torna frágil, perdendo sua força?  Ou será que você é como o ovo, começando maleável, mas, depois de sofrer alguma pressão da vida, torna-se dura? Sua "casca" até parece a mesma, mas por dentro, você está dura. Será que você é como o pó de café? Você transforma o meio que a aflige, altera o que está trazendo a dor e oferece algo melhor e mais gostoso do que havia antes da adversidade? ​ Elas se abraçaram e choraram de alegria por ter uma à outra... CARACTERÍSTICAS ​ Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida como a Hortencia Ordem: Apiales como a Hera Familia: Apiaceae como a Salsa Genero: Daucus Especie: D. carota ​ Sua raiz é do tipo tuberosa, sem ramificações, podendo ser longa, média ou curta, de formato cilíndrico ou cônico e coloração geralmente alaranjada, mas que pode ser branca, amarela, vermelha e roxa. O caule é pouco perceptível e situa-se no ponto de inserção das folhas, as quais são pubescentes e bastante recortadas, podendo exibir um comprimento de 30 a 50 cm. A inflorescência típica é do tipo umbela, podendo ser terminal ou primária, composta de flores brancas. ​ ​ ​ REFERÊNCIAS ​ http://www.matsusako.com.br/blog-detalhe.php?blogId=46 https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2017/02/beneficios-cenoura_14.html https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/cenoura https://hridiomas.com.br/origem-da-palavra-cenoura/ https://mapric.com.br/pdf/Boletim790_15082016-16h22.pdf https://naturdata.com/especies-portugal/taxon/0@1-plantae:magnoliophyta:magnoliopsida:apiales:araliaceae/ ​ file:///C:/Users/User/Downloads/19491-77954-2-PB.pdf Qualidade nutricional e físico-química em cenoura (Daucus carota l.) in natura e minimamente processada - DOI: 10.12957/demetra.2016.19491 http://www.sab.org.br/portal/images/Artigos/biodinamica/brunofollador/artigo_mais_humus_mais_humanidade.pdf http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,ERT286266-18071,00.html

  • Bergamota

    Origem: Ásia e Austrália. Nome popular: tangerina; bergamota; mexerica Nome científico: Citrus aurantium X reticulata Tipo: Arboreo Altura: ate 5 metros Conhecidas também como bergamota, mexerica e mandarino, as tangerinas pertencem à família botânica das Rutáceas, que compreende mais de 900 espécies diferentes, e ao gênero citrus, como todas as frutas popularmente conhecidas como cítricas. Trata-se de uma planta perene, com quatro ou cinco metros de altura, que vegeta e produz satisfatoriamente em regiões das mais variadas condições ecológicas. A tangerina é, talvez, entre as frutas cítricas uma das mais perfumadas e prazerosas de se comer in natura. ​ HISTÓRIA ​ Sua origem é a mesma dos demais cítricos: bem diferentes das cultivadas hoje em dia, supõe-se que as primeiras espécies silvestres de tangerinas provadas pelo homem foram encontradas em meio ao continente asiático, provavelmente em território chinês. Cultivadas nos pomares da Babilônia e da Palestina, entre outros locais do Oriente Médio, foram daí levadas para a Europa bem antes do desenvolvimento da América, e trazidas para o Brasil pelos portugueses. ​ No Brasil, a primeira referência sobre a tangerina aparece em escritos do padre Manuel Aires de Casal, em 1817. A fruta logo se adaptou ao clima do país, que hoje é o quarto maior produtor mundial de tangerinas– os três primeiros são China, Espanha e Japão No Brasil, as variedades de tangerinas comumente cultivadas e, portanto, mais conhecidas são: a Cravo, a Poncã, a Mexerica- do-rio e a variedade híbrida , Murcote. As tangerinas são frutas cítricas, pertencentes a diversas espécies e variedades, seus híbridos, o que dá uma oferta de diferentes frutos, todos chamados de tangerinas em nosso mercado. Em inglês recebeu o nome de “mandarim” e no Sul é chamada de bergamota. A variedade mais comum e mais antiga que tem lugar importante no mercado é a tangerina Cravo, por ser de ótima qualidade e dar frutos cedo. ​ CURIOSIDADE Tangerina é o feminino de “tangerino”, adjetivo relativo a Tânger, cidade do Marrocos. Usada tradicionalmente na medicina popular italiana, a bergamota tem este nome em virtude da cidade de Bérgamo, na Lombardia, outros dizem que a palavra pode ter origem do turco “Berg armüdi” que significa “pera do príncipe”. Mexerica é uma regressão de mexericar. Os estudiosos atribuem o nome do fruto ao ato de denunciar quem o comeu” explica o verbete do Houaiss. O termo é mais usado nas regiões sudeste e centro oeste do brasil. ​ USO assim como as demais frutas cítricas, as porosas cascas das tangerinas guardam um óleo essencial muito caldoso e de forte aroma, que tem as mesmas propriedades do suco de seus frutos, porem potencializados. Quando a fruta é manipulada, essa essência se des-prende da casca, impregnando, por longo tempo, as mãos que a descascaram com o inconfundível aroma. É impossível disfarçar’. Os frutos podem ser consumidos ao natural, prestando-se também para industrialização, de onde resultam diferentes produtos, como sucos, óleos essenciais, pectina e rações. A tangerina é indicada para pessoas de qualquer idade, devendo ser ingerida com bagaço, para facilitar a formação de resíduos que melhoram o funcionamento dos intestinos. O valor nutritivo varia de acordo com a espécie, mas é sempre fonte apreciável de vitaminas A, B e C, e em menor grau de sais minerais como Cálcio, Potássio, Sódio, Fósforo e Ferro. A vitamina C, junto com o Cálcio e o Fósforo, são essenciais para o desenvolvimento de dentes e ossos e para a vitalidade dos vasos sanguíneos. Por sua enorme quantidade de vitamina C, a tangerina é muito recomendada principalmente para prevenir gripes e resfriados. A vitamina A é indispensável para a saúde da vista, da pele e aumenta a resistência a infecções. As vitaminas do Complexo B estimulam o apetite, o crescimento e fortificam os nervos. O chá de folhas de tangerina age como calmante. Além disso, é útil contra a arteriosclerose, gota, reumatismo e cálculos renais. ​ O óleo essencial é particularmente útil no tratamento das infecções da boca, pele e dos tratos respiratório e urinário, podendo também ser usado para regular o apetite. Revigorante, antidepressivo, anti-séptico, analgésico e anti-espasmódico. A Bergamota é calmante, sedativa (sistema nervoso) e bom para o equilíbrio e o estado de ânimo. Refrescante, desodorizante, digestivo, expectorante, febrífugo, estomáquico, tónico, vermífugo, carminativo,repelente de insetos. ​ Tem ação diurética, calmante e anti-inflamatória, além de ser ótima para quem sofre de prisão de ventre. É bastante indicada em casos de tosse e febre. A nobiletina presente na fruta é uma ótima aliada das dietas, protegendo o organismo contra os efeitos maléficos da ingestão de gorduras e previne o aumento do colesterol ruim (HDL) e triglicérides. A fruta também aumenta a produção de insulina e a glicemia do sangue. Com as folhas se faz um chá que tem efeito tranquilizante e ajuda a combater a arteriosclerose, gota, reumatismo e cálculos renais. A sua casca pode ser utilizada para fazer doces e geleias e também vai trazer muitos benefícios para quem os consumir. CARACTERÍSTICAS Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida como o Azevinho Ordem: Sapindales como a Arruda Familia: Rutaceae como a laranja amarga Genero: Citrus Especie: C. reticulata A planta é vigorosa, de tamanho médio a grande, crescimento ereto, com poucos espinhos, folhagem densa, com folhas médias, lanceoladas e de largura média. Tem grande tendência de produzir alternadamente. Os frutos da tangerineira (C. reticulata Blanco) são de tamanho médio, forma oblata, base com pescoço pequeno e ápice pouco deprimido. A casca é fina, firme e fácil de remover. A superfície é lisa, de cor laranja a vermelha, com nove a 13 segmentos facilmente separáveis e eixo médio e aberto. A polpa é de cor laranja, sucosa e aromática. Possui poucas sementes. A maturação ocorre de meia estação a tardia. ​ ​ ​ REFERÊNCIAS https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/tangerina https://www.todafruta.com.br/tangerina/ https://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/07/1657979-conheca-dez-curiosidades-sobre-a-mexerica.shtml https://www.spdm.org.br/saude/noticias/item/1767-tangerina?-ou-mexerica?-uma-fruta-com-nomes-e-saude-de-sobra https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2016/02/mexerica-nossa-saude.html

  • Linha verão

    Magna Mater traz pra você produtos específicos para o cuidado dos cabelos e da pele ANTES e DEPOIS da exposição ao sol, mar e piscina 🌞 Conheça os produtos da nossa linha VERÃO — Resultado de pesquisas realizadas nos últimos três anos, chegamos a três produtos especiais para que seus cabelos e sua pele se beneficiem ao máximo do clima quente! 🌞 Máscara Capilar Protetora PRÉ-SOL — Você aplica antes da exposição ao sol. Com óleos de Coco e Buriti e manteigas de Cupuaçu e Karité, essa máscara, além de proteger seus cabelos das agressões ambientais, promove uma hidratação profunda aproveitando ainda o aquecimento natural que promove uma melhor penetração dos ativos nos 🌞 Leave-in Reconstrutor PÓS-SOL — Esse você aplica depois da exposição ao sol, assim que sair da água do mar ou piscina e também após lavar e condicionar os cabelos depois do banho. Com óleo de Argan e Silicone Vegetal, tem ação re-construtora e anti-frizz. 🌞 Bálsamo Corporal Refrescante PÓS-SOL — Esse é o nosso orgulho! Um bálsamo corporal ultra fresco, calmante e revigorante, tem Azuleno, extratos de Hibisco e Hamamélis. Refresca a pele, auxilia na reconstrução das células da epiderme, evita o ressecamento e descamação do bronze e é uma verdadeira recompensa pra sua pele! Experimente JÁ! Venha na loja física em BH ou peça pelo WhatsApp (31) 997 950 441

bottom of page
window.addEventListener('load', function() {document.getElementById("SITE_FOOTER").innerHTML+='
Link whatsapp
';});