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Algodoeiro

Atualizado: 10 de jun. de 2024

Gossypyum herbaceum L / G. hirsutum L.

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“Sementes de algodão  agora são de vento  as minhas mãos"

Nenpuku Sato


HISTÓRIA

O algodão é conhecido do homem desde tempos muito antigos. Primeiras referências históricas ao algodão estão no Código de Manu, do século VII a.C., considerado a legislação mais antiga da Índia, mas existem registros de que os Incas e outras civilizações antigas já utilizavam o algodão por volta de 4.500 a.C.

Escritos antigos apontavam que a principal região de cultura estava localizada na Índia, e que o algodão já era considerado produto de primeira necessidade no Egito, Sudão e toda a Ásia Menor. Acredita-se que a produção de algodão se espalhou do Paquistão para a China, Japão e Coreia.

Como mercadoria, foi difundido na Europa levado pelos Árabes, alcançando a Península Ibérica em meados do século X. No entanto, quando no século XVI os Europeus chegaram à América, o algodão já vinha sendo transformado em tecido desde há muito pelas civilizações antigas da América Central.

Também no Brasil, diversas tribos indígenas já dominavam seu plantio e colhiam, fiavam, teciam e tingiam peças feitas de suas fibras desde antes da chegada dos portugueses. Além da utilização das fibras na confecção de redes e cobertores, existem registros de que partes da planta eram utilizadas na alimentação e as folhas como medicamento para cura de feridas devido a suas propriedades antiinflamatórias e protetoras.



USO


Suas folhas podem ser utilizadas para chás medicinais. Das sementes se produz o óleo e outros extratos, como o glicólico e o alcoólico (Tintura mãe), que têm propriedades cosméticas e medicinais. As sementes são largamente utilizadas como estimulantes da produção de leite no período de amamentação.

De cor dourada a amarelo avermelhado e sabor suave, o óleo de algodão é rico em vitamina E, F e fonte de Ômegas 3 e 6, além de possuir uma combinação de ácidos graxos saturados e insaturados como o ácido linoleico.

Os extratos vegetais extraídos da semente do algodoeiro são ricos em betaína, fitosterol, ácido salicílico (traços), ácidos graxos, amido, tanino e matérias resinosas. Na pele tem ação emoliente, hidratante, antiinflamatória e hidrófila. Previne o ressecamento, a desidratação e a descamação da pele. Combate os radicais livres e previne o envelhecimento precoce.



REZA A LENDA


Uma das lendas mais conhecidas entre os índios do Nordeste conta que, em épocas bastante remotas, as tribos daquela região brasileira viviam de forma muito primitiva: dormiam em cavernas ou no alto das árvores; alimentavam-se da caça, da pesca e da coleta de frutos e ainda desconheciam totalmente a arte de fiar e tecer. Mas o deus Tupã ficou com pena dessas criaturas, que viviam como os animais da floresta, e uma noite, quando o chefe Sacaibu descansava com a sua tribo junto a um despenhadeiro, o grande deus surgiu diante dele e lhe deu um punhado de sementes, dizendo-lhe para plantá-las ali mesmo, na borda do precipício. Tupã recomendou também a Sacaibu que ficasse naquele lugar com sua gente até que as plantas crescessem e se transformassem em árvores.

E eles assim o fizeram; e enquanto esperavam, começaram a construir a primeira aldeia da tribo. Nas horas de descanso, ficavam admirando a densa floresta e os riachos do vale que avistavam do alto do penhasco e imaginavam um jeito de chegar até lá, onde a caça e a pesca deveriam ser abundantes. Com o passar do tempo, as plantinhas tornaram-se arbustos frondosos, cobertos de flores que logo se abriram, mostrando macios tufos brancos.

Orientados por Sacaibu, os índios colheram os tufos brancos, desfiaram-nos e teceram seus fios para fazer cordas longas e resistentes com as quais puderam descer até o vale. Quando chegaram lá em baixo, descobriram que naquelas terras viviam uma tribo muito adiantada e bem organizada. Pacíficos e amistosos, os moradores do vale subiram até o alto do penhasco a fim de ensinar à tribo de Sacaibu a cultivar a terra, erguer grandes malocas, domesticar os animais selvagens e fazer belos tecidos. Foi assim que, segundo a lenda, nasceram as primeiras plantações de algodão e o seu aproveitamento econômico, para o bem da humanidade.


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